Trânsito

Dirige em engarrafamentos? Veja 8 itens que exigem atenção

 

Necessidade de andar e parar constantemente no trânsito desgasta peças do carro.

 

 

Os engarrafamentos das grandes cidades brasileiras podem servir de teste não só para a paciência dos motoristas, mas também para a resistência dos carros. Pode ser difícil de perceber, mas o anda-e-para do trânsito pesado causam mais desgaste do que você imagina em diversas peças do seu veículo.

Para evitar problemas, é bom ficar atento a mudanças no carro, assim como adotar práticas ao volante que ajudem reduzir os danos. Fazer a revisão na hora certa, seguindo as orientações do manual, é outra ferramenta importante. Em geral, a revisão periódica deve ser feita a cada 10 mil km rodados, ou seis meses. No entanto, algumas montadoras indicam períodos mais curtos caso haja “uso severo” do veículo, o que inclui os congestionamentos constantes.

Confira oito itens que sofrem bastante nessas condições:

1 – Pastilhas de freio

Se você sente uma vibração excessiva no carro ou no volante ao pisar no freio, pode ser sinal de desgaste nas pastilhas, um dos efeitos mais comuns dos engarrafamentos. Com o anda-e-para constante, o sistema de frenagem é muito acionado, e as pastilhas podem precisar ser trocadas.

2 – Embreagem

A embreagem é outro mecanismo muito exigido nos carros com câmbio manual durante os engarrafamentos, devido à constante troca de marchas. Além disso, alguns motoristas têm o costume de deixar o pé esquerdo repousando sobre o pedal, uma prática que força o sistema e pode causar desgaste, lixamento do disco e superaquecimento.

3 – Óleo

Conduzir em condições severas, que incluem o trânsito pesado, causam o envelhecimento do óleo e o desgaste do filtro, podendo levar à deterioração das peças do motor. Nesses casos, é preciso antecipar a troca do óleo. As montadoras costumam indicar o período no manual do veículo.

4 – Correia

A correia dentada, responsável por fazer as engrenagens do motor girarem, precisa ser trocada com o tempo. Sua vida útil, que pode chegar aos 80 mil km rodados, tende a diminuir com a atividade constante, mesmo para quem anda pouco, mas mantém o carro ligado nos engarrafamentos. A correia exige atenção especial, já que ela pode danificar seriamente o motor caso arrebente, levando a um gasto bastante salgado.

5 – Bateria

O desgaste da bateria em situações de trânsito pesado está ligado principalmente ao uso seguido do freio e de seu acionamento brusco, além do desligamento do motor. Uma dica: tente manter distância dos veículos à sua frente, o que reduzirá a necessidade de frenagem. Além disso, só desligue o carro quando for extremamente necessário. Nesse caso, não deixe faróis e equipamento de som ligados, pois isso consome energia.

6 – Motor

Por falar em ligar e desligar o carro em engarrafamentos, se você costuma fazer isso, é melhor parar agora. Especialistas apontam que isso prejudica o motor, além de aumentar o consumo de combustível. Só desligue o veículo em casos extremos, quando, por exemplo, você ficar parado por muito tempo no mesmo lugar, ou quando estiver preso em um túnel.

7 – Limpador de para-brisa

Pode soar estranho, mas as palhetas do limpador de para-brisa podem sofrer com os engarrafamentos também, mesmo quando não é necessário acioná-las. A exposição ao sol resseca as partes de borracha dos componentes, o que reduz a sua vida útil.

8 – Resfriamento

Manter em dia o sistema de resfriamento, ou arrefecimento, é fundamental para quem enfrenta engarrafamentos constantes. Ele impede o motor de superaquecer quando está parado, evitando uma grande dor de cabeça e um desfalque sério no seu bolso. Por isso, mantenha a água do radiador sempre no nível e use o aditivo recomendado pela montadora do seu veículo para evitar sujeira e ferrugem.

Fonte: G1

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Mitos e verdades sobre o teste do bafômetro

 

Vinagre, antisséptico bucal, bombom de licor: são tantas lendas que você sabe o que é verdade?

 

 

Você com certeza já ouviu que tomar vinagre antes de fazer o teste de bafômetro pode burlar o equipamento. Mas será que funciona mesmo? Existem várias outras ideias, como usar antisséptico bucal, refrigerante e até chiclete. Se você tem dúvidas se isso funciona ou não, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) fez um guia básico do que é mito e o que é verdade.

Primeiro, é importante entender que o bafômetro mede a quantidade de álcool ingerida que passou para a circulação sanguínea e para o sistema respiratório.

Vinagre funciona?

