Trânsito

Infosiga SP: conheça a ferramenta voltada à segurança no trânsito

 

Atualizado mensalmente, sistema fornece dados de faixa etária e gênero da vítima, tipo do veículo e perfil do acidente.

 

O Governo do Estado divulgou o balanço anual de 2017 referente aos dados do Infosiga SP, um banco de dados que reúne informações sobre acidentes em 645 municípios por meio de diversas fontes, como Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. Em janeiro deste ano, o sistema apresentou o menor registro de fatalidades da série histórica.

Confira mais informações sobre a ferramenta inédita no Brasil

 

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Fonte: Portal do Governo

 

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PRF registra carnaval menos violento dos últimos quatro anos

 

Houve queda no número de acidentes, mortos e feridos no feriado de carnaval 2018 nas rodovias federais do Brasil. Caem também os flagrantes de condutas perigosas nas estradas.

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou na quarta-feira (14) a Operação Carnaval, que intensificou a fiscalização nas rodovias federais de todo país. O órgão reforçou equipes especialmente em pontos estratégicos como os estados da Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina, que registraram maior incidência de acidentes graves nos carnavais dos últimos cinco anos (30% das mortes no Carnaval de 2017). O número de acidentes diminuiu 14% em relação a 2017. As ultrapassagens irregulares caíram em numa relação de 15%.

Foram seis dias de operação, entre 09 e 14 de fevereiro, com foco na fiscalização de embriaguez ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas. A ação foi mais uma etapa da Operação RodoVida, que começou no dia 22 de dezembro de 2017 e se encerrará no dia 18 de fevereiro de 2018.

Os acidentes graves, aqueles com vítimas graves ou óbitos, caiu 16%. Ficaram feridas, em consequência de acidentes, 1.524 pessoas contra 1.792 no ano passado – uma redução de 15%. Houve queda também no número de óbitos, 103 este ano contra 150 em 2017 – registro 31% menor.

As condutas mais gravosas, que geram maior risco ao trânsito, ou aumentam a possibilidade de consequências graves em caso de acidentes, também apresentaram queda. Foram 25% menos autuações por falta do uso de cinto de segurança, 20% menos condutores flagrados sob efeito de álcool, menos 14% de autuações por falta de capacete, além de queda de 24% nas multas pelo não uso de cadeirinhas por crianças quando obrigatório.

Esforço de fiscalização

Neste feriado, a PRF mobilizou todo seu efetivo para atuar tanto na atividade operacional quanto administrativa em toda a malha viária federal do Brasil, mais de 70 mil quilômetros de estradas. Foram usados 260 aparelhos de radar portátil, 1.941 etilômetros (bafômetros), mais de 560 motociclistas e mais de 1.700 viaturas.

Foram fiscalizadas 185.612 pessoas em 176.486 veículos, ao todo, foram 66.329 autos de infração. Foram submetidos ao teste de alcoolemia 55.470 motoristas com 1.610 autuações por embriaguez ao volante com 172 detidos – redução de 24% no número de detidos, já que em 2017 foram 226. A PRF também autuou 4.517 veículos por falta do uso de cinto de segurança por condutor ou passageiro. A falta de capacete foi motivo de 690 multas, e o não uso da cadeirinha para crianças, quando obrigatório, resultou em 718 flagrantes. Policiais Rodoviários Federais registraram 10.434 ultrapassagens indevidas. As ações de conscientização e educação para o trânsito alcançaram quase 48 mil pessoas em todo país.

Criminalidade

Os esforços de combate ao crime culminaram em 1.105,25 quilos de maconha tiradas de circulação e mais de 87 quilos de cocaína apreendidos. Também foram recolhidas 41 armas de fogo e 9.910 munições. A PRF recuperou 96 veículos e apreendeu mais de 55 mil pacotes de cigarros. Durante o Carnaval 740 pessoas foram detidas por diversas condutas criminosas.

Pacto mundial de combate à violência no trânsito

Sob o título de Década de Ação Pela Segurança no Trânsito 2011-2020, a ONU estabeleceu um pacto entre 192 países, incluindo o Brasil, que tem como missão reduzir em 50% o número de fatalidades no trânsito mundial.

