Trânsito

Infração de trânsito para condutor e proprietário do veículo sem CNH. Para quem vão os pontos?

 

 

Especialista explica o que acontece nesses casos e chama atenção para alguns fatores que estão atrelados ao comportamento.

 

Imagine a seguinte situação: um condutor imprudente comete uma infração de trânsito, mas nem ele nem o proprietário possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E, consequentemente, não estão registrados no Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach).

Então, para onde vão os pontos da infração? Eles se perdem? Como se dá a punição nesses casos?

O Portal do Trânsito conversou com o especialista em direito, gestão e psicologia do trânsito e instrutor de trânsito, Eduardo Cadore, para entender melhor o que ocorre nessa situação.

O que são os pontos na habilitação?

A pontuação na CNH é uma forma de penalizar um condutor infrator junto com as multas de trânsito. Dependendo da soma desses pontos, esse condutor corre o risco de ter o seu direito de dirigir suspenso. Os pontos são divididos da seguinte forma, somados ao prontuário do condutor, de acordo com a natureza da infração:

  • Leve: 3 pontos na CNH e multa no valor de R$ 88,38;
  • Média: 4 pontos na CNH e multa no valor de R$ 130,16;
  • Grave: 5 pontos na CNH e multa no valor de R$ 195,23;
  • Gravíssima: 7 pontos na CNH e multa no valor de R$ 293,47.

Para que o condutor infrator receba essa punição, conforme a legislação de trânsito, é necessário que ele esteja registrado no Renach. Caso ele não esteja, mas o proprietário do veículo seja habilitado (e registrado), este deverá arcar com multa gravíssima multiplicada por três, no valor de R$ 880,41 e adição de 7 pontos na CNH.

Isso ocorre porque é o proprietário responsável pelo veículo que sofre as consequências pelo fato de estar em suas mãos o controle sobre quem pode ou não dirigir seu carro. Essas condutas, de entregar o veículo ou permitir que um condutor não habilitado conduza veículo automotor, são infrações gravíssimas, previstas nos artigos 163 e 164 do CTB.

E quando nenhum possui CNH?

Nesses casos, os pontos não terão como ser registrados, mas a punição vai para o proprietário do veículo. É o que explica o especialista Eduardo Cadore.

“Ainda que não exista prontuário de habilitação para o registro da referida pontuação, a penalidade de multa, que resulta em um valor pecuniário a pagar, vai sempre existir. Sendo de responsabilidade do proprietário (aquele cujo nome está registrado no RENAVAM do veículo) efetuar o pagamento independente de quem cometeu a infração ou da posse ou não da CNH”, pontua.

Cadore ainda diferencia as diversas possibilidades de autuação segundo o artigo 257 do CTB, que distingue as infrações de responsabilidade do condutor e as de responsabilidade de proprietário. No primeiro caso, elas se referem aos atos praticados na direção, como dirigir sem o cinto de segurança, utilizar o celular ao volante, em excesso de velocidade etc. Já no segundo, as infrações são sobre as condições de trafegabilidade do veículo, documentação deste e do condutor, e irão ser atribuídas ao proprietário do veículo.

Nos casos de infrações em que o condutor não é abordado, muito comum em pistas e rodovias por situações como ultrapassagem em local proibido, excesso de velocidade, entre outras em que apenas o veículo é identificado, a notificação de autuação irá para o proprietário, e ele terá pelo menos 30 dias para fazer a indicação do condutor.

O que leva alguém a dirigir sem habilitação?

Além de comprometer a própria segurança e a de outras pessoas, o condutor que não possui habilitação e insiste em guiar um veículo demonstra a falta de responsabilidade que ainda é presente em parte dos brasileiros. Questionado sobre o alto número de pessoas que ainda conduz sem habilitação, o especialista diz que isso pode ocorrer devido a um desconhecimento de toda a responsabilidade que vem atrelada ao ato de dirigir.

“É natural que o cidadão leigo, que só quer usufruir do seu veículo, não veja a necessidade de se formar condutor. Dirigir exige uma série de conhecimentos e reflexões que são impossíveis de serem obtidas e promovidas sem o acompanhamento e instrução de um instrutor credenciado e capacitado. Penso que aquela população que dirige sem habilitação não vê a necessidade, nem justifica para eles o investimento”, opina Cadore.