Não. “O vinagre não consegue interferir no etanol exalado pelos pulmões. Além disso, se o vinagre contiver álcool, isso pode até agravar o resultado positivo do teste”, explica o gastroenterologista José Luiz Capalbo, médico responsável pelo Centro de Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho.

E medicamentos? 

Recentemente surgiu a ideia de usar Metadoxil (piridoxina ou vitamina B6), um medicamento que acelera a metabolização do álcool do fígado e é mais utilizado no tratamento de alcoolismo e alterações hepáticas. Mas ele também não surte efeito.

Bombom de licor acusa?

Outra lenda bem comum é a ideia de que se você comer um bombom de licor o bafômetro dará resultado positivo. O mesmo ocorreria ao usar antisséptico bucal. Contudo, por apresentarem baixa concentração alcoólica, ambos os produtos deixam o álcool apenas na mucosa bucal, sumindo assim rapidamente.

Se for o seu caso, você pode fazer bochecho com água e aguardar alguns minutos para fazer o teste ao ser abordado. Se for mesmo só um bombom, isso resolverá.

Quanto tempo leva para absorver o álcool?

A absorção é feita em poucos minutos, mas o processo de eliminação do organismo é lento. “O pico de concentração etílica no sangue ocorre cerca de 30 a 45 minutos após o álcool ser ingerido”, destaca Capalbo. Já a eliminação pode levar até dez horas e o médico alerta que não há formas eficientes de acelerar esse processo.

Só uma latinha

A Lei Seca estipula que não há qualquer quantidade de bebida alcoólica aceitável, nem mesmo uma ou duas latinhas de cerveja.

Qual é a multa?

Se você for autuado por dirigir após ingerir bebida alcoólica, a multa é de R$ 2.934,70, além de o motorista responder a processo de suspensão do direito de dirigir e ficar impedido de guiar novamente por um ano.

E se eu recusar?

A recusa também é uma infração e, caso você não aceite fazer o teste do bafômetro em uma blitze, será autuado da mesma forma como se tivesse a embriaguez atestada. Ou seja, a multa é de R$ 2.934,70, além de ser notificado a responder processo de suspensão do direito de dirigir pelo período de um ano.

Quando vira crime?

Ao fazer o teste do bafômetro, é crime quando o índice for superior a 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido. O mesmo caso de aplica se o motorista se recusar o fazer o teste e o perito da Polícia Técnico-Científica identificar nele atitudes como cambalear, apresentar problemas de coordenação motora ou falar coisas sem sentido. Entre as penalidades estão prisão, multa (de R$ 2.934,70) e a suspensão da habilitação por doze meses.

E quem for reincidente em um período de 12 meses é multado em R$ 5.869,40, respondendo a processo de cassação do direito de dirigir por dois anos.

 

Fonte: ICarros

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Governo usa radares para cobrar IPVA em São Paulo

 

Objetivo é identificar veículos que rodam frequentemente pela cidade e que deveriam estar licenciados no Estado.

 

 

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informou que está usando os radares instalados pela Prefeitura de São Paulo para verificar carros registrados em outros Estados, mas que rodam frequentemente pela cidade. O objetivo é cobrar o IPVA devido. A Secretaria divulgou que, nessa primeira etapa, foram notificados 1.000 proprietários de veículos licenciados em outros estados, somando ao todo R$ 2.374.513,73 em débitos pendentes de IPVA.

A ação consiste em cruzar os dados de pessoas físicas com domicílio tributário em São Paulo, mas proprietárias de veículos licenciados em outros estados, além do tráfego obtido junto aos radares da Prefeitura, comparando-o às informações de cadastro do IPVA paulista e do Detran. A meta é identificar veículos que rodam pela cidade mais de 20 vezes ao longo de um mês e com domicílio declarado na Receita Federal em São Paulo, o que justificaria serem emplacados no Estado.

Os proprietáriosa notificados terão 30 dias para efetuar o pagamento do IPVA correspondente ao exercício de 2016 com acréscimos legais, sob pena de inscrição na dívida ativa.

“Essa é apenas a primeira de uma série de ações planejadas”, afirma Rogério Ceron, secretário adjunto da Fazenda. “É importante que os proprietários de veículos licenciados em outros estados regularizem a situação de forma espontânea, evitando multas”, alerta.

 

Fonte: ICarros

 

 

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Viajar na Semana Santa requer cuidado extra ao volante

 

Respeitar as velocidades determinadas e não fazer ultrapassagens proibidas reduzem riscos de acidentes.

