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    Os carros de 2008 que ainda são legais

     

    Mesmo após dez anos de uso, alguns modelos não são apenas relevantes como também são boas opções de compra.

     

    Em um longínquo 2008, em uma terra onde o VW Gol era líder e o Honda Civic era o sedã médio que estava entre os dez mais vendidos, os SUVs eram raros, mas ganhando cada vez mais popularidade. Motor flex ainda era visto com certa desconfiança e equipamentos como ABS e airbag eram caros opcionais nos carros de entrada.

    Com o mercado em crescimento, alguns modelos se nacionalizaram e outros receberam novas gerações que foram cruciais para a sobrevivência deles. Teve até modelo saudoso que voltou à vida. Veja alguns modelos de 2008 que, até hoje, dez anos depois, ainda são relevantes e boas opções de compra.

    Volkswagen Gol G5

    Com direito a participação de Sylvester Stallone e Gisele Bündchen no comercial, a terceira geração (G5) do então carro mais vendido do Brasil foi lançada há dez anos. Na época foi uma revolução, pois o hatch utilizava a plataforma PQ24, compartilhada em partes com o Polo daquele ano. O visual também modernizou o Gol e o modelo segue à base de reestilizações desde então, provando a qualidade do projeto.

    Volkswagen Voyage

    Descontinuado desde meados da década de 1990, quando o Gol mudou da primeira para a segunda geração, o Volkswagen Voyage voltou à vida em 2008, já utilizando a plataforma do novo Gol. Na época, os principais rivais eram modelos como o Fiat Siena e o antigo Chevrolet Prisma. Com a cara do hatch e uma traseira bem acertada, o sedã também está na mesma plataforma até hoje.

    Ford Focus

    A segunda geração do Focus foi apresentada em 2008 e trazia um visual mais encorpado tanto para o hatch quanto para o sedã. O motor era o mesmo da geração anterior: 2.0 a gasolina de 145 cv, mas a opção flex chegou um ano depois. Há dez anos, os motores flex ainda estavam em fase de popularização. Além de maior, o Focus tinha entre seus pontos altos a dirigibilidade.

    Nissan Frontier

    Em 2017, a Nissan apresentou uma nova geração da Frontier. Antes disso, porém, era vendida até então a geração que foi apresentada em 2008. Com ela, a marca conseguiu nacionalizar 35% da produção da picape. A parte boa é que essa plataforma ficou em produção por cerca de nove anos, então a oferta de peças de reposição ainda é farta.

    Honda Fit

    Em 2008, o Honda Fit recebeu sua segunda geração. O modelo ganhou 7 cm de comprimento e 5 cm de entre-eixos, adicionando mais praticidade ao modelo que já tinha nessa qualidade um de seus pontos fortes. O câmbio CVT foi trocado por um automático convencional de cinco marchas, como era usado no Civic daquela época, e ganhou a opção de trocas por meio de borboletas atrás do volante.

    Toyota Corolla

    Com o New Civic cativando cada vez mais consumidores com um visual atraente, em 2008 a Toyota se mexeu e passou a produzir por aqui a décima geração do Corolla, que era maior e tinha um visual mais sóbrio que o rival da Honda. Com mecânica robusta, essa geração foi responsável por ajudar a pavimentar a fama do Corolla como um carro que dá pouca dor de cabeça para o dono.

    Adeus Toyota Corolla Fielder

    Apesar de 2008 ter nos trazido novidades importantes para o mercado, também foi um ano de despedidas. No mesmo momento em que a Toyota apresentou a décima geração do Corolla, afirmou também que a perua Corolla Fielder estava com os dias contados, pois ela não receberia uma nova geração. Com fãs até hoje, a Fielder deixou saudades.

     

    Fonte: ICarros

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    Policiais rodoviários com radar não poderão mais se esconder

     

    Projeto que proíbe que policiais fiquem escondidos já foi aprovado pela Assembleia e agora aguarda sanção do governador.

