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Viaje com segurança e evite multas na hora de transportar animais de estimação

Observar a legislação é uma segurança para os ocupantes e também para os pets contra acidentes.

Final de ano significa época de festas, férias e também que é hora de viajar! Tudo isso nos remete à família reunida. Famílias estas que não se resumem mais apenas às pessoas: hoje, os animais de estimação são também considerados membros delas. E, antes de cair na estrada, é preciso saber quais cuidados temos que ter para transportar animais de estimação, para que tudo esteja dentro do que manda a lei de trânsito nacional.

Antes de tudo, é necessário acostumar os animais com o carro. Claro que sempre tem aquele cachorro mais travesso que adora passear, mas, no geral, é preciso levar em conta o aspecto psicológico do cãozinho. O uso de mimos e a introdução gradativa de passeios mais curtos faz com que eles se acostumem. Os gatos, por sua natureza, são mais assustados. O ideal é que os acomode em caixas de transporte para que não haja maiores problemas. Em casos mais avançados, consulte um veterinário para que introduza medicação para acalmar os animais, se necessário.

Transportar os animais sem observar a lei é uma prática que pode incorrer em multas previstas no Código de Trânsito Brasileiro ou até mesmo em acidentes mais sérios. Como exemplo claro de uma infração, está aquele velho caso bastante conhecido do cachorro viajando com a cabeça para fora da janela. Trata-se de uma infração grave, inclusive.

Regras de segurança

A primeira regra para transportar com segurança animais de estimação, sejam eles gatos ou cachorros, é que devem estar presos no automóvel, seja com guias, peitorais ou mesmo caixas específicas para transportes. O animal solto pode causar acidentes de trânsito.

Outra situação é que o artigo 252 diz que o condutor não pode dirigir com animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas. A infração é de gravidade média e o condutor está sujeito a multa. O risco de acidentes é grave para caso de frenagens bruscas, pois o animal solto pode ser arremessado com grande velocidade. Além disso, o animal pode pular para fora do carro pela janela.

O bom senso deve ser sempre a medida. A regulagem das guias deve estar de acordo com o porte do animal. O importante é limitar seus movimentos, de modo a não transitarem dentro do automóvel. Não é possível o transporte por motocicleta, já que não há meios viáveis de fixar o animal em qualquer ponto da moto.

Com bastante paciência, é possível viajar com segurança e dentro da lei. Planeje paradas e leve água e comida para seu animalzinho. Certifique-se também de ligar o ar-condicionado para os dias mais quentes, para que eles não sofram com o calor demasiado. No mais, um profissional formado em uma faculdade de veterinária é capacitado para tirar quaisquer dúvidas sobre o que é melhor para seu bichinho.

Fonte: Portal do Trânsito