Trânsito

ITTS apresenta, na ONU, balanço de dois anos da obrigatoriedade do exame toxicológico

 

Evento em Nova Iorque contará com a presença de autoridades temáticas, especialistas e do Ex-Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

 

A obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para motoristas profissionais das categorias C, D e E acaba de completar dois anos (Março de 2018). Primeira política pública de prevenção contra o uso de drogas por motoristas desde que o Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, a aplicação do exame toxicológico está relacionada, entre outras conquistas, à evasão de mais de 1 milhão de motoristas profissionais potenciais usuários de substâncias psicoativas das nossas estradas e rodovias no curto espaço de 2 anos.

O congresso, intitulado “The Use of Technology to Promote Road Safety: The Brazilian Experience”, ocorrerá no próximo dia 27 de abril, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, e contará com a participação de Mauro Vieira, Embaixador do Brasil na ONU; Márcio Liberbaum, Presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro; do Ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que já presidiu a Comissão Global de Políticas sobre Drogas da ONU; do Deputado Federal Hugo Leal, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro; do Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Dias; do Diretor do DENATRAN, Maurício Alves; do Procurador do Ministério Público do Trabalho, Paulo Douglas; do Desembargador Nelson Calandra, Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros no período de 2011/2013; do jurista Marcus Vinícius Furtado Coelho, Presidente da OAB no período de 2013/2016; do especialista em trânsito Rodolfo Rizzotto, Coordenador do SOS Estradas;  e por entidades representativas das vítimas de trânsito.

A proposta do evento é expor um painel de resultados objetivos, relacionados à queda do número de acidentes, mortos e feridos no trânsito brasileiro auferidos ao longo dos primeiros 24 meses de vigência da lei.

Na ocasião, especialistas e autoridades públicas irão exportar o orgulho nacional e revelar ao mundo como o Brasil conseguiu, com o exame toxicológico de larga janela de detecção, implantar uma política pública de segurança e saúde, que previne o consumo e a distribuição de drogas, reduz acidentes e mortes no trânsito e que já contribuiu com a queda de 38% no número de acidentes com caminhões nas rodovias federais do país apenas nos primeiros seis meses da obrigatoriedade, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.

Presidente do ITTS, Márcio Liberbaum, acrescenta: “Não vamos descansar enquanto não transformarmos nossas rodovias em lugares seguros para nós e nossas famílias. Não há nenhuma motivação mais relevante que essa e queremos reafirmar o nosso compromisso nessa luta”.

O Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, ressalta a importância do encontro para a visibilidade da nova legislação:

“Precisamos continuar avançando nesse processo de modernização, o Estado e a sociedade ao mesmo tempo. O que vemos é a implantação de uma política baseada nos avanços tecnológicos que asseguram a saúde e a segurança à população”, afirma.

Sobre o exame toxicológico

A obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas com CNH nas categorias C, D e E é exigida pela Lei Federal 13.103/15 e está devidamente regulamentada pelo CONTRAN e Ministério do Trabalho. A obrigação vale, desde 02 de março de 2016, para a emissão e a renovação da CNH, na pré-admissão e no desligamento de motoristas profissionais. Esta é a primeira medida para combater o uso de drogas por condutores desde que o Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, em janeiro de 1998.

O Brasil ocupa a terceira colocação entre os países com mais mortes no trânsito. Além disso, apesar dos veículos pesados representarem apenas 4% da frota nacional, estão envolvidos em mais de 38% dos acidentes nas rodovias federais e 53% dos acidentes com vítimas fatais. O exame de larga janela de detecção é uma tecnologia laboratorial que representa o que há de mais avançado para detectar o uso regular de substâncias psicoativas. É uma poderosa arma na prevenção, no combate ao consumo de drogas e na efetiva redução da violência viária envolvendo motoristas profissionais.

O exame toxicológico de larga janela permite identificar o uso de drogas ao longo de, no mínimo, 90 dias antes da coleta do material (cabelo, pelos ou unha), podendo chegar a 180 dias, diferente dos exames de curta janela, realizados a partir do sangue, urina ou saliva, que detectam o uso de drogas apenas nas últimas 48 ou 72 horas. A larga janela inibe o consumo de substâncias psicoativas por esses profissionais que, hoje, as utilizam para resistir à pesada jornada de trabalho a que são submetidos. Para atender uma demanda de mais de 3 milhões de motoristas em todo Brasil, os laboratórios credenciados pelo DENATRAN estruturaram suas redes de coleta com mais de 12 mil pontos espalhados por todo o território nacional.

O exame preventivo antidrogas para motoristas de veículos pesados já é aplicado nos Estados Unidos desde 1988 e, 25 anos depois de sua adoção, o índice de uso de drogas nas estradas caiu 70% (Fontes: QUEST e NHTSA), acompanhado da queda vertiginosa do número de acidentes nas estradas. No final de seu mandato, o Presidente Barack Obama aprovou o uso de exame toxicológico de larga janela por empresas transportadoras na pré-admissão e no procedimento randômico de motoristas profissionais.