Para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito, a PRF direciona esforço estratégico de combate à violência no trânsito. Ações de educação e conscientização (Cinema Rodoviário) e a fiscalização de fatores que contribuem para aumentar o risco de acidentes (alcoolemia, excesso de velocidade, ultrapassagem irregular e equipamentos obrigatórios) são intensificadas, principalmente em períodos de maior tráfego nas estradas.

Com isso, a PRF se aproxima da meta estabelecida para o Brasil no período. Em 2010, foram registrados 183.456 acidentes e 8.623 óbitos nas rodovias federais. Em 2017, o número de acidentes foi de 89.318 e 6.244 óbitos. Uma redução de 51,3% nos acidentes e quase 28% menos mortes. Entre 2014 e 2017 a frota de veículos no Brasil passou de 86.700.490 para 96.790.495, um aumento de 11,6%.

As informações são da Assessoria de Comunicação da PRF

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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PRF registra 249 acidentes graves no feriado de carnaval com 87 mortos

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 249 acidentes graves e 87 óbitos nas rodovias federais desde a última sexta-feira (9). O balanço parcial da Operação Carnaval 2018 foi divulgado hoje (14) pelo órgão. Os números são menores que os do ano passado, quando foram registrados 309 acidentes graves e 131 óbitos até a terça-feira de Carnaval.

A operação segue até a meia-noite de hoje com o reforço de policiamento em trechos e horários críticos nas rodovias federais, aqueles que registram maior incidência de acidentes e de flagrantes de condutas irregulares. O balanço final da Operação Carnaval será divulgado amanhã (15).

Até 0h de ontem (13), as equipes da PRF fiscalizaram 144 mil veículos, com o objetivo de verificar as principais condutas irregulares – ultrapassagens irregulares, excesso de velocidade, mistura álcool e direção, e falta de equipamentos de segurança. Foram autuados 1.497 motoristas por embriaguez ao volante, número 22% menor do que no mesmo período do ano passado, quando foram flagrados 1.914 motoristas embriagados até a terça-feira de Carnaval.

“Outro comportamento perigoso para os que estão nas rodovias e que ainda persiste é a ultrapassagem irregular, quer seja em locais proibidos ou em situações que não há possibilidades de ultrapassagem segura”, informou a PRF, em nota. Até meia-noite de ontem foram registradas 8.109 autuações por ultrapassagens irregulares, número 17% menor do que ano passado, “mas que ainda mostra uma frequência muito grande de um comportamento que pode definir a ocorrência de um dos acidentes mais letais, que é a colisão frontal”.

A Operação Carnaval 2018 é mais uma etapa da Operação RodoVida, que começou no dia 22 de dezembro de 2017 e se encerrará no dia 18 de fevereiro.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Por que se dirige do lado esquerdo no Reino Unido (e em outros 55 países do mundo)?

Acredita-se que convenção remonte a tempos romanos; governo britânico chegou a pensar em mudança em 1969, mas ideia foi refutada por motivos de custo e de segurança.

Por que se dirige do lado esquerdo no Reino Unido?

“Essa é uma pergunta que sempre me fazem”, diz o britânico Gareth Edmunds, de 59 anos, que vive em Bristol, no oeste da Inglaterra, e é dono de um alojamento para estudantes estrangeiros.

“Quando saio com eles, percebo que ficam assustados quando veem outro carro se aproximando pela direita; acham que vamos bater”, conta.

A realidade não é exclusiva da Inglaterra: em outros 55 países e territórios na Ásia, África, Europa, Oceania ou nas Américas, segundo o levantamento Ways of the World: A History of the World’s Roads and the Vehicles that Used Them (“Caminhos do Mundo: Uma história das estradas do mundo e os veículos que usam eles”, em tradução livre), também se dirige do lado esquerdo.

Entre eles, ex-colônias britânicas são, previsivelmente, maioria – representando, no total, quase dois terços da população mundial.

No início do século 20, muitas dessas antigas colônias, depois de se tornarem independentes, preferiram passar a dirigir do lado direito, mas, em outras, a tradição herdada dos colonizadores permaneceu.

Na prática, segundo um estudo da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, um quarto das estradas em todo o mundo foi construída para carros com o volante do lado direito.