     

     

    É comum que os agentes de fiscalização de trânsito com radares móveis fiquem escondidos, ocultos dos motoristas em árvores, pontes ou muros. Mas essa prática pode acabar nas rodovias do Estado de São Paulo. O Projeto de lei 1060/2017 já aprovado na Assembleia Legislativa e que segue agora para sanção do governador Geraldo Alckmin proíbe os policiais rodoviários estaduais de se posicionarem de maneira oculta com a finalidade de aplicar multas.

    A proibição ficaria válida tanto para uso de radares manuais, no caso de infrações envolvendo excesso de velocidade, quanto no emprego de radares móveis e aplicação de multa por meio manual.

    Na justificativa do projeto, o autor deputado Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT-SP) afirma que “não são raros os flagrantes a policiais rodoviários estaduais que tem por prática posicionarem-se em locais não visíveis aos motoristas, literalmente amoitados, com a finalidade de proceder a autuações de infrações de trânsito. Tal prática, além de ferir a moral e a dignidade dos próprios policiais rodoviários estaduais, viola os princípios constitucionais da transparência e publicidade, não podendo ser toleradas”.

    “O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) é transparente ao cravar o dever de sinalização das vias, que deve ser compreendida não somente no que se refere ao emprego de placas, mas sim na visibilidade dos agentes responsáveis pela sua fiscalização, haja vista que o objetivo das sanções deve ser educacional, e não fomentar indústria de multas decorrentes do motorista ser pego de surpresa em razão do policial rodoviário que proceder ao emprego do dispositivo manual estar escondido”, completa.

    Tramitando como urgência, o projeto foi aprovado no final de dezembro e entregue ao governador para sanção no dia 10 de janeiro de 2018. Alckmin tem o prazo de 15 dias úteis para dar sua sanção ou veto.

     

    Fonte: ICarros

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    Código de Trânsito Brasileiro comemora 20 anos em 2018

     

    CTB entrou em vigor no dia 22 de janeiro de 1998 e permitiu uma fiscalização mais ampla e intensa do trânsito.

     

    No dia 22 de janeiro de 2018, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) comemorou 20 anos de implantação. O documento tem diretrizes e normas de condutas voltadas para infrações, fiscalização e educação viária. O Código foi criado para garantir a mobilidade segura, já que, antes, não havia critérios específicos para a fiscalização do trânsito.

    O aniversário de 20 anos comemora os benefícios que o CTB trouxe, como dar aos municípios competências administrativas voltadas à gestão do trânsito. Para Julyver Modesto de Araujo, mestre em Direito do Estado e comentarista do CTB Digital, “um dos maiores destaques foi a ‘municipalização do trânsito’. O Poder Executivo local com o controle da gestão do trânsito fez com que a administração pública ficasse mais próxima dos cidadãos. Outro destaque é a exigência de ações de educação no trânsito, não só pelos componentes do Sistema Nacional de Trânsito, mas, também, pelos órgãos educacionais do país”.

    artigo 24 do Código transferiu aos órgãos municipais diversas competências, como executar a fiscalização, implantar o sistema de sinalização, coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas. Mas, para o especialista em gestão e legislação de trânsito, Ordeli Savedra Gomes, isto ainda precisa ser melhorado.

    “Apesar de o código já estar em vigência há 20 anos, apenas cerca de 25% dos municípios brasileiros estão integrados. Isto prejudica a fiscalização e a educação. A legislação não convida os municípios a serem integrados, ele obriga. Então, a lei precisa ser cumprida, mas, infelizmente, ainda não chegamos ao número ideal. O Brasil tem 5.570 municípios e apenas 1.503 estão integrados”, comenta Gomes.

    A possibilidade de ter órgãos específicos para coordenar o trânsito e, efetivamente, educar os seus usuários surgiu assim que as discussões sobre trânsito surgiram. “O trânsito passou a ser um assunto mais frequente e presente na sociedade nos últimos vinte anos, porque as pessoas têm tomado consciência dos problemas decorrentes desta convivência homem e automóvel. Embora ainda tenhamos um número de mortes e feridos alto, hoje se discutem soluções de modo muito mais amplo e ostensivo do que antes. Todavia, há a necessidade de mudança de comportamento de todos os usuários da via pública, porque só a Lei não é o suficiente para isto. Precisamos que fiscalização e educação caminhem juntas, buscando a efetividade da segurança no trânsito”, opina Araujo.

