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    Extintor de incêndio pode voltar a ser item obrigatório em automóveis

     

    O Senado deve analisar em 2018 o projeto que determina a presença do extintor de incêndio nos veículos nacionais e importados à venda no Brasil. O obrigatoriedade do equipamento já havia sido derrubada em setembro de 2015 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que o considerou desnecessário diante da evolução tecnológica da indústria automobilística.

    O equipamento é exigido apenas para caminhões, micro-ônibus, ônibus e veículos que transportam produtos inflamáveis. O autor do projeto de lei (PLC 159/2017), deputado Moses Rodrigues (PPS-CE), alega que o projeto evitará que o Contran aja de “modo imprudente” e protegerá a vida e a integridade física de condutores e passageiros.

    “Não é plausível que o Contran, de um momento para outro, entenda que o extintor de incêndio não é mais considerado item de segurança do veículo e decida tornar facultativo o seu uso, deixando vulneráveis motoristas e passageiros em caso de incêndio”, disse em sua justificativa.

    Polêmica

    A questão deve gerar debates no Senado. O projeto está na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), onde aguarda designação de relator, mas o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) já apresentou requerimento para que o texto também passe pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Além disso, o parlamentar requereu a realização de uma audiência pública sobre o assunto.

    Já o senador David Alcolumbre (DEM-AP) pediu análise pela Comissão de de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). “Não há como deixar de remeter a proposição para a CCT, de forma a contemplar, também, um olhar tecnológico para o objeto da proposição”, justificou o parlamentar.

    Ampla ação

    O PLC 159/2017 altera o Código de Trânsito Brasileiro para incluir o extintor com carga de pó ABC na lista de itens obrigatórios dos veículos. O extintor do tipo ABC tem ação mais ampla no combate ao fogo e pode ser usado em plásticos, borracha, madeira, líquidos inflamáveis e equipamentos como bateria, alternador e em outros componentes elétricos do veículo.

    As informações são da Agência Senado

     

    Fonte: Portal do Trânsito

     

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    Combinação de bebida e volante preocupa no feriado de Carnaval

     

    A festa neste feriado é conhecida pelo consumo de bebida alcoólica.

     

    O Carnaval é reconhecido pela alegria, fantasias, descontração, viagens em família e com amigos e também pelo alto consumo de bebida alcoólica. Por isso, o feriado prolongado sempre é alvo de ações e campanhas das polícias rodoviárias. Os dias que antecedem a data, neste ano comemorada no próximo dia 13, reúnem uma quantidade maior de veículos nas estradas, o que também demanda mais cuidados tanto dos motoristas como das autoridades de trânsito. Em 2017, as principais causas dos acidentes com mortes nas rodovias federais brasileiras durante o feriadão de carnaval foram: falta de atenção, excesso de velocidade e embriaguez ao volante, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

    Conduzir sob o efeito de bebida alcoólica está entre os cinco principais fatores de risco para a mortalidade no trânsito, segundo o Governo Federal. E, apesar de ser enquadrada como um crime de trânsito – com penas de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor -, só em 2015 mais de 40 mil pessoas foram flagradas pela PRF dirigindo embriagadas.

    Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, alerta que a mistura de álcool e direção pode se tornar fatal.

    “O número de acidentes causados por alcoolemia e que resultaram em óbito aumentou nos últimos anos. O trânsito pode e deve ser um lugar seguro. O uso de tecnologia para a fiscalização de trânsito, o policiamento e monitoramento constantes e  as campanhas educativas atuam para isto. Agora, é preciso que os motoristas respeitem as leis e sejam parte ativa no objetivo de salvar vidas”, comenta.

    Em 2017, durante o período de Carnaval, foram registrados 1.696 acidentes e 140 mortes nas rodovias federais brasileiras. Foram realizados 98.920 testes por etilômetro, que resultaram em 2.019 pessoas multadas e 214 presos.

    “É essencial curtir o feriado com consciência e responsabilidade. Misturar álcool e direção nunca deve fazer parte da festa”, conclui Campos.