Cabe ressaltar também que 93% da população brasileira aprova o exame toxicológico obrigatório para motoristas de veículos pesados. (Fonte: Pesquisa IBOPE / 2015).

No Brasil, o exame do cabelo é adotado há mais de 15 anos pelo Exército, Marinha, Aeronáutica e pelas Polícias Federal, Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de vários Estados, com resultados comprovados.

Sobre o ITTS

O Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro (ITTS) é uma organização civil sem fins lucrativos, que congrega empresas, instituições e profissionais das mais diferentes áreas de conhecimento, com o objetivo de criar consciência coletiva sobre a necessidade do desenvolvimento de medidas multidisciplinares que contribuam para a prevenção de acidentes de trânsito.

Por meio de um Conselho Consultivo, formado por especialistas e autoridades capazes de legitimar e promover a luta por um trânsito mais seguro, o ITTS pretende incentivar o debate público e a conscientização coletiva sobre este importante tema, de forma que as autoridades do sistema de trânsito brasileiro possam estabelecer políticas públicas eficazes e permanentemente atualizadas, promovendo um trânsito seguro. (http://transitolivre.org.br).

As informações são da Assessoria de Imprensa

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Cidades têm R$ 271 milhões disponíveis para campanhas e fiscalização de trânsito

 

Valores são resultado da cobrança de multas por infrações cometidas em local diferente daquele da habilitação.

 

Há mais de R$ 271 milhões em recursos referentes a multas de trânsito disponíveis a municípios e órgãos estaduais de trânsito, informa o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O departamento está auxiliando os municípios a acessarem a quantia.

Segundo o órgão, o valor é resultado da cobrança de multas por infrações cometidas em local diferente daquele da habilitação do condutor ou em estado diferente daquele onde foi feito o licenciamento. A quantia deve ser utilizada exclusivamente em campanhas de educação, sinalização, engenharia de tráfego, policiamento e fiscalização.

Fonte: Ministério das Cidades

Site: Portal do Trânsito

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Fiscalizações

 

Autuações da Lei Seca caem para menor nível desde 2013 mesmo com o aumento das fiscalizações.

 

No momento em que entra em vigor uma lei que endurece a pena para motoristas alcoolizados que provocam acidentes com mortes ou lesão grave, balanço do programa Direção Segura, coordenado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) para a fiscalização da Lei Seca, mostra que a autuação de condutores embriagados no Estado de São Paulo caiu para o menor nível desde 2013, quando foi criado, se comparado com o total de veículos fiscalizados.

De acordo com balanço de 2017, os agentes do programa registraram uma autuação a cada 15 veículos fiscalizados. Em 2016, essa proporção era de um para 9,4 fiscalizações. Já em 2013, era uma autuação a cada 10,3 fiscalizações. O número de veículos fiscalizados no ano também foi recorde, 78.009, assim como o número de operações, 280 em todo o Estado. Ao todo, foram 5.179 autuações no ano passado (veja tabela abaixo).

 

“Quando o Detran.SP aumenta o número de fiscalizações e as autuações caem, é sinal de que os motoristas estão se conscientizando sobre os riscos de beber e dirigir. Sinaliza também que nossas campanhas educativas estão surtindo efeito e merecem serem cada vez mais intensificadas”, avalia o diretor-presidente do Detran.SP, Maxwell Vieira.

Nesta sexta, 20, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), passa a valer a lei nº 13.546, que aumenta a punição para o motorista alcoolizado que provocar acidente com morte. A pena, que hoje varia de 2 a 4 anos de prisão, será de 5 a 8 anos sem a possibilidade de pagar fiança. No caso de lesões corporais graves ou gravíssimas, a punição aumenta de 6 meses a 2 anos de detenção para de 2 a 5 anos.

CAPITAL

Os dados registrados no Estado também refletem o balanço da capital paulista. Em 2017, foi feita uma atuação para cada 9,6 veículos fiscalizados. O número de veículos fiscalizados também foi recorde histórico, 18.514. As operações somaram 45 no ano (veja tabela abaixo).

CRIME DE TRÂNSITO

Também comete crime de trânsito, independentemente de causar lesão ou morte, o condutor que é flagrado com índice superior a 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro ou tem a embriaguez comprovada em exame clínico. Nesse caso, a penalidade é de detenção de seis meses a três anos, além de multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano.

A proporção de veículos fiscalizados em relação às autuações que geraram crime de trânsito também foi positiva no Estado de São Paulo. Em 2017, foi registrado um crime a cada 129 fiscalizações. No ano anterior, a proporção foi de 86,6. Já em 2013, a relação era de 52,4 (veja abaixo).

O mesmo se repetiu na Capital. No ano passado, foi registrado um crime de trânsito para cada 250 veículos fiscalizados. No ano anterior, essa proporção foi de um a cada 208. Já em 2013, quando o Programa Direção Segura foi criado, a relação era de uma autuação a cada 65,6 fiscalizações (veja abaixo).