Mas de onde vem essa antiga tradição?

 

As origens

“Minha teoria é de que isso tem a ver com os tempos remotos nos quais, se um estranho se aproximasse de você, você se deslocaria para a esquerda, de modo a não baixar a guarda, uma vez que sua arma seria empunhada do lado direito”, especula Edmunds.

Essa hipótese é compartilhada por Stephen Laing, curador do British Motor Museum, que possui a maior coleção do mundo de carros históricos britânicos.

Ele diz que esse hábito remonta aos tempos da Roma Antiga.

“A maioria das pessoas é destra, cavalga com a mão esquerda e precisa deixar a direita livre para lutar”, explica.

“Os exércitos romanos, por exemplo, marchavam pela estrada do lado esquerdo e essa é a convenção que permaneceu”, acrescenta.

Com o desenvolvimento urbano, os cavalos e as carruagens continuaram a trafegar do lado esquerdo. Quando os carros apareceram, eram considerados carruagens sem cavalos, então também passaram a circular no lado esquerdo.

Giles Chapman, que escreve sobre automóveis, diz que o British Roads Act de 1835 (uma espécie de Código de Trânsito) estabeleceu por lei que se dirigiria do lado esquerdo no Reino Unido e em suas colônias.

“A regra foi exportada, por exemplo, para o Japão, onde os engenheiros britânicos planejaram que as ferrovias do país fossem conduzidas pela esquerda, o que levou ao estabelecimento de uma regra semelhante para os veículos que trafegavam nas estradas”, explica.

Por que outros países dirigem do lado direito?

No final de 1700, a maior parte do mundo também dirigia do lado esquerdo.

Pessoas tradicionalmente ricas dirigiam suas carruagens do lado esquerdo, mas com a chegada da Revolução Francesa, muitos deles passaram a querer se misturar com as classes mais baixas, então começaram a dirigir no centro ou do lado direito.

Muitos países da Europa acabaram seguindo o exemplo da França.

Esse também foi o caso dos Estados Unidos que, embora colonizados pelos britânicos, não dirigem do lado esquerdo.

Ainda em 1700, as carroças puxadas por vários pares de cavalos começaram a ganhar popularidade na então colônia britânica, explica o escritor Fraser McAlpine, especialista em cultura popular.

Não havia assento para o condutor, que se sentava no último cavalo do lado esquerdo, uma vez que habitualmente segurava o chicote com a mão direita.

Além disso, por estar sentado à esquerda, naturalmente preferia que outras carroças passassem por esse lado de forma a garantir uma distância segura das rodas de carroças que vinham no sentido contrário.

Transitar pelo lado direito da estrada lhe possibilitava isso.

Quanto custaria ao Reino Unido passar a dirigir do lado direito?

O governo britânico avaliou essa possibilidade em 1969, dois anos depois que a Suécia passou a dirigir do lado direito.

Mas a ideia acabou refutada por motivos de custo e de segurança.

Naquele ano, o custo da mudança foi calculado pelo governo em 264 milhões de libras.

Atualmente, este valor equivaleria a 4 bilhões de libras (ou R$ 18 bilhões).

Trata-se, porém, de uma estimativa conservadora, considerando os grandes avanços na infraestrutura desde 1969.

Stephen Laing, do Museu Britânico de Automóveis, diz que não consegue imaginar uma mudança desse tipo atualmente.

“Acredito que estabelecemos nossas regras a ferro e fogo”, diz ele. “Toda nossa infraestrutura foi construída pensando a condução do lado esquerdo; não consigo ver qualquer mudança no futuro”.

Em nota, o Departamento de Transportes do Reino Unido (órgão equivalente ao Ministério de Transportes no Brasil) informou que “não temos uma política a respeito disso porque é algo em que não estamos interessado neste momento”.

Mas por que os britânicos andam pelo lado direito?

O Código de Pedestres do Reino Unido recomenda que, onde houver uma via, “se evite estar ao lado da calçada de costas para o trânsito”.

Considerando que os britânicos dirigem do lado esquerdo, obedecer essa regra significa andar do lado direito.

Acrescenta o código: “se não houver calçada, mantenha-se do lado direito da via de forma que possa ver o tráfego que vem em sua direção”.