     

    Fonte: Portal do Trânsito 

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    Infrações mais recorrentes no trânsito demonstram mau comportamento dos motoristas

     

    Crença na impunidade contribui para que desrespeito às leis se perpetue.

     

    Um levantamento realizado no primeiro semestre de 2015 pela Companhia de Engenharia de Tráfico (CET) aponta que o órgão aplicou um total de 2.806.493 de multas em São Paulo. Fisc  Foram elas: dirigir acima da velocidade permitida; burlar o rodízio; circular pela faixa exclusiva de ônibus à direita; trafegar em corredor exclusivo de ônibus; circular em Zona Máxima de Restrições a Caminhões; avançar o sinal vermelho; realizar conversão à direita em local proibido e devidamente sinalizado; parar sob faixas de pedestres; circular em faixas destinadas a outros veículos; e trafegar em zonas de circulação proibida. Infelizmente, essa má conduta não deve ser exclusiva aos motoristas da maior cidade brasileira, se repetindo também nos demais municípios do País. A Perkons ouviu especialistas no assunto na tentativa de entender o comportamento dos condutores brasileiros.

    Na opinião de Celso Mariano, especialista em Educação no Trânsito e Diretor do Portal do Trânsito, a fiscalização precisa ser intensificada no Brasil – com a devida aplicação das penalidades e sem condescendências – na tentativa de transformar esse comportamento “cultural” dos brasileiros, que ainda não acreditam que serão flagrados pelas autoridades competentes.

    “Não há fiscalização suficiente e, por outro lado, muitas das penalidades previstas se esvaem pelo caminho. Somos tão tolerantes que damos descontos para quem não contesta multa e a paga em dia. Há projetos de lei para parcelamento de multas, empresas que reservam recursos para pagar as multas que seus motoristas irão cometer e, o pior, no âmbito judicial o recado que a sociedade recebe é que dificilmente as penas previstas são aplicadas”, afirma Mariano.

    Exemplos cotidianos de desrespeito às leis

    Manusear o celular na hora de dirigir é mais uma infração que tem aumentado na capital paulista, onde são aplicadas 320 por dia apenas por esse motivo. Segundo a Prefeitura de São Paulo, esses condutores somam-se aos 350 motoristas, em média, que também são multados diariamente ao falarem no celular segurando o aparelho com uma das mãos enquanto estão dirigindo. Após as mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em novembro de 2016, mexer ou falar no aparelho são infrações gravíssimas, punidas com sete pontos na carteira e multa no valor de R$293,47, conforme artigo 252.

    Harmut Gunther, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em comportamento do trânsito, explica o risco de utilizar o celular na direção. “Durante uma desatenção de um segundo, o motorista avança 16,7 metros e qualquer fenômeno imprevisto neste intervalo já provoca um sinistro”. Entretanto, o número crescente de motoristas infringindo a lei deixa evidente o desconhecimento desses riscos, ou, a falta de preocupação com eles. E, mais uma vez, a sensação de impunidade e a pouca fiscalização acabam colaborando com atitudes imprudentes como essas.

    Celso Mariano argumenta que educar o motorista para a construção de um trânsito mais seguro é um caminho longo, que vai além de ações convencionais. Para ele, a educação com seus acessórios, como campanhas pontuais, distribuição de panfletos, publicidade e ações efêmeras são ineficientes.

    “Não há verdadeira educação para o trânsito, verdadeira mudança de paradigma, sem educação para a cidadania. Assim, ela precisa acontecer de forma contínua, nas famílias, nas escolas, nas autoescolas, nas empresas, nas organizações da sociedade civil. Segurança no trânsito tem que virar assunto do café, do almoço e do jantar. Não é uma tarefa fácil, mas é preciso enxergar isso de uma vez por todas e promover a educação para o trânsito de maneira global”, argumenta.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Conheça cinco novidades do mundo do transporte

     

    Já pensou em dirigir um veículo com o poder da mente? Ou comprar um carro dobrável? Veja o que a indústria automotiva está planejando.