 

 

RECUSA AO TESTE

O motorista que se recusa a fazer o teste do etilômetro também é penalizado com multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O argumento de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si não se aplica nessa situação porque o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 165-A, prevê essas penalidades pelo simples fato da recusa.

Em caso de reincidência nos 12 meses seguintes, o valor da multa dobra (R$ 5.869,40) e a CNH é cassada por dois anos.

Se o condutor recusa a soprar o bafômetro e aparenta sinais de embriaguez, o que pode caracterizar crime, ele é encaminhado ao médico-perito da blitz para o exame clínico no local.

DIREÇÃO SEGURA

Criadas para prevenir e reduzir acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, as operações do Programa Direção Segura integram equipes do Detran.SP e das Polícias Civil, Militar e Técnico-Científica.

Dessa forma, as providências decorrentes de cada abordagem são tomadas no local e no momento da ação, sem a necessidade de deslocamentos para delegacias ou ao Instituto Médico Legal (IML).

Vale ressaltar que a Lei Seca é fiscalizada também em ações de rotina da Polícia Militar, no perímetro urbano, pela Polícia Rodoviária Estadual, em nome do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), nas estradas estaduais, e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas rodovias da União.

 

Fonte: Detran-SP

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Você sabia que cada equipamento de fiscalização eletrônica evita cerca de três óbitos e 34 acidentes por ano?

 

Multifuncionais, os dispositivos têm diversas aplicações que ajudam a salvar vidas diariamente.

 

Assessoria de Imprensa Perkons

Por Giovana Chiquim

Exceder o limite de velocidade, trafegar em faixa exclusiva, parar sobre a faixa de pedestres, furar o sinal, realizar conversão proibida. São mais do que infrações; são atitudes que colocam em risco a vida de outras pessoas. Assim, a fiscalização eletrônica torna-se um importante instrumento de segurança e cidadania, na medida em que auxilia os órgãos competentes no cumprimento das leis e contribui no objetivo de tornar vias públicas lugares mais humanos e democráticos.

A Organização Mundial de Saúde recomenda no mundo todo o uso de medidores eletrônicos de velocidade – os famosos radares – como alternativa para a prevenção de acidentes de trânsito e redução da gravidade, no caso da ocorrência do evento. Os motivos ficam evidentes quando estudos como o realizado pelo IBMEC-RJ apontam que, a cada equipamento de fiscalização eletrônica instalado, são evitados cerca de três óbitos e 34 acidentes por ano.  “As tecnologias de trânsito auxiliam órgãos e gestores públicos a pensarem e gerirem mobilidade urbana, além de ajudarem a conscientizar motoristas em relação ao cumprimento das regras e leis de trânsito”, diz Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons.

Mudança cultural, no sentido de termos 100% da população consciente de que estacionar “cinco minutinhos” em vaga preferencial é errado, requer tempo e, infelizmente, não podemos esperar de braços cruzados por ela. É aí que entra a tecnologia de trânsito. “Apenas 5% dos motoristas são enquadrados como infratores contumazes. A imensa maioria respeita a sinalização, as leis e os demais usuários da via”, explica Campos. Lamentavelmente, a minoria que não respeita causa um número cada vez maior de sinistros e óbitos no trânsito.

Mas então porque os radares são mal vistos por parte da população? A resposta pode estar no desconhecimento de como atua e o que faz cada um desses aparelhos.

Informação também salva vidas

Além dos muitos nomes – pardal, caetano, etc – você também já deve ter ouvido, ao menos uma vez, uma notícia falsa sobre fiscalização eletrônica. À noite a câmera não funciona, se passar na contramão a imagem não é registrada, lombadas eletrônicas enxergam dentro do veículo e multam quem não estiver usando cinto de segurança, e por aí vai. Essas são algumas das muitas histórias que circulam entre a população, especialmente, por aplicativos de mensagem.

De veracidade nesses exemplos, apenas o fato de que existem diferentes tipos de radares espalhados por ruas e rodovias. Fixos, estáticos, portáteis, discretos, ostensivos, que funcionam através de laços indutivos colocados no asfalto ou por ondas Doppler, que monitoram uma ou várias infrações. “A tecnologia avançou muito e a abrangência de funções tem garantido mais segurança por custos mais baixos”, afirma o diretor da Perkons. Mas, mesmo assim, a lombada eletrônica – invenção brasileira reconhecida no mundo todo – continua sendo apenas um equipamento fixo (não sai do lugar), ostensivo (facilmente visto), cuja função é orientar os condutores a trafegarem na velocidade estipulada para aquela via; ela não é um robô com visão infravermelha superpoderosa. “É imprescindível avaliar a fonte das informações e não repassar notícias falsas, que são um desserviço à sociedade”, pontua.