Fonte: G1

 

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Janeiro tem redução em fatalidades de trânsito no Estado

 

Índice é o menor registrado pelo Infosiga SP; governo assina parceria com entidades do terceiro setor e Polícia Rodoviária Federal.

 

 

O número de fatalidades causadas por acidentes de trânsito caiu 5,4% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Neste ano, foram registrados 387 óbitos, o menor número desde o início do Infosiga SP, sistema que registra ocorrências em 645 municípios desde 2015.

Os dados foram divulgados hoje (19) pelo governador Geraldo Alckmin em evento no Palácio dos Bandeirantes, na capital do Estado. “Todo dia 19, o Infosiga traz os indicadores pra gente poder dirigir os investimentos e reduzir os acidentes de transito. Desde o início do programa, em 2016, 421 vidas foram salvas. Hoje, a causa externa, que é acidente rodoviário, é a terceira maior causa de morte no mundo inteiro, e a primeira entre jovens, o que é duríssimo”, disse Alckmin.

A solenidade na sede do governo paulista reuniu prefeitos de sete cidades para assinatura de convênios com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito e Detran.SP.

“Um trabalho sério, e como metade desses acidentes e mortes ocorre nas cidades, ou nas áreas urbanas, nós fazemos convênios com as prefeituras. Hoje foram mais sete municípios, que a gente repassa o dinheiro para fazer a calçada, para fazer o acostamento, a passarela, a ciclovia. Então, é analisado com uma lupa caso a caso, onde houve o acidente, se foi bicicleta, atropelamento, se foi carro ou moto, rodovias estaduais, federais. Agora também trouxemos a Polícia Rodoviária Federal nessa boa parceria, a Fundação Volkswagen, enfim, novos parceiros pra esse trabalho”, completou o governador.

Os municípios de Araraquara, Bauru, Carapicuíba, Cotia, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu e Suzano receberão, juntos, receberão R$ 9,5 milhões para 1.240 projetos que incluem obras viárias e ações de educação para o trânsito. O valor é proveniente de multas aplicadas pelo Detran.SP.

“Senti a perda de um sobrinho aos 22 anos de idade num acidente de trânsito urbano na cidade de Bauru, e certamente, se ações como essa já tivessem sido implementadas na cidade de São Paulo, e no país, nós teríamos, como tivemos, a redução de mais de 400 mortes. Portanto, esse é um problema especial para nós prefeitos. Para que possamos implementar no trânsito de nossas cidades ações inovadoras, que trabalham com estatísticas para identificarmos quais pontos na cidade precisam de mais atenção e investimentos significativos. A cidade de Bauru já reduziu, de 2016 para 2017, em 20% os acidentes de trânsito e conseguimos parar o número de mortes – foram 45 em cada ano”, avaliou o prefeito de Bauru, Clodoaldo Gazzetta.

Parcerias

Conforme adiantou Alckmin, o evento também foi palco de assinatura de parceria do Movimento Paulista com três entidades do terceiro setor: Fundação Volkswagen, ONG Criança Segura e Vital Strategies.

“A parceria com instituições de renome e atuação internacional possibilita levar a mensagem de segurança para um público ainda mais amplo”, explica a coordenadora do programa, Silvia Lisboa.  “São 103 municípios que já assinaram o protocolo de intenções, 60 deles a gente já celebrou o convênio e 43 municípios estão em projeto de plano de ação. É importante reforçar a mudança de comportamento, demora muito tempo, é preciso conversar com as pessoas o tempo inteiro e essa questão depende da gente”, completou.

A assinatura de acordo de parceria técnica com a Polícia Rodoviária Federal também integrou a agenda. Além do envio de dados de rodovias federais que já é realizado pela PRF, agora o órgão terá agora acesso a uma série de dados compartilhados pelo Movimento Paulista.

“Gostaria de enaltecer os parceiros, as pessoas que voluntariamente compareceram e entenderam a importância de se enfrentar essa questão tão grave, que é a morte por questões de trânsito em São Paulo. Não conheço um outro movimento desse tamanho e com esse nível de coordenação no nosso país, o que é uma pena, não é um assunto que ainda pauta as questões de definições políticas e é isso que mexe, que muda e acaba movimentando a sociedade. Esse movimento veio para ficar”, completou o secretário de Governo de Estado, Saulo de Castro Abreu Filho.