     

    Nissan Brain-to-Vehicle technology redefines future of driving

     

    Dirigindo com o poder da mente

    A montadora japonesa Nissan vem desenvolvendo uma tecnologia chamada de “Brain-to-Vehicle” (cérebro para veículo) que irá permitir que os automóveis sejam controlados pelo poder da mente dos seus motoristas. A tecnologia funciona com a interpretação dos sinais emitidos pelo cérebro para a condução dos carros por meio da captação da atividade cerebral. A partir daí, sistemas autômatos analisarão as atividades para anteciparem, até mesmo, quais ações os motoristas pretendem tomar. O sistema também poderá prever algumas ações, como virar na próxima rua ou algum desconforto que o motorista esteja sentindo na condução.
    Reinventando a roda
    Um pneu que nunca fura. Essa é a proposta da Nasa, que criou um pneu totalmente à prova de furos. O projeto, que recebeu o nome de Shape Memory Alloy, foi desenvolvido para ser colocado em rovers com destino à exploração de Marte. Montado com correntes entrelaçadas de níquel-titânio e com interior totalmente vazio, o pneu tem capacidade para passar por cima de obstáculos como rochas, sem ser destruído e se moldando à superfície. A nova roda já foi testada em um carro de passeio, e o resultado foi positivo, porém, não se sabe quando a novidade poderá chegar aos veículos aqui na Terra.
    Carro “Transformers”
    Da tela para a vida real. A empresa japonesa Four Link Systems lançou o protótipo do carro elétrico e dobrável Earth-1, que foi inspirado nos robôs do filme “Transformers”. A grande vantagem do veículo é que ele pode reduzir o espaço necessário para uma vaga e facilitar o estacionamento. Com capacidade para duas pessoas, para comprar o “brinquedo”, é necessário desembolsar 70 mil dólares (cerca 228 mil reais). A novidade deve estar apta para rodar nas ruas japonesas a partir de abril de 2018 e já possui 30 encomendas.
    GM mostra carro sem volante e pedais 
    A General Motors apresentou o que a montadora considera ser o primeiro veículo sem volante e pedais. O Cruise AV é completamente autônomo e está aguardando autorização do governo americano para circular a partir de 2019. O veículo já vem realizando testes em São Francisco, na Califórnia, mas em uma versão com volante e pedais, utilizados em casos de emergência. A próxima etapa dos testes não contará com o comando manual. Para circular, o veículo utiliza 16 câmeras que detectam pedestres, ciclistas, sinais de trânsito e espaços livres. O Cruise também possui 21 radares articulados que identificam outros veículos em movimento e uma série de sensores de alta precisão, para detectar objetos em volta do carro.
    Tênis como passagem de metrô 
    Uma promoção da BVG, empresa de transporte público de Berlim, levou dezenas de pessoas a acamparem em frente a duas lojas de departamento para comprar um dos 500 pares de tênis que vale como passagem no transporte da cidade. Ao custo de 180 euros, o tênis é uma parceria com a Adidas e pode ser usado em ônibus, metrôs e bondes da cidade. Mas, para poder usar o serviço, é preciso estar usando o tênis em ambos os pés a fim de evitar a venda de um dos pés e impedir que duas pessoas andem com o mesmo bilhete.

    Carlos Teixeira
    Agência CNT de Notícias

    Fonte: CNT

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    O futuro da documentação obrigatória: CNH-e e CRLV digital

     

     

    Já percebeu como a tecnologia está presente em tudo no nosso dia a dia? Hoje é comum vermos as pessoas conectadas, sempre de olho no smartphone, um aparelho que tem tudo das nossas vidas: fotos, vídeos, contatos, para ficar no básico. E se o celular também fosse a sua carteira de motorista? Ou o documento do seu carro? Pois isso já é fato: a versão online da CNH já é realidade em 12 estados e no Distrito Federal, pessoal!