 

Chegar ao destino, aproveitar o feriado e voltar para casa descansado e em segurança é o que todo mundo deseja quando planeja pegar a estrada. O feriado prolongado da Páscoa começa na quinta-feira Santa (29/03) e vai até domingo (01/04). Os quatro dias são uma ótima oportunidade para isso, mas, é imprescindível estar atento aos cuidados necessários antes de curtir o feriadão.

O tráfego de veículos é intenso nas estradas e rodovias durante esses períodos, o que exige mais atenção e cautela por parte dos condutores. Dirigir acima do limite de velocidade, falta de atenção, desobedecer à sinalização e conduzir alcoolizado são as principais causas de acidentes nas rodovias federais, segundo um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Apesar de serem atitudes que dependem apenas dos motoristas, muitos ainda desrespeitam as normas.

Na Semana Santa de 2017, a PRF reforçou a fiscalização nas estradas do país e flagrou 60 mil motoristas conduzindo em velocidade acima da permitida, de acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão. Outros 5,8 mil motoristas foram autuados por ultrapassar em locais proibidos. As multas de ultrapassagem indevidas aumentaram para R$1.467,35. No caso de ultrapassagens forçadas, passou para R$2.934,70 e, se houver reincidência destas infrações em 12 meses, os valores serão dobrados.

O diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, reforça que estes dois tipos de infrações são altamente lesivos e mortais nas estradas.

“A alta velocidade é, sem dúvida, um fator que agrava as ocorrências. Além de potencializar os riscos da perda de controle do veículo, ela reduz o tempo do motorista para a reação e aumenta a distância até a frenagem. As ultrapassagens proibidas engrossam as estatísticas de colisões frontais, as que mais causam óbitos”, comenta.

Além do policiamento ostensivo, a PRF também intensifica ações educativas nessas datas, buscando sensibilizar os motoristas e passageiros de seus papéis na construção de um trânsito mais seguro. “Todos têm papel fundamental quando falamos em segurança no trânsito. Assim, cabe a cada um exercer o seu papel com responsabilidade para evitar sinistros e, principalmente, vítimas”, finaliza Campos.

Veja algumas orientações da PRF para quem vai viajar no ferido de Páscoa:

– Planeje a viagem, lembre-se de programar paradas em locais adequados para alimentação, abastecimento e descanso;

– Mantenha a atenção na rodovia;

– Respeite a sinalização e os limites de velocidade: eles existem para proteger a sua vida;

– Para se tornar mais visível aos demais condutores, mantenha sempre os faróis ligados. Quando acesos, mesmo durante o dia, a visibilidade aumenta em até 60%;

– Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento. Isso pode confundir os outros motoristas e causar um acidente;

– Aumente a distância do veículo à frente e diminua a velocidade.

As informações são da Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Proposta proíbe motorista de fumar dirigindo

 

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 8709/17, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que proíbe motorista de fumar dirigindo.

Pela proposta, que inclui a vedação no Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97), quem desrespeitar a regra comete infração gravíssima (7 pontos, de 20 possíveis) com pena de multa.

Segundo Cruvinel, são inúmeros os acidentes automotivos provocados por brasa de cigarro. Esses acidentes acontecem, na maioria das vezes de acordo com Cruvinel, quando o condutor quer apagar uma brasa e se distrai do trânsito. “É necessário combater esta exposição a morte, e a falta de cuidado com o próximo”, afirmou.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Dois milhões de brasileiros sofrem de fobia no trânsito

 

Estudiosa sobre o assunto classifica em três grupos pessoas que sofrem de transtornos no trânsito.

 

Diferentes posturas e comportamentos são facilmente identificados em condutores de veículos. Eles podem percorrer o mesmo trajeto, demorar o mesmo tempo presos em engarrafamentos, dirigir veículos iguais e, mesmo assim, terem sensações distintas ao dar a partida. Entre tantos perfis, um em especial merece atenção: aqueles que têm pânico ao dirigir, encarando essa atividade corriqueira como um momento de pressão e estresse. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Trânsito (Abramet), dois milhões de brasileiros não dirigem por medo. As mulheres são a maioria e somam 75% desse número. A Perkons ouviu uma especialista no assunto para entender melhor o que faz tantas pessoas vivenciarem esse temor.

A jornalista Fernanda Jashchenko Circhia, de 25 anos, é um desses casos.  Antes de começar a dirigir, acreditava que seria uma motorista feliz. Tirou carteira aos 19 anos e a expectativa era alta. “Eu adorava fazer as aulas práticas na autoescola. Estava empolgada e continuei a dirigir por dois meses, sem problemas, depois que tirei o documento”, relembra. No entanto, um episódio tirou Fernanda da “rota”. Ela perdeu o controle do veículo na garagem do prédio onde morava e acabou batendo na parede. “Isso me traumatizou. Fiquei me sentindo muito mal, frustrada com a situação. Depois da batida comecei a dirigir com muito medo, desde a hora de tirar o carro na garagem. Era uma atividade que eu gostava e que começou a se tornar muito chata e percebi que tenho medo do trânsito, de bater em alguém, de que alguém bata em mim, de causar estragos”, desabafa.