Ele ressalta, ainda, que o Brasil carece de mais políticas públicas que promovam a educação para o trânsito, conforme orienta o capítulo VI do CTB.

Eduardo ainda afirma que, ironicamente, ainda persiste uma cultura em que aqueles que respeitam as normas de trânsito costumam ser mal vistos. Em outras palavras, as pessoas que fazem o que querem e conseguem driblar as fiscalizações são até enaltecidas pelo ato. “Assim, devemos olhar para as particularidades do comportamento do condutor no Brasil, sem complexo de vira-lata, mas com a seriedade necessária e urgente de que precisamos fazer desenvolver em cada brasileiro um senso de cidadania na rua também”, diz.

O que fazer para mudar esse cenário?

Para ele, o sentimento de impunidade existe, mas além de fortalecer as fiscalizações de trânsito, é preciso investir na educação de trânsito como principal alternativa para mudar uma realidade que insiste em se fazer presente no dia a dia do brasileiro.

“Talvez, se pudéssemos, de uma forma mais global, ensinar às pessoas os riscos. Além disso, mostrar e provar por ‘A mais B’ que dirigir exige estudo, exige técnica e não simplesmente saber ligar e trocar as marchas no veículo, a própria população iria perceber a necessidade. E, inclusive, ter o desejo de aprender”, diz.

Segundo o especialista, uma alternativa para inserir a discussão sobre trânsito junto à população, especialmente a de baixa renda, é a CNH Social. O projeto, que alguns estados do país adotaram, apresenta resultados positivos no início da formação entre o cidadão e o trânsito.

Ainda assim, Cadore destaca que é necessário estar atento aos CFCs, tendo em vista que eles são o primeiro passo de qualquer futuro condutor. “Cobrar qualidade, perguntar, buscar saber mais, aproveitar a estrutura oferecida e os profissionais pelos quais passa. Esse deve ser o caminho para a segurança. Partir do próprio candidato que sabe que sua vida e a vida dos seus familiares não têm preço e quer obter o máximo da aprendizagem pois aprender a dirigir corretamente é o que vai salvar as suas vidas”, orientou.

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Questões emocionais podem atrapalhar o aluno na prova prática do Detran. O que fazer?

 

 

Como os instrutores e os CFCs podem ajudar os alunos que apresentam esses comportamentos na prova prática do Detran? Leia a matéria!

Muitos instrutores relatam ao Portal do Trânsito que cada vez mais as questões emocionais dos candidatos à primeira habilitação influenciam no resultado final da prova no Detran.

Na maioria dos casos a ansiedade elevada, o medo e até sintomas de depressão são percebidos pelos instrutores.

Mas, a questão é: como os instrutores e os Centro de Formação de Condutores – CFCs podem ajudar os alunos que apresentam esses comportamentos?

De acordo com Márcia Pontes, especialista em trânsito e em Inovação Pedagógica para o ensino da direção veicular, essa ajuda pode acontecer a partir da especialização desses profissionais. Eles podem buscar mais conhecimento para atender também as demandas emocionais dos alunos como depressão, síndrome do pânico, síndrome de ansiedade generalizada e outras manifestações não patológicas de ansiedade e medo durante a aula. Esse diferencial pedagógico é que vai valorizar o instrutor que acompanha as demandas do mercado.

Perfil emocional dos alunos

De modo geral, o perfil emocional dos alunos que chegam aos CFCs para tirar a primeira habilitação é caracterizado pelo medo natural do novo. Em outras palavras, de aprender algo que nunca fizeram antes.

“Tem esse medo natural do que é novo, ansiedade de querer aprender logo. Além do nervosismo por ter de fazer muitas coisas ao mesmo tempo em pouco tempo. O modelo linear de ensinar baseado na decoreba de pontos e de movimentos faz com que o emocional fique mais comprometido. E isso acontece porque o aluno não sabe o que está fazendo. Ele repete sem muitas vezes entender o significado e a consequência do que está fazendo”, justifica Pontes.

Marcia detalha ainda que o medo, a ansiedade e o nervosismo se manifestam para todos, sendo os homens e os jovens saindo da adolescência, os mais audaciosos, pois, muitos já tiveram contato com a moto ou carro antes. “Alguns até demonstram um comportamento desafiador com o instrutor, mas não são todos”, ressalta.