    A CNH-e, como é chamada, já pode ser feita em alguns Estados do Brasil (clique neste link para conferir). Ela ficará disponível no smartphone do usuário e tem o mesmo valor jurídico que o documento impresso. O prazo obrigatório para adoção em todo o país era até amanhã, dia 1º;de fevereiro, mas foi estendido para 1º de julho.

    As regras específicas sobre como fazer a CNH digital serão definidas de acordo com o DETRAN de cada estado, da mesma forma que acontece em relação ao documento impresso. O único requisito básico é ter a nova Carteira Nacional de Habilitação, emitida desde maio de 2017, que possui um QR Code. Quem ainda não possui essa versão da CNH, pode solicitar a substituição diretamente no DETRAN local ou então esperar pelo vencimento da carteira atual e solicitar a emissão de uma nova, quando poderá utilizar a CNH-e. Ficou curioso para saber como emitir a versão digital da sua carteira de habilitação? Confira abaixo! =)

    – Antes de baixar o aplicativo, o condutor deve ter um número de celular e um e-mail cadastrados na base do Portal de Serviços do DENATRAN. Após a confirmação dos dados cadastrais, por certificado ou por comparecimento ao DETRAN (quando o usuário não possui certificado digital), basta acessar o Portal de Serviços novamente e gerar o código de acesso que será usado no primeiro acesso à aplicação.

    Uma curiosidade é que a versão impressa continuará sendo emitida normalmente, mas o condutor poderá dirigir apenas com a CNH-e. Por isso, vale redobrar a atenção em não deixar o celular descarregado, já que não apresentar o documento, ainda que na forma digital, será considerada infração por conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório.

    Porém, a gente destaca que a CNH-e não será o único documento que passará por mudanças. O CRLV, aquele documento entregue após o licenciamento do veículo, também! A versão digital do CRLV deverá ser implantada pelos órgãos e entidades executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal até o dia 31 de dezembro de 2018, de acordo com uma norma publicada pelo CONTRAN. Vale lembrar que este documento só é expedido após a quitação dos débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito vinculadas ao veículo, bem como o pagamento do Seguro DPVAT.

     

    Fonte: Viver Seguro no Trânsito

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    SOCORRO: ALAGAMENTO! E AGORA, O QUE FAZER?

     

    Verão brasileiro e as pancadas de chuva no final da tarde se tornam rotina justamente no horário da volta para casa, quando o motorista ou motociclista terá de enfrentar a pista molhada, espelhos d’água no asfalto e alagamentos.

    Verificações de segurança para o veículo, como manter em ordem os limpadores de para-brisa e os pneus, já devem ser conhecidas dos condutores. A intenção agora é alertar os motoristas e motociclista em como reagir em casos extremos como o de um alagamento. Nessa hora, redobrar a atenção, ter atitudes prudentes e manter a calma será essencial para evitar acidentes de trânsito.

    O OBSERVATÓRIO reuniu algumas dicas para enfrentar a chuva sem medo e não se envolver em acidente. No Programa Observar, disponível em http://www.onsv.org.br/observar/ também há informações relevantes sobre como o condutor deve se comportar.

    Tem enchente na pista!

    Atenção à profundidade – Se já não dá mais para voltar e pegar outro caminho e evitar o alagamento é preciso ter garantias de que dá para enfrentar a área alagada. O ideal é observar os motoristas à frente. Se o nível da enchente não ultrapassar o meio da roda até é possível passar com os devidos cuidados.

    Nunca mude da primeira marcha – Essa dica é valiosa. Nunca entre com muita velocidade em uma área alagada. Pare o carro antes e, quando for avançar, engate a primeira marcha e mantenha a aceleração. Em uma aceleração constante, a frente do veículo vai formar uma onda na água, fazendo com que fique mais raso perto do motor. Isso ajudará a transpor o alagamento.

    Câmbios automáticos – Consulte o manual do proprietário para saber a recomendação do fabricante. Em linhas gerais, o recomendado é sempre usar a marcha mais pesada do câmbio para transpor o alagamento.