Neuza Corassa estuda o assunto há 20 anos e é autora do livro “Vença o medo de dirigir”. Ela diz que esse tipo de transtorno atinge, em geral, pessoas extremamente responsáveis.

“Elas são confiáveis, detalhistas e sensíveis. Apresentam um alto grau de exigência consigo mesmas e se preocupam com os outros. Comumente, imagina-se que quem tem medo de dirigir não domina o carro. Isso pode ser em parte verdadeiro, mas não é tudo. O que atormenta grande parte dos fóbicos da direção é a fobia social, que corresponde ao medo da desaprovação do outro”, conta Neuza.

Síndrome do carro na garagem

A psicóloga classifica as pessoas que sofrem de transtornos no trânsito em três grupos. No primeiro estão aqueles que nunca se aprovam. Eles possuem habilitação, mas, apesar da chancela, o elevado grau de exigência pessoal os impede de se sentirem aptos a dirigir. “Chegam a pensar que o teste foi fácil e têm medo de procurar ajuda e não serem compreendidos”, observa.

Há também o grupo de pessoas que desiste de tirar a carteira de motorista antes mesmo de passar pelo exame. Elas iniciam as aulas, mas não seguem adiante, em razão do medo da reprovação. “Não é por falta de competência. Elas preferem sair de cena antes que alguém as reprove e, provavelmente, isto não iria acontecer, pois são pessoas que estão sempre se destacando no que fazem, seja no trabalho, família ou comunidade.

No terceiro grupo estão os indivíduos que esperam a hora da aposentadoria para começar a dirigir. “Parece que precisam parar tudo para poder cuidar apenas desse assunto. Não conseguem perceber o ato de guiar um automóvel como sendo uma atividade normal em suas vidas”.

Corassa também explica que existem transtornos de diferentes níveis, avaliados pelo grau de sofrimento causado pelo ato de dirigir. “Quando as pessoas deixam a atividade de lado e são acometidas pela “síndrome do carro na garagem”, o transtorno é classificado como fobia”, esclarece.  As manifestações físicas mais comuns entre elas são noites mal dormidas, tremedeira nas pernas, transpiração excessiva e taquicardia – comuns a outras fobias. Na opinião da psicóloga, é preciso ter paciência e apoiar quem enfrenta o problema. “São pessoas com capacidade intelectual muito boa e acostumadas a resolver coisas complexas. Porém, o receio produz a dificuldade e faz com que não consigam realizar a prática. Elas precisam desbloquear o medo, no tempo delas”, orienta a psicóloga.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Após um acidente, o que fazer? Qual o prazo para fazer BO?

 

Veja como proceder em acidentes com ou sem vítimas e o que não fazer para não ser multado ou perder a CNH

 

 

Se você se envolveu em um acidente, o que você deve fazer em seguida depende do grau de avaria no veículo e se há vítimas ou não. Você sabia, por exemplo, que não pode deixar o carro na via se ele ainda estiver funcionando ou pode levar uma multa por isso? Quanto ao Boletim de Ocorrência (BO), nem sempre é necessário fazer o registro. Veja a seguir como proceder em diferentes situações.

Acidente sem vítimas: carro ainda funciona

Se o veículo ainda continuar funcionando, retire-o da via para não interromper o tráfego e em seguida anote as informações que você precisará para fazer o Boletim de Ocorrência (BO), como endereço, placa e dados do condutor se houver outro veículo envolvido, dia e horário do acidente. Lembre-se também de fazer fotos dos veículos registrando os danos. Nesse caso, não é preciso ligar para o 190.

Acidente sem vítimas: carro não funciona

Por outro lado, se o carro não estiver funcionando, sinalize o local ligando o pisca-alerta e posicionando o triângulo a uma distância de no mínimo 30 metros do veículo parado. Retire todos do veículo e procure um local seguro para aguardar o guincho. Por segurança, não tente remover o veículo por conta própria nessas condições.

Se o carro estiver imóvel na via, deve-se ligar para o 190 para que uma viatura do policiamento de trânsito vá ao local formalizar a ocorrência e ajudar na fluidez do trânsito. E não se esqueça de anotar as informações importantes do local e do outro veículo/condutor envolvido, além de registrar fotos dos danos.