Estatísticas do mês

Estado de São Paulo – Janeiro 2018

 

Sobre o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Programa do governo do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo reduzir pela metade os óbitos no trânsito no Estado até 2020. Inspirado na “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2011 a 2020, o comitê gestor do Movi.

 

Fonte: Portal do Governo

 

 

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TRISTEZA SEM FIM: MORTES NO TRÂNSITO SOBEM, EM MÉDIA, 30% NOS FERIADOS PROLONGADOS

 

 

Os feriados prolongados deveriam ser momentos de alegria e diversão, de descansar, viajar e curtir, mas, infelizmente, são de tristeza para as famílias e amigos das vítimas fatais do trânsito. Isso porque há um crescimento de até 30% no número de acidentes de trânsito com óbito em feriados prolongados, segundo dados levantados pelo setor de Estatísticas do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária. Com mais veículos circulando, além da combinação do uso de bebidas alcoólicas, excesso de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos, desatenção e atos imprudentes, os acidentes acontecem com mais frequência. Somente em 2018 serão, pelo menos, 8 feriados prolongados.

Somente no Carnaval de 2015, última referência de dados de acidentes com óbitos disponibilizados pelo Sistema Datasul, foram computadas 770 mortes nos seis dias de folia (de sexta-feira a quarta-feira de Cinzas), o que significa 128,34 mortes por dia. Esse número supera em 27% a média anual de óbitos em dias comuns.

Durante o Carnaval de 2014 foram registadas 143 mortes por dia do feriado, somando ao todo 858 mortes no período, ou seja 31,1% mais mortes por acidentes de trânsito. Em 2014 foram computadas, em média, 109,1 óbitos por dia comum no ano.

Tristeza, por favor vai embora

As altas estatísticas de mortos no trânsito durante o Carnaval devem se repetir em 2018, já que a imprudência entre os motoristas prevalece, atrelada à combinação do uso de bebida alcoólica e direção.

A grande causa de acidentes nessa época do ano que o Brasil tem o seu primeiro feriado prolongado é, justamente, a combinação de álcool e a condução de veículos. Ainda que os dados estatísticos não sejam consistentes o bastante, já que nem sempre há o registro correto em boletim de ocorrência quanto às causas de acidentes, há de afirmar que a embriaguez ao volante é um dos principais fatores que elevam os índices de mortalidade.

 

Triste madrugada foi aquela

Dirigir e beber está entre os cinco principais fatores de risco para a mortalidade no trânsito brasileiro. Ainda que o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) tenha endurecido as penas e punições para quem comete essa infração, muita gente opta por se arriscar na imprudência, colocar-se em situação perigosa e, pior, colocar a vida de outras pessoas em risco. De acordo com o Denatran, de cada motorista flagrado alcoolizado outros cem beberam antes de dirigir.

“Quando você bebe e pega o volante está assumindo o risco de matar deve ser tratado como criminoso e deve sofrer as consequências e penalidades por isso”, destaca José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária.

Dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal) revelam, igualmente, que o número de condutores flagrados por ter ingerido bebida alcoólica e dirigir também aumentou em boa parte do país. Em 2015 mais de 40 mil pessoas foram flagradas pela PRF dirigindo embriagadas. Em 2016, até junho, foram 14,2 mil, segundo aponta levantamento realizado pela corporação.

Ainda segundo dados levantados pelo setor de Estatísticas do OBSERVATÓRIO, os homens são os que mais se envolvem nesse tipo de acidente, já que 20% admitem beber e dirigir e tem entre 25 e 34 anos. Porém a realidade aponta que esse número é bem maior.

 

Se você pensa que cachaça é água

De acordo com o CTB, a penalidade para quem dirige embriagado é de R$ 2.934,70. Outra penalidade prevista é a suspensão do direito de dirigir pelos próximos 12 meses. No caso de reincidência em menos de um ano, a multa será dobrada, chegando a R$ 5.869,40. Será enquadrado por crime o motorista que for flagrado conduzindo veículos com índice de álcool no sangue superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido ou 6 decigramas por litro de sangue. A pena de detenção pode variar de seis meses a três anos, multa e suspensão da carteira de motorista ou proibição permanente de obter a habilitação.