    Até a publicação dessa reportagem, 34 leis de alteração do CTB e 721 resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) complementaram o Código. Por um lado, temos um código completo, que abrange diversas situações, mas por outra, isto pode passar uma certa insegurança jurídica. “É claro que qualquer lei está sujeita a falhas. O que se precisa, entretanto, é uma solidez maior nas normas viárias, de modo que o cidadão saiba exatamente o que deve – e o que não deve – ser feito na via pública. Hoje, é praticamente impossível conhecer a legislação de trânsito na sua plenitude. Em minha opinião, o que precisa ser melhorado é justamente isso: termos uma legislação mais enxuta e mais estável, porque não se cumpre aquilo que não se conhece”, aponta Araujo.

    Mudanças no CTB

    O Código, por ter sido escrito há mais de vinte anos, passou por diversas mudanças, não só por possíveis falhas iniciais, mas também porque o comportamento dos usuários do trânsito mudou. E a evolução tecnológica também. “Hoje temos, cada vez mais, vários motivos de desatenção do motorista, que colocam em risco os outros usuários da via; o que, por outro lado, não exigiria que todas as ações inadequadas tivessem que ser detalhadas na lei. A simplicidade da norma é melhor do que a sua complexidade. É fato que o condutor deve ter atenção quando estiver à direção do veículo – qualquer comportamento contrário a esta exigência está passível de cobrança, correção e punição por parte dos órgãos competentes, ainda que não esteja exatamente delineado como infração de trânsito”, explica o comentarista do CTB Digital.

    Mexer no celular, por exemplo, que não era algo comum em 1997, deixou de ser uma infração média e passou a ser gravíssima. “A tecnologia veio com tudo e trouxe insegurança ao trânsito. Por isto, foi necessário criar uma punição mais rigorosa ao condutor. A alcoolemia é outro exemplo. Há 20 anos, era uma infração gravíssima, que podia ser multiplicada por cinco. A partir de 2012, continuou a ser gravíssima, mas com a possibilidade de se multiplicar por dez. E, se houver reincidência, pode ser multiplicada por vinte”, assinala o especialista em gestão e legislação de trânsito.

    As informações são da Assessoria de Imprensa

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Pais devem ficar atentos ao escolher o veículo de Transporte Escolar

     

    Muitas são as situações que preocupam os pais antes do começo do ano letivo.  Preço dos itens da lista de material didático, do uniforme, etc. Mais importante que isso, há uma preocupação que diz respeito a segurança das crianças que dependem do transporte escolar. Como isso será feito? O condutor e o veículo estão em condições de realizar esse transporte com segurança? Como fazer a melhor escolha?

    Para sanar essas dúvidas o Portal do Trânsito conversou com Eliane Pietsak, que é pedagoga e especialista em trânsito. Segundo ela, existem regras tanto para o veículo como para o condutor que realiza esse serviço. “O veículo deve passar por vistoria, preencher uma série de requisitos de segurança e o motorista deve ser apto à função. É importante que os pais verifiquem tudo isso”, explica.

    De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista da van ou do micro-ônibus deve ter mais de 21 anos, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo, na categoria D, não estar respondendo a processo de suspensão ou cassação do direito de dirigir e, no momento do credenciamento, apresentar uma certidão de antecedentes criminais, principalmente sobre homicídio, roubo e corrupção de menores. Além disso, o condutor deve ter passado por um curso de formação específica para a atividade, com atualização a cada cinco anos. “Geralmente é o órgão municipal de trânsito que fiscaliza o transporte escolar. Os pais podem entrar em contato com esse órgão e solicitar essas informações”, diz.

    Motorista

    Além das exigências citadas anteriormente, conhecer o motorista e o jeito que ele dirige é fundamental.

    “O comportamento do condutor de veículos de transporte escolar precisa ser mais do que exemplar. Ele deve ser cuidadoso, atento, além de possuir atitudes preventivas no trânsito”, orienta Pietsak.