Vocabulário do trânsito

O primeiro passo para respeitar as leis de trânsito é conhecê-las. “Uma excelente ferramenta nesse auxílio é o CTB Digital, que disponibiliza de forma gratuita, todo o conteúdo do Código de Trânsito Brasileiro comentado por especialistas. Nele é possível realizar pesquisas e, inclusive, tirar dúvidas”, conta Luiz Gustavo. Mas, além de conhecer e entender a lei, também é possível saber quais são e o que fazem cada um dos equipamentos de fiscalização eletrônica pelos quais você passa diariamente.

Radar fixo: geralmente instalado em postes, são do tipo intrusivo (que funcionam com laços indutivos instalados no asfalto). A lombada eletrônica e os pardais são os exemplos mais famosos.

Radar estático: funcionam por ondas Doppler e podem ser instalados em tripés e dentro de automóveis parados em locais determinados pelos órgãos competentes.

Radar portátil: operado manualmente pelo agente de trânsito, é um equipamento não-intrusivo.

Radar ostensivo: instalado de maneira que pode ser visualizado à longa distância pelos condutores e permite que eles reduzam a velocidade do veículo.

Radar discreto: instalado ao lado ou acima da via para fiscalização de velocidade.

Radar misto: instalado ao lado ou acima da via para fiscalização de velocidade e de infrações como avanço de semáforo, parada sobre a faixa de pedestres, dentre outras.

Radar intrusivo: utiliza laços indutivos no asfalto para fazer a medição da velocidade.

Radar não-intrusivo: não utiliza laços no asfalto. Um exemplo são os equipamentos que funcionam por ondas Doppler.

Lombada eletrônica: calcula a velocidade dos veículos com precisão e induz a redução da velocidade em pontos críticos das vias, perto de escolas e em ruas com grande movimento de pedestres, por exemplo.

Lombada educativa: induz o tráfego a uma velocidade segura em determinados pontos da via. O objetivo é informar o condutor acerca da velocidade praticada por ele e sensibilizá-lo para respeitar os limites da via, sem emissão de infrações.

 

No Brasil, o desenvolvimento e a implantação de equipamentos de fiscalização eletrônica teve início há 25 anos com a invenção da lombada eletrônica pela Perkons.

 

Fonte: Perkons S.A

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Carrofobia: como vencer medos ao dirigir

 

Encarar ladeiras, fazer baliza, dirigir sob chuva ou em rodovias são um tormento para muita gente. Veja dicas para superar esses medos.

 

O medo de situações corriqueiras ao volante pode se transformar em motivo para que algumas pessoas deixem de guiar. Há quem fique inseguro com a possibilidade de encarar ladeiras, estradas, chuva ou mesmo estacionar. Muitos temem outros motoristas, algo que vem aumentando com o maior número de carros nas ruas e com a falta de educação ao volante.

“Medo e fobia são diferentes”, diz a psicóloga Cecilia Bellina, dona da autoescola que leva seu nome e atende pessoas habilitadas que têm medo de dirigir. “O medo é uma emoção boa, pois é protetora”, diz. “Quando o excesso de cuidado atrapalha a vida, é porque se tornou uma fobia, e precisa ser tratada.” A fobia a carros é chamada de amaxofobia.

Cecilia afirma que são três os principais medos relacionados à ação de dirigir. Em primeiro lugar, está o de errar. O segundo fator que mais assombra os motoristas, segundo ela, são as subidas. Em terceiro aparecem as manobras ao volante.

Proprietário do centro de pilotagem que leva seu nome, Roberto Manzini acrescenta que a maioria das pessoas tem medo do equipamento (carro). “Elas não sabem dominá-lo, e precisam aprender”, afirma.

Motivos

A razão mais comum para a amaxofobia, segundo Cecilia, é o estresse traumático. No geral, isso ocorre com quem já sofreu um acidente. É o caso da técnica de enfermagem Vanessa Carvalho, que deixou de guiar em estradas depois de uma colisão. Ela ficou com medo de velocidade. “Se eu passo dos 60 km/h, começo a tremer, e já tive de parar o carro. Por isso, não consigo atingir velocidades seguras para andar em rodovias.”

Por causa da fobia, Vanessa teve de mudar de emprego. “Só guio dentro da minha cidade, Bragança Paulista, e eu trabalhava em Atibaia (ambas no interior)”, conta. “Eu tinha de pegar quatro ônibus e perdia quatro horas do dia.” Ela já fez terapia para tentar vencer esse medo. “Não adiantou”, conta.

Já a dona de casa Maria Aparecida Silva conseguiu vencer sua fobia de volante. Após sofrer um acidente, ela passou e ter pavor de dirigir. “Eu tinha medo dos outros motoristas, e ainda hoje tenho um pouco, mas não deixo mais isso me afetar.”

Maria conta que, após o acidente, quando ia guiar, seu corpo todo doía. “Eu contraía demais o maxilar.” Ela procurou ajuda psicológica convencional e, 15 anos após o acidente, começou a fazer aulas de direção para pessoas habilitadas.