 

Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu

Não existem, segundo o OBSERVATÓRIO, alternativas que minimizem os efeitos do álcool no organismo. De acordo com a entidade, comer, tomar café ou banho, apontados por muitas pessoas como saídas para aliviar esses efeitos, não passam de simples mitos.

Assim como para os motoristas, ingerir doses excessivas de bebidas alcoólicas traz riscos também para os pedestres, uma vez que perdem reflexos, noção de tempo e de distância, podendo ser vítimas de atropelamento (ou até mesmo causa de acidentes).

“A única alternativa para quem deseja beber é voltar para casa de taxi ou de carona com quem não bebeu”, reforça Ramalho.

A programação, muitas vezes extensa, das festividades de Carnaval pode produzir também sono e cansaço. A combinação sono/cansaço/direção, assinala o OBSERVATÓRIO é causa de 50% dos acidentes nas rodovias.

“Qualquer morte no trânsito é inadmissível seja por qual motivo for. Este quadro de doença, de epidemia, vivido no trânsito brasileiro tem de ser revertido. E a mudança começa em cada um de nós, que não devemos dirigir se bebermos, nem usar o celular para ligações ou troca de mensagens de texto quando estivermos ao volante”, pondera Ramalho. “E além da já perigosa combinação de álcool e direção, temos também que destacar ainda que muitos condutores bebem e dirigem e, posteriormente, também manuseiam o telefone celular. Ou seja, uma conduta extremamente perigosa acaba se juntando a outra. Portanto, se divirta, aproveite o Carnaval, mas na hora de dirigir, nada de juntar bebida e direção e, menos ainda, utilizar o celular”, completa.

 

Fonte: ONSV

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Você pratica a direção defensiva? Descubra agora!

 

Direção defensiva, direção segura ou condução responsável, são algumas das denominações de um conjunto de técnicas que o condutor deve incorporar à sua maneira de dirigir para torná-la mais segura para si mesmo e para os demais participantes do trânsito. Todos que tiraram habilitação depois de 1998 tiveram essa disciplina na autoescola. Aqueles que tiraram antes da entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, já passaram ou deverão passar por um teste de conhecimentos, ou ainda um curso teórico, dessa disciplina ao renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Os acidentes geralmente são causados por combinações de diversos fatores. O fator mais relevante é chamado de causa principal do acidente, que pode ser excesso de velocidade, erros na previsão das ações de outros motoristas, desrespeito à sinalização ou normas de trânsito, negligência na avaliação das condições adversas, falta de habilidade para conduzir com segurança, etc. “A maioria das falhas humanas pode ser evitada, tomando-se alguns cuidados básicos. Esses procedimentos foram analisados e sistematizados: o conjunto dessas técnicas recebe o nome de Direção Defensiva”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

Características de um condutor que pratica a direção defensiva

O condutor defensivo altera conscientemente o encadeamento dos fatores que resultariam em um acidente. “Ele sabe que basta interferir de forma positiva em um ou mais desses fatores, para que o acidente não aconteça”, diz Pietsak.

Ainda segundo a especialista, o condutor defensivo utiliza constantemente as técnicas de Direção e Pilotagem Defensiva, evitando acidentes e tornando o trânsito , muito mais seguro para seus usuários. “Lembre-se conhecer as técnicas não basta, é preciso praticá-las no dia a dia”, alerta Pietsak.

Veja algumas características de um condutor defensivo. Você se enquadra nelas?

  • Reconhece e abandona antigos vícios e maus hábitos;
  • Automatiza procedimentos e atitudes corretas;
  • Fica satisfeito em evitar um acidente, independente de quem tenha razão ou de quem seja a culpa;
  • Não se expõe a riscos desnecessários;
  • Conhece as leis e normas de trânsito;
  • Domina as condições adversas e sabe como evitá-las;
  • Observa tudo com atenção, prevê e antecipa possíveis acontecimento.

Se você respondeu sim, para todas, parabéns! Você está no caminho certo.