E o Boletim de Ocorrência?

Em caso de acidentes sem vítimas ou em que não haja danos ao patrimônio público, não é necessário fazer o Boletim de Ocorrência. Mas embora não seja obrigatório, o documento será exigido se você acionar a seguradora para cobrir o reparo ou entre com um processo de indenização na justiça. Mesmo se não tiver anotado todos os dados do outro veículo envolvido, faça o BO com as informações que você tem.

Em acidentes sem vítimas, é possível fazer o BO pessoalmente em uma Delegacia da Polícia Militar ou, em alguns Estados brasileiros, pela internet. Em São Paulo, basta acessar o site da Secretaria de Segurança Pública. No Rio de Janeiro, você pode acessar o eBRAT. Consulte seu o seu Estado possui delegacia virtual para fazer o registro online. O valor como documento legal do Boletim de Ocorrência Eletrônico é o mesmo do Boletim de Ocorrência registrado em uma delegacia. Depois de enviado o pedido online, é só aguardar a resposta por e-mail.

Se o acidente ocorreu em uma rodovia federal (BR), procure a Policia Rodoviária Federal para fazer um Boletim de Acidente de Trânsito (BAT). Também é possível fazer o BAT online se não houver vítimas. O prazo máximo para fazer a declaração eletrônica, de acordo com a PRF, é de 60 dias.

Qual é o prazo para fazer o Boletim de Ocorrência?

Você não precisa registrar o boletim no mesmo dia. Judicialmente, o prazo máximo para fazer o Boletim de Ocorrência é o da prescrição da ação, que seria de três anos, conforme informaram advogados consultados pelo iCarros. Mas pelo artigo 38 do Código de Processo Penal, o prazo legal seria de seis meses, seja para casos com ou sem vítimas.

“A recomendação é sempre fazer o registro o mais rápido possível. Essa é a forma de os motoristas cobrarem seus direitos e também se protegerem. É normal cada uma das partes registrar um Boletim de Ocorrência com sua versão dos fatos, então quanto antes você registrar maior riqueza de detalhes e peso terá sua informação”, orienta Gustavo Fonseca, sócio da consultoria Doutor Multas.

Acidente com vítimas

Se houver vítimas, é preciso acionar os serviços de emergência conforme a necessidade: Polícia Militar (ligue 190), Polícia Rodoviária Federal (ligue 191), SAMU (ligue 192) e Bombeiros (ligue 193). Informe o que ocorreu e o estado da vítima. Também é importante sinalizar e preservar o local, sem movimentar os feridos – um atendimento inadequado pode agravar os ferimentos.

E o Boletim de Ocorrência?

Quando houver vítimas, ainda que as lesões sejam leves, o Boletim de Ocorrência é obrigatório e deve ser feito pessoalmente na delegacia de polícia mais próxima.

O que pode gerar multa?

Há algumas situações decorrentes de acidentes de trânsito que podem gerar multas aos envolvidos. Veja a seguir as principais delas listadas pelo Detran.SP:

– Omissão de socorro
É crime de acordo com o artigo 135 do Código Penal, punido com detenção que pode variar de um a seis meses ou multa.

– Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:
I – de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
II – de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito no local;
III – de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
IV – de adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas por policial ou agente da autoridade de trânsito;
V – de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à confecção do boletim de ocorrência
Pelo artigo 176 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), são infrações gravíssimas com multa de R$ 1.467,35 (vezes cinco) e sete pontos na CNH, além da suspensão do direito de dirigir com o recolhimento do documento de habilitação. Isso pode ainda ficar configurado como crime de trânsito, punido com detenção de seis meses a um ano com base no artigo 304 do CTB.

– Deixar de retirar os veículos envolvidos em acidentes sem vítimas
Segundo o artigo 178 do CTB, é infração média com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH.

Como regularizar o veículo após o acidente?

Se houve danos à numeração do motor ou do chassi, será necessário fazer a remarcação. Além disso, veículos sinistrados com danos na estrutura devem passar por procedimento administrativo junto ao Detran após reparados para poderem retornar à circulação. No site do Detran.SP há o passo a passo.

O que fazer se houve perda total?

Veículos sinistrado com laudo de perda total devem fazer a baixa permanente no sistema do Detran. Contudo, se você acionou a seguradora, a empresa ou o desmonte assumem a obrigação de realizar a baixa quando adquirem a propriedade do veículo. O serviço é isento de taxas, mas eventuais débitos pendentes, como tributos ou multas, deverão ser quitados.