Nada adiantou, e então ela partiu para o treinamento que inclui ajuda psicológica junto com enfrentamento do medo (leia mais na próxima página). Após um ano e meio de tratamento, ela voltou a guiar. Hoje, dirige em qualquer situação.

O jornalista Alexandre Cossenza considera seu medo saudável. Ele foi assaltado três vezes ao volante. Em uma das ocorrências, foi vítima de sequestro relâmpago. Em outra, acabou batendo o carro na tentativa de fugir da abordagem.

Depois disso, o morador de Petrópolis (RJ) passou a ter medo de guiar em alguns locais do Rio de Janeiro, onde os assaltos ocorreram. “Mas não deixo de fazer nada por causa disso. Apenas fico sempre bastante atento aos espelhos (retrovisores) e evito rodar em algumas ruas, principalmente à noite, quando isso é possível.”

Quando o medo não tem causa

De acordo com a psicóloga Cecilia Bellina, autora do livro “Dirigir sem medo” (Casa do Psicólogo, 123 páginas, R$ 19), muitos temores relacionados ao ato de guiar o carro não são desencadeados por traumas. “Eles têm a ver com a personalidade da pessoa, ou com algumas situações cotidianas (leia mais abaixo).

É o caso da turismóloga Julia Campos, que não dirige por medo de enfrentar subidas. Ela não sabe como o medo surgiu, mas desde que tirou a CNH, há seis anos, não teve coragem de guiar por medo de passar por ladeiras. “Não consigo acreditar que o carro terá a potência necessária para desafiar as leis da física.”

Desde que se mudou de Buenos Aires para Porto Alegre, no início do ano, Julia se sente prejudicada pela falta de coragem de guiar. “A cidade tem transporte coletivo ruim e muitas subidas, o que dificulta a missão de andar a pé”, afirma ela. “Tenho de usar demais o Uber, para levar meu filho (de seis anos) a diversos compromissos, e estou gastando demais.”

Julia acredita que conseguirá vencer esse medo quando for tirar a CNH brasileira. “Em Santiago (onde ela se habilitou), é muito fácil conseguir a licença”, diz. “Aqui, acredito que terei aulas práticas em que vou aprender a lidar com subidas, então talvez dê certo.”

A publicitária Fernanda de Paula também não sabe identificar a origem do medo que tem de guiar na chuva. “Eu entro em pânico se não tiver boa visibilidade. Na estrada, não dirijo à noite também”, conta.

Fernanda diz que sempre tem a sensação de que vai morrer quando está guiando em rodovias e começa a chover. “Já me coloquei em situações de risco. Certa vez, acionei os freios do carro e quase parei em plena estrada. Se minha mãe, que estava ao lado, não tivesse gritado comigo, provavelmente teríamos sofrido um acidente.”

Encarar o problema ajuda a superá-lo

Além do estresse traumático, características da personalidade de cada um também podem levar ao medo de dirigir, de acordo com a psicóloga Cecilia Bellina. “É uma fobia que costuma acometer as pessoas ansiosas, pois elas pensam muito nas consequências antes de fazer a ação, e carro pode ser realmente perigoso”, diz.

“Pessoas autocríticas e cuidadosas também estão nesse grupo, pois elas não aceitam errar, e dirigir é algo que as deixa muito expostas”, afirma. “Não dá para esconder o erro.”
Outro fato que leva ao medo é a negligência da autoescola, na opinião de Cecilia. “Elas não ensinam ninguém a dirigir, apenas a passar no exame.”

O instrutor de pilotagem Roberto Manzini concorda. “Antes do teste, aprende-se a fazer baliza, subir rampas e pronto. Isso não é saber dirigir. É preciso aprender a dominar o carro, e entender que o equipamento não é ‘vivo’. Ele vai atender aos comandos do condutor.”

O centro de pilotagem de Manzini oferece aulas específicas para pessoas com medo de guiar. “Na maioria das vezes, saber dominar o carro ajuda. Quando isso não ocorre, encaminhamos o aluno para um psicólogo”, conta.

A escola de Cecilia Bellina é especializada em ajuda psicológica por meio do enfrentamento. “É preciso identificar a origem do trauma e depois confrontá-lo”, diz Cecilia. “Se uma pessoa tem medo de subidas, vamos levá-la para guiar em rampas até que ela vença isso.” A psicóloga também aponta a falta de educação dos motoristas com um fator que intimida quem tem medo de guiar.

Homens e mulheres sofrem com isso

Na clínica de Cecilia Bellina, 85% do público é feminino. “É cultural”, afirma ela. “O homem, desde criança, se identifica com carros. Eles têm vergonha de assumir o medo de guiar e de procurar tratamento.” De acordo com ela, a maioria das mulheres considera o carro apenas como um instrumento para facilitar a vida. “Homem gosta de encarar o desconhecido. Já a mulher quer aprender a dominar o carro”, afirma o instrutor de pilotagem Roberto Manzini.