Agora, se reconheceu que suas características são contrárias as de um condutor defensivo, é hora de acender o alerta. Para a especialista, o ideal é fazer uma autorreflexão e corrigir enquanto há tempo. “Os acidentes matam mais do que diversas doenças, e o pior, matam muito mais cidadãos pertencentes à faixa etária mais produtiva da sociedade. Mesmo os condutores experientes e cuidadosos são expostos a situações perigosas, imagine aqueles que abusam da sorte com atitudes de risco e sem os cuidados indispensáveis a segurança?”, conclui Pietsak.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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#FocaNaVida: Detran.SP inicia ações de conscientização no Carnaval 2018

 

Animalzinho símbolo das campanhas de segurança no trânsito inicia tour de conscientização com desfile no bloco “Será que É”, do Museu da Diversidade Sexual.

 

Alalaô, ôh ôh ôh, olha quem voltou! A foca do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) vai entrar com tudo no Carnaval 2018. Nas ruas e na avenida, a mascote das campanhas de educação para o trânsito do departamento vai lembrar o folião que dá para curtir o sem descuidar da segurança. Todas as ações fazem parte do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

O tour da foca começa neste sábado (3) no Bloco Será Que É, organizado pelo Museu da Diversidade Sexual, da Secretaria da Cultura do Estado. A concentração será no cruzamento das ruas Augusta e Matias Aires, na região central da Capital. Durante o Carnaval, a mascote do Detran.SP vai participar de outros eventos da Secretaria no Museu do Futebol e no MIS.

A mensagem principal da campanha é “Neste Carnaval, Foca na Vida. Curta o carnaval como se houvesse amanhã”. A ideia é reforçar os cuidados com o trânsito e evitar comportamentos que podem causar danos irreparáveis ou permanentes à vida dos cidadãos, como a combinação de bebida e direção, o uso do celular ao volante e do cinto de segurança.

#FocaNaVida nos blocos e na avenida – as focas vão invadir os principais blocos de São Paulo e também o Sambódromo do Anhembi, onde um casal de focas mestre-sala e porta-bandeira vai se apresentar ao final de cada desfile das escolas de samba entre os dias 8 e 10.

“O Carnaval é uma época de festa e de alegria. Esse espírito precisa ser estendido ao trânsito para que nenhuma vida seja perdida. Por isso, a consciência de cada um é fundamental”, afirma o diretor-presidente do Detran.SP, Maxwell Vieira.

Cuidados ao volante – Para o motorista da rodada, as dicas são as de sempre: beber, só se for água! Depois da cervejinha ou dos drinks, vá de táxi, app ou transporte público. Celular e direção, NUNCA. Cinto de Segurança, SEMPRE.

Não tem negociação: #FocaNaVida. O Carnaval dura apenas quatro dias, e todos queremos estar – com muito glitter – novamente na avenida em 2019.

Fonte: Detran-SP

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Combinação de bebida e volante preocupa no feriado de Carnaval

 

A festa neste feriado é conhecida pelo consumo de bebida alcoólica.

 

O Carnaval é reconhecido pela alegria, fantasias, descontração, viagens em família e com amigos e também pelo alto consumo de bebida alcoólica. Por isso, o feriado prolongado sempre é alvo de ações e campanhas das polícias rodoviárias. Os dias que antecedem a data, neste ano comemorada no próximo dia 13, reúnem uma quantidade maior de veículos nas estradas, o que também demanda mais cuidados tanto dos motoristas como das autoridades de trânsito. Em 2017, as principais causas dos acidentes com mortes nas rodovias federais brasileiras durante o feriadão de carnaval foram: falta de atenção, excesso de velocidade e embriaguez ao volante, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conduzir sob o efeito de bebida alcoólica está entre os cinco principais fatores de risco para a mortalidade no trânsito, segundo o Governo Federal. E, apesar de ser enquadrada como um crime de trânsito – com penas de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor -, só em 2015 mais de 40 mil pessoas foram flagradas pela PRF dirigindo embriagadas.

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, alerta que a mistura de álcool e direção pode se tornar fatal.