Já as mulheres jovens, na faixa etária desses homens, tendem a ficar mais receosas e a serem mais cautelosas, até porque, muitas não têm esse contato que os homens têm com os veículos, acrescenta.

Enquanto as mulheres acima dos 60 anos tendem a fazer as coisas de forma mais lenta. Algumas precisam que repita a explicação e que a comunicação seja mais direta.

“Mas, no geral, todos precisam de exercícios emocional como o de respiração diafragmática para ficarem menos tensos antes, durante e depois das aulas”, assegura.

Impactos positivos e negativos no aprendizado

O relacionamento entre o instrutor e o aluno é fundamental para aprender: comunicação clara, direta, um deixando bem claro o que espera do outro.  Além disso, a especialista garante que se os alunos encararem as dificuldades com a naturalidade de quem aprende algo novo e entenderem que o estresse os deixa mais ativos, mais atentos e concentrados, desde que eles mantenham o foco nas aulas, eles conseguiriam aprender mais facilmente.

Marcia pontua ainda que o medo, a ansiedade e o nervosismo podem aumentar se o aluno for cobrado demais por coisas que ele tem dificuldade de aprender. E para as quais o instrutor não apresenta outras formas de se fazer por meio de exercícios específicos que o aluno pode fazer até com o carro desligado.

Segundo ela, deixar uma pessoa hipertensiva nervosa demais nas aulas, por exemplo, pode detonar um gatilho de hipertensão ou até mesmo de AVC dependendo do caso se tiver outras comorbidades.

Gritar ou falar mais áspero com um aluno nervoso, puxar o volante, repreendê-lo fortemente também não o ajuda a aprender.

“A memória de trabalho desse aluno já está ocupada com ansiedade e ele não consegue ficar atento, se concentrar e manter o foco. Portanto, o instrutor nunca deve dizer a um aluno que ele não consegue, que ele não é capaz, que desista de dirigir. Todos aprendem: uns mais rapidamente do que os outros. O principal é ter a consciência de que os nossos alunos aprendem e muito depende do modo como nós os ensinamos”, assegura.

Desenvolvendo as habilidades emocionais

Uma forma de os CFCs poderem ajudar esses alunos a desenvolverem suas habilidades emocionais não apenas para fazerem boa prova do Detran, mas, para serem bons motoristas no dia a dia é disponibilizando aos alunos, já na matrícula, um questionário para conhecer o perfil emocional de cada candidato. “A pesquisa deve conter perguntas para saber se o aluno faz uso de medicação controlada. Além disso, como reage em situações sob pressão e se já se envolveu em acidentes antes como carona ou motorista, pois, alguns já tentam aprender a dirigir antes de entrar no CFC e se envolvem em acidentes”, destaca.

Outro ponto importante, segundo Marcia Pontes, é saber se o aluno tem diagnóstico médico de depressão ou outro tipo de tratamento com psicólogo ou psiquiatra. “Essa informação pode ajudar a conhecer melhor o perfil desse aluno e respeitar os seus limites emocionais. Uma possível sugestão é os CFC convidarem profissionais como psicólogos e outros especialistas para palestras antes das provas práticas”, orienta.

Tais práticas, segundo Marcia, podem se tornar, inclusive, estratégias de mercado.

“O instrutor e o CFC que prestarem atenção nas demandas e questões práticas e emocionais dos alunos passarão a oferecer diferencial pedagógico. Nesse sentido, não terão que se importar com a competitividade e concorrência”, evidencia.

Prova do Detran

Para a realização da prova do Detran, ocasião em que o estresse, a ansiedade e a insegurança são mais presentes, a especialista sugere a realização de uma palestra ou roda de conversa com o grupo de alunos antes da prova. Seja pela equipe do CFC ou psicólogos e outros especialistas convidados, seja presencial ou online. “No dia do exame, antes da prova, seria importante que esse mesmo profissional pudesse se reunir com os alunos e fazer algumas técnicas específicas de respiração diafragmática. Além disso, conversar e repassar orientações emocionais. Tudo isso deixa os alunos mais seguros e focados. E, também, os ajudaria a manter o foco mais alto do que o medo, a ansiedade e o nervosismo”, garante.

As próprias falas e diálogos dos instrutores com os alunos também ajudam a acalmar, complementa.