 

Fonte: ICarros

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Doenças podem comprometer a condução de veículos

 

Recentes acidentes com condutores que sofreram algum mal súbito chamam atenção para os riscos que determinadas condições médicas oferecem à direção.

 

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Longe de ser uma atividade relativamente simples, o ato de dirigir é uma tarefa complexa. O condutor recebe informações continuamente, analisa-as, identifica situações de risco e toma decisões. Dessa forma, é necessário que o motorista não esteja com as atividades motoras e cognitivas comprometidas de alguma maneira.

Nesse espectro, há doenças que impedem definitivamente o condutor de tirar ou renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Outras causam inaptidão temporária. Além disso, qualquer uso de substâncias que interferem ou influenciam nas funções cerebrais ou nos processos mentais envolvidos na condução veicular certamente afeta o desempenho do condutor.

A Agência CNT de Notícias abordará o tema, ao longo desta semana, em três partes. Nesta primeira matéria, explicamos detalhes das condições médicas que interferem na condução e os procedimentos para tirar e renovar a CNH nesses casos.

A questão veio à tona com intensidade, em janeiro deste ano, em decorrência de dois casos que alarmaram os brasileiros. Luciana Pupe Vieira, 46 anos, atropelou um casal de idosos no Lago Norte, em Brasília (DF). A brasiliense faleceu nessa segunda-feira (12).

No Rio de Janeiro, outro caso ganhou as manchetes dos jornais brasileiros. Antonio de Almeida Anaquim, 41 anos, atropelou pedestres ao invadir o calçadão de Copacabana, na Zona Sul carioca. Um bebê de 8 meses morreu, e outras 17 pessoas ficaram feridas – algumas em estado grave. O motorista foi detido e levado para a delegacia, onde disse que perdeu o controle do carro porque “apagou” após sofrer um ataque epilético. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a omissão do motorista ao não relatar ao Detran-RJ sobre sua condição médica. O condutor também não poderia estar dirigindo, pois estava com a habilitação suspensa.

Os dois acidentes chamam atenção para a importância dos procedimentos adotados no ato de tirar ou renovar a CNH. A médica e diretora da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), Rita Moura, explica que, caso a pessoa possua alguma doença que a torna inapta definitiva ou temporariamente a dirigir, deve informar o fato nos formulários dos Detrans (Departamentos de Trânsito) no momento de tirar ou renovar a habilitação. Segundo ela, isso pode ser feito listando os remédios de uso contínuo que utiliza. “O médico responsável, então, tomará conhecimento da doença e pedirá que o candidato forneça um relatório médico afirmando que ele está bem.”Rita ressalta, nesse sentido, que o Detran não pode ter controle sobre as doenças. Ela esclarece, porém, que, se a pessoa mentir ou omitir informações no formulário, pode ser enquadrada no artigo 299 do Código Penal, que prevê de um a cinco anos de reclusão em caso de informações falsas ou faltantes em documento público com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. “Isso é falsidade ideológica”.

Em situações de cirurgia, fica a cargo do médico que acompanha o paciente determinar quando ele pode voltar a dirigir. “Se a pessoa se nega a dizer que tem alguma doença, não cabe ao médico do tráfego pedir comprovantes de que ela está falando a verdade”, argumenta a diretora da Abramet.
De acordo com ela, o questionário a ser respondido não tem o objetivo de vetar o fornecimento da licença, mas sim conceder ao condutor uma dirigibilidade mais segura tanto para ele e outras pessoas ocupantes do veículo quanto para todos os usuários do sistema de trânsito.

O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) informa que os condutores ou candidatos a tirar a CNH em todas as categorias passam por avaliações cardiológicas, auditivas, neurológicas e oftalmológicas. No caso de motoristas profissionais – habilitados nas categorias C (caminhão), D (ônibus) e E (reboque) –, eles são submetidos a exame para detectar distúrbios de sono.

Todos são obrigados a preencher um questionário com dez perguntas que abordam se a pessoa faz uso excessivo de álcool e/ou drogas, já sofreu acidentes, tem diabetes, toma remédios ou faz tratamento de saúde. Respostas falsas, se comprovadas pelo envolvimento posterior do motorista em um acidente por uso de drogas, por exemplo, implicarão responsabilidade criminal.

A depender da avaliação, um condutor pode ser considerado apto, apto com restrições (nesse caso, pode ser obrigado a passar até por avaliações anuais para renovação da CNH), inapto temporário (por causa de pressão alta, por exemplo) ou inapto.