    Veículo

    De acordo com a legislação vigente, o veículo, que é utilizado para o transporte escolar, deverá passar por vistorias semestrais, realizadas pelo Detran ou pelo órgão municipal responsável. “É nesse momento que são verificados os equipamentos obrigatórios e de segurança, como cintos de segurança para todos os ocupantes do veículo, pneus que ofereçam boas condições de segurança, extintor de incêndio, entre outros”, diz a especialista. O veículo que passou por essa vistoria, obrigatoriamente, deve ter um selo de verificação no para-brisa. O número inscrito no selo é o mesmo da Autorização de Tráfego (documento de porte obrigatório do condutor do escolar). Os pais podem, inclusive, exigir uma cópia para controle da última e da próxima vistoria.

    Monitor

    É importante que o serviço ofereça a assistência de um monitor. O Código de Trânsito, apesar de estabelecer normas, não faz referência à presença de um monitor no veículo. Já existem algumas leis municipais que exigem a presença do monitor para veículos com capacidade superior a 20 lugares, mas como não há uma norma federal, fica uma brecha na legislação. Esse profissional tem como dever orientar e atender os estudantes durante as viagens e auxiliá-los no embarque e desembarque do veículo.

    “Optar por um veículo que tenha monitor é uma questão de segurança. Com muitas crianças juntas, pequenos incidentes dentro do veículo podem ocorrer comprometendo a atenção do motorista. Além disso, é fundamental o acompanhamento ao entrar e sair do veículo. Os pais devem ficar atentos a esse fato”, argumenta.

    Cadeirinhas e cinto de segurança

    Antes programada para entrar em vigor em fevereiro de 2017, a obrigatoriedade do sistema de retenção no veículo de transporte escolar foi suspensa até que os veículos do transporte escolar sejam fabricados com cintos de três pontos e sistemas de ancoragem do tipo isofix. Mesmo não obrigatória essa é a forma mais segura de transportar a criança em qualquer tipo de veículo. Se a criança tiver menos de sete anos e meio, é importante que os pais disponibilizem o sistema de retenção para o transporte dos filhos. O cinto de segurança deve ser utilizado individualmente por cada criança.

    Referências

    É importante pedir referências para pais de outros estudantes e verificar se a escola tem indicação de motoristas que já fazem o transporte de outros alunos da instituição. Cliente satisfeito pode ser sinônimo de bom serviço prestado.

    Outras dicas de segurança

    Segundo a especialista, as crianças que utilizam o transporte escolar também devem ser orientadas e seguir algumas regras básicas como não ficar atrás do veículo, não se apressar para entrar ou sair do veículo e respeitar o motorista e o monitor.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Projeto reduz custos para licenciamento de veículos

     

    Proposta é que licenciamento seja feito mediante o pagamento da taxa, sem a obrigatoriedade de quitar impostos e multas.

     

     

    Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados prevê desatrelar o pagamento da taxa de licenciamento a outros débitos. Atualmente, para licenciar o veículo é preciso quitar todos os tributos, encargos e multas vinculadas ao modelo.

    O Projeto de Lei 8152/17 pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) para estabelecer que o veículo poderá ser licenciado apenas com a quitação de débitos relativos à taxa de licenciamento. Para o autor do projeto, o deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), as chamadas “Blitz do IPVA” “em verdade representam verdadeiro confisco do veículo dos contribuintes como forma de forçar o pagamento de imposto”.

    Sousa argumento que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da Súmula 127, já decidiu ser ilegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, da qual o infrator não foi notificado. Dessa forma, o licenciamento deve ser processado mediante o pagamento da taxa de licenciamento e não pode ser condicionado ao pagamento de outra obrigação tributária, como do imposto sobre veículos automotores (IPVA) ou ao pagamento de multas.

    A proposta aguarda parecer do relator na Comissão de Viação e Transportes (CVT). Ela ainda será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Viação e Transportes, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

     

    Fonte: ICarros

     

     

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    Saiba como usar o freio após a troca das pastilhas, discos, lonas e tambores

     

    Usar o freio de forma de moderada por pelo menos 500 km ajuda o assentamento das pastilhas e lonas novas.