Eletrônica é uma aliada

Vários veículos têm recursos que ajudam o motorista a transpor obstáculos que podem gerar medo de guiar.

CHUVA
O controle eletrônico de estabilidade (ESP), que está em compactos como Ka e Etios, ajuda a manter a aderência das rodas. A tração 4×4 por demanda garante segurança sob chuva.

SUBIDAS
O câmbio automático facilita a vida de quem teme “rampas”. Não há embreagem e não requer usar o “freio de mão” para sair. Basta escolher a posição “Drive” e soltar o freio para o veículo começar a se andar. O assistente de saída em rampas, disponível até em carros manuais, como o Fiesta, controla a partida sozinho e evita que o veículo volte de ré.

MANOBRAS
Sensores de obstáculos, que equipam desde os modelos mais simples, emitem sinais quando o carro se aproxima muito de outro ou de uma barreira, como uma parede ou pilar. Assim como as câmeras, ajudam muito na hora da baliza. Há ainda sistemas que estacionam o carro com mínima intervenção do motorista ou mesmo sozinhos.

 

Fonte: Jornal do Carro

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#DPVATExplica: saiba a diferença entre o Boletim de Ocorrência e o Ato Declaratório

 

 

Principal documento para você dar entrada no pedido de indenização do Seguro DPVAT, o Boletim de Ocorrência (B.O), tem uma série de particularidades, que costumam variar de estado para estado. Mas e na ausência desse documento? Nesses casos, galera, é preciso apresentar a chamada comprovação de ato declaratório. Ih, ficou confuso? Então, esse post é para você. Se liga que chegou a hora de mais um #DPVATExplica!

Por que o Boletim de Ocorrência é o principal documento para dar entrada no Seguro?

Essa é fácil, pessoal! O Boletim de Ocorrência é o único documento que contém as informações dos veículos e das pessoas envolvidas, além de toda a dinâmica do acidente, ou seja, em que posição a vítima se encontrava (motorista, passageiro ou pedestre), data e local exatos, enfim, toda a história que envolveu a ocorrência.

Afinal, o que é o Ato Declaratório?

O nome pode até parecer complicado, mas a explicação é bastante simples, galera. O Ato Declaratório é um documento, emitido por órgão oficial, que assim como o Boletim de Ocorrência, ratifica a existência do acidente, quais foram as suas circunstâncias e qual a participação da vítima. Ele é requerido nos casos em que o B.O é registrado depois do acidente, trazendo uma data diferente de quando a ocorrência realmente aconteceu. Quer exemplos práticos? Veja abaixo os documentos que podem ser apresentados como ato declaratório:

  • Atendimento e/ou Remoção pelo Corpo de Bombeiros, ou
  • Atendimento pela Polícia Militar, ou
  • Atendimento pela Polícia Civil, ou
  • Atendimento e/ou Remoção pela Polícia Rodoviária Federal, ou
  • Atendimento e/ou Remoção pelos “Anjos do Asfalto”, ou Concessionárias de Vias Públicas ou similares, ou
  • Remoção pelo SAMU, ou
  • Remoção pela Defesa Civil, ou
  • Inquérito Policial, ou
  • Aviso de Sinistro em Seguradora do Ramo Auto ou
  • Outro documento que evidencie que o acidente relatado no BO por ato declaratório de fato ocorreu na data/local informado.

Só consegui fazer o Boletim de Ocorrência online. Consigo dar entrada na indenização?

Opa, essa é uma pergunta que a gente costuma ouvir bastante por aqui! Somente três tipos de Boletim de Ocorrência virtuais são aceitos na hora de dar entrada na indenização do Seguro DPVAT: o SETERB, da cidade de Blumenau, Santa Catarina, o BATEU, do Paraná e o BOAT, do Espírito Santo. Então, se você é de algum estado diferente do que falamos por aqui, será preciso apresentar o Boletim de Ocorrência ou, em sua ausência, a documentação de ato declaratório.

 

Fonte: Viver Seguro no Trânsito

 

 

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MOVIMENTO MAIO AMARELO APRESENTA CAMPANHA OFICIAL PARA 2018

 

 

Com o mote “Nós somos o trânsito”, objetivo é lembrar que o trânsito é feito de pessoas. 

 

A campanha oficial do Movimento Maio Amarelo 2018 foi lançada nesta terça-feira, 17 de abril, em todas as redes sociais – Twitter, Facebook, Instagram e sites maioamarelo.com e onsv.org.br. A meta é mobilizar todo o país a fim de reduzir o número de mortes no trânsito. As peças da campanha contemplam os conteúdos para as redes sociais, anúncios para mídia impressa, outdoor, spot de rádio e vídeo. Elas estão sendo disponibilizadas neste link: Até a abertura oficial do Movimento Maio Amarelo, que acontece dia 26 de abril, em Campina Grande (Paraíba), todas os arquivos serão disponibilizados.