    Jamais deixe o carro morrer – Essa pode ser a chance de a água danificar de vez o motor do carro, causando o maior problema que uma enchente pode ocasionar: o calço hidráulico. Ele acontece quando a água entra pelo escapamento e invade a câmara de combustão. Assim, onde deveria ser comprimido o ar e o combustível pelo pistão, existe água. Isso faz com que o motor trave e deixe de funcionar.

    Seu carro alagou? Jamais o ligue o carro com o motor molhado para saber se está funcionando. Você poderá prejudicar o seu funcionamento para sempre!

    Não divida espaço – Passar pela enchente junto com outros carros é muito arriscado, justamente pela movimentação da água, que já falamos quando demos a dica da marcha. Um carro em mão contrária ou no mesmo sentido, em paralelo, pode criar ondas e jogar água para cima do veículo, fazendo com que a água cause o calço hidráulico. Sempre vá sozinho. Se tiver algum apressadinho, deixe passar e atravesse com segurança.

    Nada de ar-condicionado – O aparelho usa a potencia do motor para refrigerar o ambiente. Se ele estiver desligado, você pode usar o motor única e exclusivamente para ultrapassar o alagamento.

    Saindo da enchente, freie – Depois de passar por uma área alagada, os freios ficam muito molhados. A dica é, quando sair da enchente, antes de seguir, freie de leve. Essa medida tira um pouco da umidade e evita que você fique na mão quando precisar frear mais à frente.

    Em caso de aquaplanagem, o que faço?

    Prepare-se para reagir – Trata-se de um fenômeno que pode ocorrer mesmo em velocidade relativamente baixas (acima de 55 km/h) e que faz com que o veículo não reaja ao se mexer o volante.

    Calma para controlar – Caso o seu veículo deslize no espelho d’água, mantenha a calma. Não gire o volante e tire, aos poucos, o pé do acelerador. Pise, suavemente, nos freios.

    E se derrapar?

    Mantenha a calma – Observe os arredores para encontrar um caminho para seguir, solte o acelerador e vire o volante suavemente na direção que deseja ir. Evite os freios, se possível. Se for preciso frear o veículo, não pise com tudo no freio. Para evitar a derrapagem, freie com antecedência e solte o freio um pouco antes da curva.

    Motos x chuva

    Suave nos comandos – O terror de grande parcela dos motociclistas é o chão molhado. Mas há maneiras de atenuar o evidente desconforto. A baixa aderência implica jamais acionar bruscamente os freios, câmbio, acelerador para evitar quedas.

    Leitura do solo – Faça a ‘leitura’ do solo para tentar entender como a moto se comporta em cada tipo de pavimento molhado. O asfalto novo é quase tão escorregadio quanto paralelepípedo. Saber interpretar o pavimento onde se está rodando evita problemas dolorosos. Asfalto, concreto, calçamento, bloquete, paralelepípedos, pedras. No Brasil há um cardápio enorme de pavimentação e em cada uma delas sua motocicleta reage de modo diferente. Fique de olho no chão para detectar buracos, lombadas, e identificar as reações da moto ao solo em que você está rodando.

    Concreto – O melhor piso na chuva é o concreto, que favorece a aderência. Mas, atenção: pisos molhados não são todos iguais. Chuva que acabou de iniciar é bem mais perigosa que aquele chuvão de horas, que já lavou a estrada, carregando fuligem e sujeiras embora. Todavia, uma chuva muito intensa é ruim, pois cria uma lâmina de água que o pneu não é capaz de romper.

    Alagamentos –  se a água ultrapassa a altura do eixo da roda, não arrisque. Não passe! Se a água estiver acima disso pode haver perda de equilíbrio e uma queda. O motor pode aspirar a água através do filtro de ar e o dano mecânico pode ser grande.

    Sem seguir – não vá atrás de ninguém que esteja passando na enxurrada ou alagamento. Deixe a pessoa seguir, observe o caminho feito para ver se não há nada que prejudique a passagem, espere a água se acalmar e passe.