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Fonte: CNT

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A presença especial das mulheres no trânsito

 

Dizer que cada vez mais as mulheres ocupam cargos importantes e atuam de forma efetiva em nossa sociedade, nos mais diversos contextos, já é chover no molhado. Bom sinal! Historicamente, as poucas mulheres que conquistaram espaço em áreas importantes, deram mostra do quanto podem ser efetivas em suas ações e deixar marcado para sempre suas presenças, vide Cleópatra, Joana D’Arc, Marie Curie, Anita Garibaldi, Frida Kallo, Carmen Miranda, Tarsila do Amaral, Golda Meir, Margaret Thatcher, Madre Teresa de Calcutá, Maria da Penha e tantas outras.

No âmbito do trânsito, particularmente, cada vez mais as temos visto atuando em funções outrora tipicamente masculinas, como agentes de trânsito, operadoras administrativas e técnicas de órgãos de trânsito, coordenadoras e até mesmo no cargo de Autoridade de Trânsito. São engenheiras, pedagogas, administradoras, psicólogas socorristas, enfermeiras, médicas, advogadas e juízas, para citar algumas graduações, que têm tido nas mãos a oportunidade e a responsabilidade de determinar e executar  as regras e normas do trânsito e de seus inúmeros desafios.

Quando elas têm oportunidade de ensinar sobre trânsito, planejar e executar programas educativos, ou ainda comandar um órgão de trânsito, claramente as ações são pautadas por diretrizes que incluem fortemente a educação a segurança.

O que poucos sabem é que essa não é uma tarefa nada fácil apesar de os tempos serem outros. Para Maria Cristina Alcantara Andrade, que já foi coordenadora do Denatran e atualmente é gestora da Fumtran de Balneário Camboriú, existe ainda muito preconceito masculino. “Isso nos leva muitas vezes a exercer a função com mão de ferro. Em algumas situações, precisei me impor com o conhecimento, pois assumi cargos técnicos, sem indicação política”, afirma.

Essa presença feminina marcante imprime uma caraterística mais humanizada na mobilidade. Elas simplesmente não conseguem pensar no trânsito sem levar em conta a necessidade de mais educação, mais gentileza, mais colaboração, mais calma, mais respeito, e por aí vai. A sociedade é muito grata – ou deveria ser – por esse legado positivo que só elas poderiam deixar para nossa tão sofrida e violenta mobilidade.

“Vencer num universo masculino, nos faz desenvolver estratégias junto aos superiores e a equipe para conseguir apresentar novidades que tragam melhorias pra população. Precisamos sempre usar da delicadeza e educação para resolver os problemas. Ainda percebo que, mesmo assim, algumas pessoas, colocam em xeque as ações e o conhecimento”, conta Maria Cristina.

Como driblar as situações constrangedoras? Para a especialista, o fato de ter oito anos de experiência em sala de aula, mais 24 anos em educação de trânsito foram fundamentais. “Isso me permitiu deter conhecimentos para exercer cargos de gestão”, afirma.

Nas autoescolas

Nas autoescolas, no Curso de Primeira Habilitação, há uma oportunidade única de influenciar a vida de pessoas que ali estão para um momento especial, a formação do futuro condutor. E são inúmeras as manifestações de alunos agradecidos aos seus bons instrutores. “Neste quesito, dá pra perceber o quanto as instrutoras conseguem marcar na memória e nos sentimentos de seus alunos, suas lições. São elas que mais recebem elogios, manifestações de carinho e que são lembradas por mais tempo”, afirma Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal.

É na nobre função de instrutoras de trânsito que muitas mulheres encontram sua motivação e realização profissional. Algumas preferem as aulas teóricas, que exige conhecimentos amplos, atualização constante, planejamento, metodologia e muita habilidade para lidar com um público sempre muito heterogêneo e movido pela ansiedade de logo pegar no volante. As instrutoras geralmente demonstram muita habilidade para lidar com este tipo de situação.

Outras encaram de frente o desafio de lidar com medos e inseguranças, mas também com excesso de coragem e confiança, dos alunos do curso prático, sempre tido como “a parte mais importante da primeira habilitação”.Justamente por esta crença infundada, quem ministra aulas práticas sofre uma sobrecarga de expectativas por parte dos alunos. “Em ambos universos verifica-se uma presença feminina significativa, em torno de 50%, sendo ligeiramente maior a proporção de mulheres como instrutoras práticas”, diz Silvia Maier, Coordenadora Pedagógica do Curso de Reciclagem de Infratores da Tecnodata Educacional e Diretora Geral do CFC Piloto, de Curitiba.

Para Adriane Toledo, que é instrutora (teórica e prática) no CFC Via rápida em Guarapuava, no Paraná, muitas vezes existem algumas piadas do sexo oposto como “mulher no volante perigo constante” e de “piadas de loiras”.