“Os alunos precisam de palavras positivas e não de críticas ou piadas sobre as suas dificuldades nessa hora. Não existe uma maneira única de se ensinar a dirigir. Cada aluno tem um perfil que precisa-se conhecer porque isso fornece pistas importantes que revelam fraquezas e pontos fortes emocionais dos alunos. Muitas vezes o estado emocional do aluno piora nas aulas até por conta de perdas importantes na família e amigos e o instrutor não fica sabendo. Essas pistas emocionais bem reconhecidas e aproveitadas podem facilitar o modo de ensinar e de aprender. Portanto, deve-se respeitar o perfil emocional de cada aluno para se extrair o melhor do modo de ensinar e de aprender”, reforça e finaliza.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Futuro da mobilidade: entenda as previsões para os próximos anos

 

 

Muitos projetos interessantes sobre o futuro da mobilidade no Brasil estão sendo discutidos para o futuro, embora ainda não se saiba exatamente o que vai para frente e o que não vai.

Diego Andrade –

Analista de Conteúdo

O futuro da mobilidade no Brasil e no mundo é alvo de especulação. Nos últimos anos, no entanto, muitas e muitas novidades têm sido lançadas e mencionadas, com muitos projetos interessantes sendo discutidos para o futuro, embora ainda não se saiba exatamente o que vai para frente e o que não vai. No entanto, as perspectivas são muito interessantes.

Para começo de conversa, alguns dos melhores cientistas, urbanistas e planejadores públicos têm se debruçado sobre a questão do futuro da mobilidade, com projetos pensados para a mobilidade planetária, dentro de países, continentes e até mesmo de uma rua para outra na cidade. Ou seja: não importa a escala do transporte, existem muitos projetos pensados para o futuro.

Mas quais deles darão frutos? Quais as previsões para os próximos anos do futuro da mobilidade? Veja algumas delas a seguir!

6 previsões para o futuro da mobilidade

1. Carros elétricos

Os carros elétricos estão entre as principais previsões de curto prazo para o futuro da mobilidade. Afinal, eles já existem e já estão dominando o mercado pouco a pouco. Veja, por exemplo, a possibilidade de termos carros 100% eletrificados, como anunciado recentemente.

Outras marcas já anunciaram planos para ter linhas inteiras eletrificadas ou, no mínimo, híbridas nos próximos anos. Enquanto isso, os países correm para instalar a infraestrutura necessária para fazer uma mudança dessas avançar e passar a ser a norma no mercado automotivo. Veremos essa alteração nesta década, com os anos 30 começando já com domínio dos carros elétricos.

2. Mais transporte público

Conforme a população vai crescendo de maneira consistente, o transporte público vai ficando mais e mais importante. Muitos países da Europa e da Ásia, como China, Japão e Coréia do Sul, já apostam em transporte público de massa para substituir  nos grandes centros urbanos. Veremos muito mais trens nas cidades e muito mais ônibus (todos elétricos) fazendo diversas rotas diferentes.

Um exemplo disso é a iniciativa Mobilis, na cidade de Leiria, em Portugal. A iniciativa consiste em mini-ônibus que rodam a cidade em uma rota específica, mas em dois sentidos. Uns vão no sentido horário e outros no anti-horário. O cidadão pode comprar um bilhete de manhã e andar no mini-ônibus o dia inteiro, quantas vezes quiser.

Iniciativas do tipo deverão ser cada vez mais comuns para reduzir os custos de mobilidade e diminuir a presença de carros nas ruas.

3. Soluções intercidades ou países com maior velocidade

Vale mencionar também algumas soluções de mobilidade entre cidades, países e continentes. A SpaceX, por exemplo, tem o , um túnel hiperveloz que poderia reduzir muito o tempo para viajar entre cidades dos EUA. Outro projeto da mesma empresa consiste em um método de viagens entre países que permitiria ir dos , usando um foguete que faria uma tangente na atmosfera para ir de um lugar a outro.

4. Carros autônomos

Os carros autônomos são outros que estão consistentemente mais populares e em estágios mais avançados de desenvolvimento. Hoje em dia, a Tesla já solta no mercado modelos mais ou menos prontos para serem autônomos, mas ainda sem o software para isso.