    Seja decidido – não passe correndo pela enchente, mas seja firme na sua escolha e vá decidido! E assim como acontece com os carros, cuidados com os freios logo que passar pela água. Faça pequenas frenagens para secá-los.

    Parou. E agora? – Se a moto se aprofundou demais na água e apagou, não tente liga-la. Motocicletas também podem sofrer com o calço hidráulico. Se há água na câmara de combustão não ligue o motor, pois pode terminar de estraga-lo de vez. Reboque a motocicleta para um local seguro e procure a ajuda de um mecânico.

     

    Fonte: ONSV

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    Sistema Start/Stop danifica ou reduz a vida útil do motor?

     

    Dúvida ainda é frequente, ainda que o sistema Start/Stop já seja mais comum e esteja presente até em carros populares.

     

     

    O sistema Start/Stop, que desliga e religa o motor automaticamente em breves paradas, já é famoso no mundo automotivo. Antes presente apenas em carros mais caros, hoje ele já equipa modelos populares como o Fiat Uno. Contudo, apesar de estar mais difundido, ainda existem muitas dúvidas sobre o impacto de tantas partidas no motor. Será que ele danifica ou reduz a vida útil de algumas peças? O iCarros procurou especialistas para responder os principais questionamentos sobre o sistema Start/Stop.

    Como funciona o sistema Start/Stop?

    Ao parar o veículo, o motor de combustão é desligado automaticamente. Ele é ligado novamente assim que é acionado o pedal da embreagem em carros com câmbio manual ou quando o motorista retira o pé do pedal do freio em modelos automáticos. Para identificar esses movimentos, há diversos sensores que apontam qual marcha está engatada, se as rodas estão girando e em qual sentido, qual é a atividade do motor, a pressão sobre os freios e o rendimento da bateria. O objetivo do sistema é que o funcionamento seja suave ao desligar e religar o motor, além de oferecer arranques extremamente rápidos.

    Quanto aumenta o número de partidas em carros com Start/Stop?

    Não há um número exato. “Essa informação depende muito das condições de uso do veículo”, afirma Diego Riquero Tournier, chefe do Centro de Treinamento Automotivo da Bosch. Contudo, os especialistas concordam que ele é bem maior do que em modelos sem Start/Stop. Por isso, há diversas modificações no veículo para que sua durabilidade não seja comprometida (leia mais abaixo).

    Quais componentes são alterados para o carro ter Start/Stop?

    As modificações são realizadas basicamente em três áreas: adaptação de componentes já existentes, incorporação de novos sensores e desenvolvimento de um software específico para a gestão do motor. “A bateria e o motor de arranque são reforçados para suportar o sistema. Além disso existem os sensores de partida no acelerador ou na embreagem”, explica o prof. Roberto Bortolussi, do departamento de Eng. Mecânica da FEI.

    As principais modificações dos componentes já instalados estão concentradas no redesenho do motor de partida e bateria para adaptá-los a uma utilização mais intensiva se comparada com um veículo sem Start/Stop. Quanto à incorporação de sensores, entre os mais importantes estão: o sensor de monitoramento da bateria (BMS), sensor da alavanca seletora do câmbio e, dependendo do sistema (automático ou manual), a presença de um sensor adicional na embreagem ou acelerador e o sensor de pressão no hidro vácuo (sistema de servo freio).

    “Também é relevante mencionar a participação de outros sensores já presentes no veículo e que são compartilhados com o sistema Start/Stop, entre os quais podemos destacar o sensor de velocidade, sensores de porta aberta, cinto de segurança e outros”, destaca Tournier. “Com relação ao software, o sistema conta com uma programação específica que realiza intervenções no sistema de gestão de motor”, completa.

    A vida útil de algum desses componentes é reduzida devido ao Start/Stop?

    Não. “Os sistemas são dimensionados para este tipo de trabalho”, afirma o prof. Roberto Bortolussi.

    É usada uma bateria auxiliar ou redimensionada nos carros com Start/Stop?