A ação deste ano foi desenvolvida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, em parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, e doada ao Movimento Maio Amarelo. Todas as peças publicitárias criadas podem ser utilizadas por quem desejar disseminar ações para um trânsito mais seguro.

Na visão de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “a segurança no trânsito é uma questão fundamental que demanda comprometimento de toda a sociedade. Para a indústria automobilística, este é um tema constante em todos os debates e por isso os fabricantes investem continuamente na evolução dos veículos, de forma a oferecer soluções de mobilidade cada vez mais humanas, seguras e tecnológicas”.

“Nós somos o trânsito”

A campanha deste ano usa o mote “Nós somos o trânsito”, aprovada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) através da Resolução 722/2018, como inspiração para todas as peças: vídeos, spots de rádio, postos para mídias sociais, folders, cartazes etc. A proposta é chamar a atenção sobre a importância da mudança de atitude nos deslocamentos, evidenciar que as mortes causadas por acidentes de trânsito precisam ser freadas e lembrar que cada um é responsável por mudar esse cenário adotando novos comportamentos.

Por isso, as peças fazem um convite a todos os cidadãos: que cada um faça a sua parte um por um trânsito mais seguro. Com a hastag “#NósSomosoTrânsito”, o objetivo é que as pessoas possam firmar o compromisso com a redução do número de vítimas do trânsito fazendo a sua parte, que é respeitar as leis de trânsito.

De acordo com José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, a meta deste ano é lembrar que o trânsito é feito de pessoas: “Para isso utilizamos as placas de trânsito com pictogramas para fazer um link com a vida real e mostrar que pedestre, ciclista, motorista e cadeirante são seres humanos. Por trás do aspecto frio e impessoal do trânsito, existem pessoas reais. Queremos mostrar seres humanos por trás dos ícones que representam as leis de trânsito. Assim, conseguimos demonstrar o que há de mais precioso por traz do trânsito: nós, seres humanos”, explica Ramalho.

Para o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, a campanha faz um apelo para a redução no número de mortes no trânsito. “Uma pessoa morre a cada 12 minutos em acidentes de trânsito no Brasil. Essa é uma triste estatística que precisamos mudar. São muitas vidas perdidas e outras milhares afetadas por um acidente de trânsito. Isso sem contar os milhares de sequelados que impactam negativamente, não somente a sua vida pessoal, mas a de familiares e amigos. São muitos aspectos negativos para quem se envolve num acidente. Se cada um fizer a sua parte por um trânsito mais seguro, poderemos reverter esse triste quadro”, opina Ramalho.

Para conhecer a campanha, acesse o site www.maioamarelo.com ou o do OBSERVATÓRIO: www.onsv.org.br. No Twitter, Instagram e Facebook, compartilhe a campanha e, efetivamente, mude seu comportamento no trânsito.

 

Fonte: ONSV

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Road Rage: saiba mais sobre a fúria no trânsito

 

 

Uma pessoa gritando com outras pessoas no trânsito. Uma briga entre motorista e um pedestre que atravessou fora da faixa. Uma discussão entre o motociclista que passou no corredor e um motorista de ônibus. Você já presenciou alguma dessas situações? Se a resposta for sim, saiba que existe uma explicação para esses comportamentos aparentemente fora de contexto: é o chamado “road rage“, em tradução livre “fúria no trânsito”, em que o condutor expressa comportamentos agressivos direcionados a outro motorista ou pedestre em um esforço para intimidar ou liberar sua frustração.

E a “fúria no trânsito” tem uma explicação biológica: o aumento do potencial elétrico, ocasionado por altos níveis de poluição na atmosfera, pode ocasionar perturbações nas funções dos neurotransmissores, o que leva a uma perda no controle dos comportamentos explosivos. O resultado? Uma explosão leva à agressividade e violência verbal, galera.

Problema mais frequente em homens

De acordo com a Associação dos Portadores de Transtorno de Ansiedade (APORTA), os homens são os que mais sofrem desse transtorno. A explicação é muitas vezes cultural, já que a virilidade, para muitos deles, está ligada ao carro e ao modo como eles conduzem. Uma coisa é fato: esse tipo de comportamento pode gerar mais acidentes. Sabe o que ajuda a comprovar isso? As indenizações pagas pelo Seguro DPVAT, pessoal. Historicamente, sua maior incidência vai para as vítimas do sexo masculino. Somente no primeiro trimestre de 2018, foram 75% das indenizações.

Relação do aumento da frota e aumento do estresse

Em menos de 10 anos, o número de automóveis no país saltou de 53 milhões para 94 milhões. Isso significa que, hoje, quase metade da população brasileira tem carro. Muita coisa, não é mesmo? O aumento na frota brasileira ajuda a explicar o elevado número de congestionamentos, um dos principais motivadores para a “fúria no trânsito”. Afinal, as emoções despertadas naqueles que enfrentam longos engarrafamentos, como o estresse, podem desencadear atos agressivos na direção.