“É na pratica e pelo exemplo que nós mulheres estamos ganhando mais respeito. E eu escolho garantir igualdade de direitos buscando ensinar e agir da forma correta mostrando que as habilidades e técnicas são reciprocas para todos. Ser mulher, mãe, dona de casa e trabalhar fora me faz querer administrar com excelência cada função. A busca pela igualdade de valores nos faz ser livre para deixar de ser alvo de discriminação e preconceito”, explica.

Condutoras

Como condutoras de veículos, as pesquisas mostram o quanto elas são mais cuidadosas do que eles. Não que elas não provoquem ou se envolvam em acidentes. Mas pelo tipo de infração cometida, fica muito claro perceber que elas geram muito menos riscos no trânsito. Enquanto as meninas, no geral, tomam multas do tipo estacionamento irregular e manobras inadequadas, os meninos têm como típicas causas de infrações e multas o excesso de velocidade, furar o sinal vermelho, ultrapassagens forçadas, etc. É claro que eles se envolvem e provocam muito mais acidentes do que elas.

Parabéns a TODAS que fazem do trânsito brasileiro um espaço cada vez mais humanizado e seguro!

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Associação reprova 12 de 25 cadeirinhas infantis testadas

 

Veja como os modelos à venda foram nos testes de impacto e na avaliação de facilidade de uso.

 

 

A Proteste, uma associação de defesa do consumidor, segue realizando testes de qualidade com as cadeirinhas infantis, obrigatórias no país ao transportar bebês e crianças com até 7,5 anos de idade. E a notícia não é tão boa. Do total de 25 modelos testados pela associação, 12 foram reprovados e constam como não recomendados. Entre eles há marcas como Galzerano, Kiddo, Chicco, Lenox e Burigotto.

Foram avaliados 12 modelos de bebê conforto e 13 cadeirinhas, sendo eleitos dois modelos – um de cada tipo – como “escolha certa” pela associação. Para conferir a lista completa, clique aqui. Você pode filtrar a busca por faixa etária, peso ou preço. Entre os modelos reprovados, a maior nota foi 40. Para comparar, os melhores nos testes ficaram com notas entre 60 e 73.

Veja os modelos reprovados e suas respectivas notas:

– Galzerano Piccolina: 40
– Kiddo Crescer: 38
– Safety 1st Concept: 35
– Chicco Xpace: 30
– Baby Style Cadeira 7000: 24
– Lenox Casulo: 18
– Galzerano Transbaby: 16
– Kiddo Traveller: 16
– Galzerano Dorano: 14
– Chicco Eletta: 14
– Burigotto Touring SE 3030: 10
– Lenox Caracol: 2

Veja agora os modelos melhores avaliados e suas notas:

– Chicco Key Fit: 73
– Burigotto Touring Evolution 3042: 63
– Cosco Auto Evolve: 60
– Burigotto Multipla: 60

O que foi avaliado?

Foram feitos testes de impacto frontal e lateral, ambos verificando o deslocamento da cabeça, as cargas no pescoço e a aceleração do tórax. O primeiro é realizado a 64 km/h, enquanto o impacto lateral e feito com o veículo a uma velocidade de 28 km/h.

Além disso, é analisada a facilidade de uso, como manual (se as informações eram claras e se as figuras eram lógicas e estavam próximas às informações a que se referiam), informações na própria cadeirinha, facilidade de instalação e de colocar a criança na cadeirinha e, por fim, após a instalação, se as posições dos arnês prendiam a criança nos lugares certos.

Qual cadeirinha usar?

Crianças com até 10 anos de idade devem ir sempre no banco traseiro e usando cinto de segurança. Bebês de 0 a 12 meses precisam usar o bebê conforto, enquanto de 1,1 a 4 anos devem usar as cadeirinhas. Crianças na faixa etária de 4,1 a 7,5 anos devem utilizar o assento de elevação. A partir dessa idade basta usar o cinto de segurança do próprio banco traseiro.

Desrespeitar a lei é infração gravíssima com multa de R$ 293,47 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A função de todos esses equipamentos – que devem ser escolhidos segundo o peso e a idade da criança – é limitar o deslocamento do corpo delas em uma colisão ao freada brusca, evitando mortes e lesões graves.

Mas tão importante quando escolher o equipamento adequado é fixá-lo corretamente no veículo. Diversos modelos à venda no Brasil já contam com o sistema isofix, que fixa a cadeirinha diretamente no chassi do carro. E, a partir de 2018, isso será intensificado, até que todos os modelos deverão sair de fábrica com esse padrão em 2020.

 

Fonte: ICarros

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