    Nem sempre é usada uma bateria secundária, mas a solução existe em alguns modelos para incrementar o nível de conforto com a incorporação de outros sistemas que aumentam o consumo elétrico. Em geral, a solução é o uso de uma bateria redimensionada. “O esforço para ligar um motor que já está na temperatura de trabalho é muito menor que em um motor frio”, aponta Bortolussi.

    Há componentes que são menos usados em carros com Start/Stop?

    Sim. “É muito importante destacar que outros componentes significativos do motor, como velas, injetores, válvulas, bomba de combustível, bomba de água e outros, permanecerão menos tempo em operação. Portanto, a vida útil deles será superior se comparada com um veículo sem o sistema Start/Stop”, aponta o executivo da Bosch.

    Quanto chega a ser a melhoria no consumo com o Start/Stop?

    O sistema Start/Stop pode ajudar a reduzir em até 15% o consumo de combustível e a emissão de CO². “Em algumas situações é possível economizar mais de 20% de combustível”, alerta Tournier.

    Com o ar-condicionado ligado, após quanto tempo o motor volta a ligar para manter a climatização?

    O tempo para o motor religar e manter a climatização adequada varia de acordo com o modelo e a montadora já que, ao desligar o motor, é acionada apenas a ventilação. Se a parada, contudo, for muita longa, o sistema religa o motor independente do movimento do motorista nos pedais para não prejudicar a temperatura dentro da cabine. “É possível manter o habitáculo por aproximadamente dois minutos sem mudanças significativas na temperatura. Depois o veículo entra em funcionamento para voltar a controlar a temperatura interna”, diz o chefe do Centro de Treinamento Automotivo da Bosch, Diego Riquero Tournier.

    Em quais condições o sistema Start/Stop não desliga o motor?

    Para não prejudicar a dirigibilidade, as principais condições que inibem o funcionamento do Start/Stop são: baixo nível de carga na bateria, quando o veículo está em movimento, quando há sinal de porta aberta ou de cinto de segurança desafivelado, quando a temperatura do motor ainda é baixa ou dependendo do acionamento do ar-condicionado. Se você reparar, irá notar que o sistema não é acionado, por exemplo, enquanto está manobrando com a ré engatada ou em ladeiras muito íngremes.

     

    Fonte: ICarros

     

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    Projeto proíbe fumar em automóveis

     

    Proposta inicial era banir a prática com menores de idade no carro, mas a proibição foi estendida e será infração média.

     

     

    A lei antifumo está ficando cada vez mais rigorosa. Um projeto em tramitação no Senado quer proibir fumar cigarro no interior de veículos. Segundo o autor, o senador Humberto Costa (PT-PE), o objetivo inicial da proposta é proibir fumar na presença de crianças e adolescentes, que seriam assim fumantes passivos sujeitos aos efeitos nocivos do cigarro.

    O projeto PLS 81/2015, contudo, recebeu emendas da relatora, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), para torná-lo mais rigoroso, estendendo a proibição e estabelecendo multa para quem fumar no interior de veículos independentemente de quem esteja com o motorista.

    Marta também aumentou a multa de R$ 85,13 para R$ 130,16 como punição para quem descumprir a proibição. A mudança, segundo a senadora, está de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, atualizado em maio de 2016 pela lei 13.281/2016.

    O projeto agora tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, após a votação, deverá ser analisado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em caráter terminativo. Caso aprovada, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputadas sem passar por deliberação no Plenário do Senado.

    Conforme divulgado pela Agência Senado, os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, revelam que o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool. No Brasil, dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2016 apontou que os adultos fumantes correspondem a 10,2% da população do país.

    Vale lembrar que, atualmente, embora não exista uma lei específica que proíba fumar dentro dos veículos, o ato já é considerado proibido ao motorista. Isso porque outras infrações podem ser aplicadas: manter o braço para fora do carro com o cigarro aceso ou deixar de estar com as duas mãos no volante se enquadram como infração média. Nesses casos, a multa é de R$ 130,16 e são somados quatro pontos à CNH.