     

    Fundamental para garantir a segurança dos ocupantes do veículo, o sistema de freios merece atenção especial na hora da reparação. Uma falha pode ocasionar graves acidentes. “Muitos motoristas reclamam que o sistema de frenagem perde eficiência logo após a substituição de pastilhas, discos, lonas e tambores. Por isso, é muito importante que o reparador oriente o cliente a utilizar o sistema de freio com moderação por pelo menos 500 km”, alerta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata. Ele explica que a falta de eficácia logo após a troca dos componentes é motivada pela fase de assentamento entre o material de atrito discos e tambores.

    Outro fator que pode trazer ineficiência à frenagem é a aplicação de pastilhas novas em discos de freios já desgastados. Segundo Silva, os sulcos dos discos dificultam o assentamento das peças. “É essencial não só trocar discos e pastilhas, mas fazer um check-up completo no sistema, verificando freio traseiro e também a parte hidráulica”, enfatiza.

    Desgastar os cantos da  pastilha nova, prática que, às vezes, se observa no mercado, para facilitar o assentamento no usado disco também não é recomendável, pois diminui a área de atrito da pastilha com o disco, reduzindo, assim, a eficiência.

    Ele explica que a redução da eficiência provoca, muitas vezes, superaquecimento do sistema de freio, danificando não só o disco que acaba ficando azulado, mas também as pastilhas que ficam com a face queimada.

    Para evitar problemas, a recomendação é fazer o diagnóstico completo do sistema de freio, substituindo as peças necessárias.

    Assista este vídeo da série “Dicas de Especialistas”.

     

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Número de acidentes e mortes em rodovias federais cai em 2017

     

    A falta de atenção dos motoristas brasileiros foi a principal causa dos acidentes de trânsito ocorridos ao longo do ano passado, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Segundo balanço divulgado hoje (19) pelo orgão, só nas rodovias federais foram registrados 89.318 acidentes graves, resultando na morte de 6.244 pessoas e 83.978 feridos.

    Os números de mortos e feridos são menores que os de 2016, quando 6.419 pessoas morreram e 87 mil ficaram feridas em 96.590 acidentes nas rodovias federais – uma redução de 7,5% no total de acidentes; de 2,7% no número de óbitos e de 3,5% na quantidade de feridos.

    De acordo com a PRF, a “presumível” falta de atenção dos motoristas causou 34.406 acidentes que resultaram na morte de 1.844 pessoas. A condução em velocidade acima do permitido foi a causa de 10.420 acidentes que mataram 1.007 pessoas e deixaram 9.658 feridos. Em seguida está a ingestão de álcool antes de dirigir, constatada em 6.441 acidentes que resultaram em 455 mortos e 6.023 feridos.

    O tipo de acidente mais frequente no ano passado foi a colisão traseira, responsável por 18% das ocorrências. Em seguida, está a saída de pista dos veículos (17,5%). Apesar disso, o tipo de acidente que mais resultou em mortes foi a colisão frontal, em que morreram 1.904 pessoas.

    Com 12.702 acidentes, Minas Gerais lidera o ranking das unidades da federação com maior número de ocorrências. Em seguida, está o Paraná (10.645); Santa Catarina (10.643); Rio Grande do Sul (6.383) e Rio de Janeiro (5.945). Minas também encabeça a relação das unidades com mais mortes por acidentes de trânsito em rodovias federais, com 869 óbitos (35 a mais que em 2016). No Paraná houve 613 vítimas fatais. Na Bahia, 594; no Rio Grande do Sul, 391; em Santa Catarina, 380 e em Pernambuco, 343.

    Autos de infração

    Segundo a polícia rodoviária, a diminuição do número de acidentes, mortos e feridos em um ano em que a frota nacional aumentou em quase três milhões de veículos é resultado das campanhas de educação para tentar sensibilizar motoristas e passageiros quanto aos cuidados no trânsito e também do trabalho de fiscalização – intensificadas em feriados prolongados, períodos de férias e festas de final de ano.

    Durante ações de fiscalização nas estradas federais foram emitidos 5.853.185 autos de infração, um número 4,8% superior ao de 2016. No total, foram fiscalizados 6.676.442 veículos e mais de sete milhões de pessoas.

    A conduta que resultou no maior número de infrações nas rodovias federais foi o excesso de velocidade em até 20%, o que representa um total de 2.329.261 autos de infração. A PRF considera o resultado muito alto, mas destaca que ele representa uma redução de 12,5% em comparação aos atos de infração emitidos pela mesma causa durante o ano de 2016.