Como combater

Por aqui só rola dica boa e, pensando nisso, separamos algumas que podem colaborar para diminuir a sensação de raiva constante ao volante. Confira!

Jamais responda a agressões no trânsito! Se sentiu ameaçado? Ligue para a Polícia Militar, através do número 190. Outra dica bem bacana é, ao menor sinal de desentendimento, aumente a distância em relação ao outro carro.

Evite conduzir quando estiver sob uma situação de estresse ou após uma discussão.Foque apenas na direção e resolva os outros problemas depois.

Que tal tornar o congestionamento menos maçante? Músicas e audiobooks ajudam a distrair um pouquinho.

Tentou as dicas acima e não deu certo? Talvez seja a hora de procurar ajuda profissional, como um terapeuta, por exemplo. Além de se estressar menos, é uma ótima oportunidade de resolver várias outras questões.

Como você viu, o “road rage” é um fenômeno bastante complexo e envolve uma porção de coisas. Por isso, se você se identificou com qualquer um desses sintomas, o importante é buscar ajuda. Afinal de contas, o trânsito não deve ser sempre sinônimo de estresse, não é mesmo?

 

Fonte: Viver Seguro no Trânsito

 

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Conheça a importância do capacete para o motociclista

 

 

Somente no primeiro trimestre de 2018, 4.578 motociclistas morreram no trânsito brasileiro. Outros 50.469 adquiriram sequelas permanentes. Os dados são da edição de março do Boletim Estatístico da Seguradora Líder, importante instrumento que ajuda a dimensionar a extensão dos danos causados pela violência no trânsito em todo o país. Mas o que podemos fazer para alterar essa realidade, pessoal? É bem simples: adotar, de forma urgente, medidas de segurança, como o uso do capacete. E é justamente para bater aquele papo sobre a importância desse equipamento que escrevemos esse post.

Obrigatoriedade do uso: uma linha do tempo

A obrigação do uso do capacete surgiu juntinho com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997, galera. Desde então, para circular nas vias públicas, seu uso é obrigatório tanto para condutor quanto para passageiro da motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo e quadriciclo motorizados, devidamente afixado na cabeça pela cinta jugular e engate por debaixo do maxilar inferior. Em 2013, o uso do capacete ganhou novas vertentes: a Resolução nº 453/2013 veio para disciplinar o seu uso, estabelecendo quais modelos são permitidos e quais são proibidos. Um exemplo bem bacana que veio depois dessa Resolução são os capacetes do tipo “coquinho”, proibidos pela legislação, que não atendem os requisitos mínimos de segurança.

Eficácia comprovada através dos números

É isso aí! Estudos que avaliaram a eficácia dos capacetes demonstraram que seu uso previne cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. Isso acontece porque o capacete minimiza os efeitos causados por impacto contra a cabeça do usuário no momento do acidente. Mas é importante lembrar: a eficácia do capacete está ligada diretamente à sua utilização correta, ou seja, afivelado e com todos os seus acessórios e complementos. Vale ficar de olho! =)

Escolhendo o capacete ideal

Para garantir a eficácia do capacete, o ideal é escolher o melhor modelo para você. Por isso, separamos algumas dicas bem bacanas para adquirir o capacete ideal:

– O primeiro passo é comprar um capacete que tenha o selo do Inmetro, pois essa é a garantia de que ele foi testado de acordo com as normas estabelecidas por um órgão de certificação competente;

– Busque comprar capacetes com cores claras para facilitar a visibilidade;

– Na hora de experimentar o capacete, veja se ele se encaixa simetricamente na sua cabeça, não inclinando para trás;

– Jamais compre capacetes usados: ele pode ter sofrido pancadas ou acidentes e você não conseguirá perceber o dano.

 

Fonte: Viver Seguro no Trânsito

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NÚMEROS DA VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO APONTADOS PELO OBSERVATÓRIO SÃO TEMA DE REPORTAGEM VEICULADA PELA RÁDIO NACIONAL DE BRASÍLIA

 

 

A pesquisa sobre violência no trânsito comparada com a violência pública, feita pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, disponível para leitura em http://www.onsv.org.br/observatorio-afirma-violencia-no-transito-tambem-e-violencia-publica/, foi tema de matéria veiculada pela Rádio Nacional de Brasília, do Grupo EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

Na entrevista, o assessor técnico do OBSERVATÓRIO, Renato Campestrini, comenta os dados e fala sobre a importância das campanhas de conscientização e sensibilização dos motoristas para a redução desses índices e para uma mudança de atitude por parte deles.

Os dados apontam que quinze estados estão acima da média de ocorrências.   Na lista dos que mais matam por violência no trânsito estão: Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Roraima, Paraná, Espírito Santo e Sergipe.

Ouça a entrevista completa e análise do técnico, com treze minutos de áudio, em: http://radios.ebc.com.br/tarde-nacional/2018/04/brasil-registrou-210-mil-mortes-no-transito-em-um-intervalo-de-cinco-anos

 

Fonte: ONSV

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