“O número de acidentes causados por alcoolemia e que resultaram em óbito aumentou nos últimos anos. O trânsito pode e deve ser um lugar seguro. O uso de tecnologia para a fiscalização de trânsito, o policiamento e monitoramento constantes e  as campanhas educativas atuam para isto. Agora, é preciso que os motoristas respeitem as leis e sejam parte ativa no objetivo de salvar vidas”, comenta.

Em 2017, durante o período de Carnaval, foram registrados 1.696 acidentes e 140 mortes nas rodovias federais brasileiras. Foram realizados 98.920 testes por etilômetro, que resultaram em 2.019 pessoas multadas e 214 presos.

“É essencial curtir o feriado com consciência e responsabilidade. Misturar álcool e direção nunca deve fazer parte da festa”, conclui Campos.

 

Fonte: Portal do Trânsito 

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Conheça cinco novidades do mundo do transporte

 

Já pensou em dirigir um veículo com o poder da mente? Ou comprar um carro dobrável? Veja o que a indústria automotiva está planejando.

 

Nissan Brain-to-Vehicle technology redefines future of driving

 

Dirigindo com o poder da mente

A montadora japonesa Nissan vem desenvolvendo uma tecnologia chamada de “Brain-to-Vehicle” (cérebro para veículo) que irá permitir que os automóveis sejam controlados pelo poder da mente dos seus motoristas. A tecnologia funciona com a interpretação dos sinais emitidos pelo cérebro para a condução dos carros por meio da captação da atividade cerebral. A partir daí, sistemas autômatos analisarão as atividades para anteciparem, até mesmo, quais ações os motoristas pretendem tomar. O sistema também poderá prever algumas ações, como virar na próxima rua ou algum desconforto que o motorista esteja sentindo na condução.
Reinventando a roda
Um pneu que nunca fura. Essa é a proposta da Nasa, que criou um pneu totalmente à prova de furos. O projeto, que recebeu o nome de Shape Memory Alloy, foi desenvolvido para ser colocado em rovers com destino à exploração de Marte. Montado com correntes entrelaçadas de níquel-titânio e com interior totalmente vazio, o pneu tem capacidade para passar por cima de obstáculos como rochas, sem ser destruído e se moldando à superfície. A nova roda já foi testada em um carro de passeio, e o resultado foi positivo, porém, não se sabe quando a novidade poderá chegar aos veículos aqui na Terra.
Carro “Transformers”
Da tela para a vida real. A empresa japonesa Four Link Systems lançou o protótipo do carro elétrico e dobrável Earth-1, que foi inspirado nos robôs do filme “Transformers”. A grande vantagem do veículo é que ele pode reduzir o espaço necessário para uma vaga e facilitar o estacionamento. Com capacidade para duas pessoas, para comprar o “brinquedo”, é necessário desembolsar 70 mil dólares (cerca 228 mil reais). A novidade deve estar apta para rodar nas ruas japonesas a partir de abril de 2018 e já possui 30 encomendas.
GM mostra carro sem volante e pedais 
A General Motors apresentou o que a montadora considera ser o primeiro veículo sem volante e pedais. O Cruise AV é completamente autônomo e está aguardando autorização do governo americano para circular a partir de 2019. O veículo já vem realizando testes em São Francisco, na Califórnia, mas em uma versão com volante e pedais, utilizados em casos de emergência. A próxima etapa dos testes não contará com o comando manual. Para circular, o veículo utiliza 16 câmeras que detectam pedestres, ciclistas, sinais de trânsito e espaços livres. O Cruise também possui 21 radares articulados que identificam outros veículos em movimento e uma série de sensores de alta precisão, para detectar objetos em volta do carro.
Tênis como passagem de metrô 
Uma promoção da BVG, empresa de transporte público de Berlim, levou dezenas de pessoas a acamparem em frente a duas lojas de departamento para comprar um dos 500 pares de tênis que vale como passagem no transporte da cidade. Ao custo de 180 euros, o tênis é uma parceria com a Adidas e pode ser usado em ônibus, metrôs e bondes da cidade. Mas, para poder usar o serviço, é preciso estar usando o tênis em ambos os pés a fim de evitar a venda de um dos pés e impedir que duas pessoas andem com o mesmo bilhete.

Carlos Teixeira
Agência CNT de Notícias

Fonte: CNT

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