    Na sequência de infrações mais comuns vem trafegar com o farol baixo desligado durante o dia (905.620 infrações); dirigir em velocidade de 20% à 50% acima do permitido (499.562); fazer ultrapassagens em locais com linha contínua (224.479) e motorista flagrado dirigindo sem o cinto de segurança (143.913).

    As ações de fiscalização da PRF nas rodovias federais também resultaram na apreensão de quase 400 toneladas de maconha; 1,5 toneladas de crack e 10 toneladas de cocaína, além de 9,5 milhões de pacotes de cigarros contrabandeados; 2.089 armas de fogo; 189.632 munições e 50.953 metros cúbicos de madeira irregular.

    As informações são da Agência Brasil.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

     

     

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    Preço médio da gasolina sobe pela 12ª semana seguida e se aproxima de R$ 4,20

     

    Alta na terceira semana do ano foi de 0,26%, assim como o valor do diesel, segundo a ANP; etanol subiu quase 1%.

     

    O preço médio da gasolina para o consumidor final subiu pela 12ª semana seguida, se aproximando do patamar de R$ 4,20, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

     

    Na terceira semana do ano, o valor médio por litro subiu 0,26%, para R$ 4,194. Nesse intervalo, a Petrobras reduziu o preço do combustível nas refinarias em 1,79%, seguindo sua política de preços de reajustar os valores quase diariamente para acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

    O preço internacional do petróleo caiu na semana, com recuo de 1,8% do Brent, utilizado como referência do mercado.

    Nas três primeiras semanas do ano, o preço médio da gasolina nas bombas já subiu 2,31%.

    A política de preços da Petrobras que reajusta os preços quase diariamente foi adotada em julho de 2017, no mesmo mês em que o governo anunciou uma alta nos impostos sobre os combustíveis. Desde então, o preço médio da gasolina para o consumidor final já acumula alta de 19,5%.

    Diesel e etanol

    Os demais combustíveis também terminaram em alta para o consumidor, ainda segundo dados da ANP.

    O diesel subiu 0,26%, para R$ 3,377 por litro, em média. Na mesma semana, a Petrobras reduziu o valor do combustível nas refinarias em 0,77%. No ano, o diesel já subiu 1,53% nas bombas.

    Já o etanol teve a maior alta entre os três combustíveis, subindo 0,94% na semana, para a média de R$ 2,991 por litro. Com isso, o combustível acumula alta de 2,71% no ano.

    Gás de cozinha tem leve queda

    Ao contrário dos combustíveis, preço do GLP (gás de cozinha) terminou a semana em queda. O valor médio do botijão passou de R$ 67,28 para R$ 67,08, segundo a ANP – um recuo de 0,29%.

    A partir desta sexta, o botijão de gás de cozinha ficou 5% mais barato nas refinarias, após decisão da Petrobras. O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg.

    No entanto, como os preços no mercado de combustíveis e derivados são livres, os reflexos no preço final ao consumidor vão depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

    Fonte: G1 

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    Venda de caminhões deve saltar até 30% no Brasil em 2018, segundo projeções

    Possível crescimento, no entanto, será em comparação com números baixos de emplacamentos dos últimos anos. Mas montadoras já voltaram a contratar.

     

     

    Depois do desempenho positivo no final de 2017, os representantes do setor de caminhões ficaram mais otimistas com o mercado brasileiro — uns mais do que outros, já que as projeções de crescimento nas vendas de veículos novos para 2018 agora variam de 9,5% a 30%.

    A Mercedes-Benz encabeça as estimativas mais confiantes, enquanto a associação de concessionários, a Fenabrave, espera o menor avanço. Mas, em todos os casos, as comparações são com números relativamente baixos.

    A associação de fabricantes (Anfavea) prevê alta de 24,7% nos emplacamentos de veículos pesados, incluindo também os ônibus, que devem apresentar retomada mais lenta neste ano.

    “É uma previsão alta, mas sobre uma base baixa”, explica Luiz Carlos de Moraes, vice-presidente da Anfavea.