     

    Fonte: ICarros

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    CNH digital em todo Brasil é adiada para 1º de julho

     

    O Ministério das Cidades e o Denatran anunciaram um novo prazo que todos os estados sejam obrigados a oferecer a CNH digital: 1º de julho.

    O prazo acabaria no dia 1º de fevereiro, mas nem todos os Detrans estavam preparados ou já emitindo a CNH-e. A decisão veio através da Deliberação 167/18 que revogou a Res. 684/17 do Contran.

    De acordo com o Denatran, o novo prazo de 1º de julho de 2018 não será novamente prorrogado.

    Como fica agora?

    Apesar das mudanças, seguirá sendo obrigatório dirigir portando a CNH, seja ela impressa ou no aplicativo online. Para se certificar de que aquele documento virtual é válido, policiais e agentes de trânsito utilizarão um sistema de assinatura com certificado digital ou de leitora de QR-CODE.

    A Resolução diz ainda que as imagens utilizadas para a produção da CNH, em meio físico e digital, serão aquelas constantes na Base Central do RENACH.

    Veja o passo a passo de como obter a CNH
    • Certifique-se a CNH-e já está valendo em seu estado
    • Verifique se sua CNH de papel foi emitida a partir de maio de 2017 e se possui QR Code, ele se localiza na parte interna do documento.
    • Baixe o aplicativo da CNH Digital nas Lojas iTunes (iOS) e Play Store (Android).
    • Faça o cadastro no Portal de Serviços do DENATRAN.
    • Vá ao DETRAN de emissão da sua CNH de papel para garantir presencialmente seus dados cadastrais. Isso é necessário para que eles tenham certeza de que o usuário é mesmo você. Afinal, a CNH é um documento que tem fé pública. Se, por algum motivo, já possuir certificado digital, não é necessário ir ao DETRAN.
    • Com o acesso ao Portal de Serviços do Denatran e os dados confirmados pelo DETRAN, é possível solicitar um código de ativação para a CNH Digital, que será envidado por e-mail.
    • Entre no aplicativo, use a senha de acesso do portal, e digite o código de ativação.
    • Um último passo: o aplicativo vai pedir para você criar uma senha mais simples, de quatro números, tipo a de banco, que o usuário digita toda vez que for acessar a carteira. Isso foi criado para facilitar o acesso, já que a senha do portal é mais comprida e complicada, com letras e números.
    Estados que já aderiram à CNH Digital

    O estado de Goiás foi o primeiro a emitir a CNH digital. Veja a lista completa:

    AC          Acre

    AL           Alagoas

    CE           Ceará

    DF          Distrito Federal

    ES           Espírito Santo

    GO         Goiás

    MA        Maranhão

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    Fonte: Portal do Trânsito 

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    Projeto flexibiliza obrigação de uso de farol nos trechos urbanos de rodovias

     

    A Câmara dos Deputados analisa proposta que libera a utilização obrigatória de farol, durante o dia, nos trechos de rodovias e estradas integrados ao sistema viário urbano, como pistas localizadas dentro de grandes cidades.

    O Projeto de Lei 8171/17, do deputado Damião Feliciano (PDT-PB), também obriga os motoristas a acenderem os faróis se houver chuva, neblina ou cerração. Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) determina o uso da luz de posição do veículo – os chamados faroletes – durante essas condições climáticas.

    Lei do farol

    Desde julho de 2016 (Lei 13.290/16) passou a ser obrigatório o uso de farol baixo, mesmo durante o dia, durante a circulação em estradas e rodovias. Para o deputado, no entanto, motoristas de municípios cortados por rodovias estão sendo multados desnecessariamente.

    “Além de configurar incoerência na aplicação da lei, isso prejudica os condutores, pois, muitas vezes, uma rodovia em área urbana em nada difere das demais ruas e avenidas “, afirmou Feliciano.

    Tramitação

    A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    As informações são da Agência Câmara.

     

    Fonte: Portal do Trânsito 

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