    Os executivos citam a necessidade de renovação da frota e a melhoria da economia como os principais fatores que impulsionarão as vendas neste ano.

    “O país crescendo, a frota cresce” , afirmou Sérgio Zonta, vice-presidente para caminhões da Fenabrave.

    No meio do caminho das projeções, o presidente da MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, acredita que o avanço deve ser entre 10% e 20%, segundo a agência Reuters.

    A expectativa foi revisada para cima recentemente – até alguns meses atrás a empresa estimava alta entre 8% a 10%.

    “Vai haver uma renovação de frota que já estamos experimentando”, disse Cortes.

    Com base nos indicadores positivos, a Ford também mudou os planos da fábrica no ABC paulista e prevê ampliar a produção em 45% no primeiro trimestre, sobre o número dos últimos três meses do ano passado.

    Contratações

    Em 2017, as vendas de caminhões fecharam o ano com alta de 3,5% sobre 2016, que foi o pior ano para o setor desde 1996. Mesmo com uma alta de 37% na produção, as fábricas instaladas no país ainda operavam com apenas 25% da capacidade no final do ano.

    Mas a tendência é de aceleração do ritmo nas linhas de montagem. A Volkswagen, por exemplo, cancelou as férias coletivas de final de ano na fábrica de Resende (RJ) pela primeira vez em 6 anos e abriu 300 novas vagas.

    A Mercedes-Benz, que demitiu 1.400 funcionários de São Bernardo do Campo (SP) em 2016, anunciou em dezembro a contratação de 266 trabalhadores – 130 deles iniciarão as atividades em fevereiro com contrato temporário de 1 ano.

    “Estamos sentindo que, mesmo lenta, a economia está dando sinais de recuperação”, afirmou, na ocasião, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer.

    A Ford Caminhões diz que não precisará recorrer a horas extras, novos turnos ou trabalho aos finais de semana para acelerar a produção, já que usa um esquema flexível, em que os mesmos funcionários podem atuar na linha de carros ou na de caminhões.

    Mais exportações

    Assim como no setor de automóveis de passeio e comerciais leves, parte do otimismo da indústria de veículos pesados é impulsionado pelas compras de países vizinhos, principalmente Argentina, Chile e Colômbia.

    As exportações de caminhões cresceram 31% no ano passado, na comparação com 2016, segundo dados da Fenabrave. Na Ford, elas respondem por cerca de um terço da produção total.

    A MAN/Volkswagen registrou o melhor desempenho dos últimos cinco anos, com 8,4 mil unidades enviadas ao exterior. A empresa também manda veículos desmontados, o chamado CKD, para a Nigéria e África do Sul.

    Para 2018, a Anfavea estima que o avanço das exportações de veículos pesados será de 12,8% – percentual superior ao de veículo leves (4,6%) -, chegando a 42,2 mil unidades no total.

    Fonte: G1

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    Produção e venda de motos no Brasil caem em 2017

     

    Foram fabricadas 882,8 mil unidades, 0,5% menos do que em 2016. Nos emplacamentos, queda foi um pouco maior, de 5,4%.

     

     

    A produção e a venda de motocicletas caíram em 2017, na comparação com 2016. Segundo a Abraciclo, a associação de fabricantes do setor, foram produzidas 882.876 motos no país em 2017, 0,5% menos do que as 887.653 no ano anterior.

    A queda é a sexta consecutiva desde 2011, quando o setor passou de 2,13 milhões de motos produzidas para 1,69 milhão em 2012. De lá pra cá, todos os anos apresentaram redução na produção.

    Já nas vendas, a queda foi um pouco maior, de 5,4%, passando de 899.793 em 2016 para 851.013 no ano passado.

    Em dezembro, a produção de motos aumentou 110% na comparação com dezembro de 2016. Foram fabricadas 69.008 unidades, contra 32.814 no período anterior. Os emplacamentos, por outro lado, recuaram 4,2%.

    Para 2018, a Abraciclo espera um cenário diferente. A entidade projeta alta de 5,9% na produção e 1,6% nas vendas para este ano, chegando a 935 mil motocicletas produzidas e 865 mil emplacadas.

    Fonte: G1

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