No entanto, dezenas de empresas já brigam pela corrida de ver quem elaborará primeiro o robô capaz de conduzir um carro com segurança sem a necessidade de um motorista. Essa é uma previsão daquelas quase 100% certeiras.

5. Cidades móveis

Uma previsão de longo prazo e não tão provável assim é a ideia de cidades móveis. Um projeto de cidade do futuro consiste em construir as cidades em cima de placas redondas giratórias. Assim, essas placas consistentemente girariam entre si, como engrenagens em uma máquina. Assim, a pessoa só precisaria esperar em um ponto de transição até a parte da cidade que ela quer ir passar ao redor e ela, finalmente, poder trocar de placa.

6. Carros voadores

Outra previsão para o futuro da mobilidade são os carros voadores e eles também estão cada vez mais próximos. Recentemente, .

Ainda é muito cedo para prever esse tipo de automóvel em nossas cidades, mas é provável que essa tecnologia eventualmente chegue a todos os países e seja uma realidade nas grandes metrópoles.

Pronto! Agora você já conhece algumas das principais previsões para o futuro da mobilidade, que podem ou não serem realidade no futuro próximo, no futuro longínquo ou sequer serem verdade. Afinal, nem todas as previsões de futuro deram certo nos últimos anos. Pode ser que existam grandes palpites que também não darão em nada nos próximos anos. Pense, por exemplo, como a Internet mudou tudo que entendíamos de futuro e ninguém imaginava ela nos anos 60 ou 70.

E aí, gostou do conteúdo? Então conte para a gente o que você imagina no futuro da mobilidade!

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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CIRETRANS DE TODO O ESTADO FECHAM NESTA SEXTA-FEIRA (9), FERIADO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA

 

São Paulo, 8 de julho de 2021 – Nesta sexta-feira (9), feriado da Revolução Constitucionalista, os Ciretrans de todo o Estado estarão fechados para atendimento ao público. No sábado (10), as unidades que ficam dentro dos 82 Poupatempos voltam a atender presencialmente mediante agendamento pelo portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) e pelo aplicativo Poupatempo Digital. Já os postos dos Ciretrans retomam atendimento na segunda-feira (12).

É importante ressaltar que o Detran.SP disponibiliza atualmente 76 serviços digitais, que podem ser realizados totalmente online. Entre as principais opções estão a renovação simplificada e segunda via de CNH, licenciamento de veículos, transferência, registro e liberação de veículo, consulta de multas e de pontuação na CNH, entre outros. O objetivo é oferecer ao cidadão, tecnologia e soluções inovadoras que tragam comodidade e autonomia.

Os endereços e horários de funcionamento dos Ciretrans podem ser consultados aqui.

 

 

 

Fonte: DETRAN SP

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Autoescolas poderão ter isenção de IPI na aquisição de veículos novos

 

 

O PL, que tramita na Câmara, prevê a isenção de IPI para veículos de autoescolas. Conforme o autor, trata-se de um benefício fiscal justo e necessário, fundamental para aliviar os efeitos econômicos da Covid-19.

 

Conceder aos Centros de Formação de Condutores (CFCs), também conhecidos como autoescolas, a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de veículos novos. Esse é o tema do PL 2295/2021 que começou a tramitar na Câmara dos Deputados.

De autoria do deputado Marreca Filho (PATRIOTA/MA) a proposta altera a Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 para criar a isenção aos automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com motor de cilindrada não superior a 2.000 cm³ (dois mil centímetros cúbicos), de, no mínimo, 4 (quatro) portas, inclusive a de acesso ao bagageiro. Além disso, movidos a combustível de origem renovável, sistema reversível de combustão ou híbrido e elétricos, quando adquiridos por autoescolas ou Centros de Formação de Condutores regularmente credenciados nos Departamentos de Trânsito estaduais ou do Distrito Federal.

Para o deputado, o objetivo é conceder a isenção de IPI para veículos destinados à aprendizagem em autoescolas ou Centros de Formação de Condutores (CFCs).

“Trata-se, portanto, de um benefício fiscal justo e necessário, de grande alcance sócio econômico. Em outras palavras, é fundamental para o alívio dos efeitos econômicos da Covid-19. Esse fato aumentou consideravelmente o problema do desemprego e da evasão escolar”, argumenta.

Ainda segundo o deputado, o projeto é de imensa relevância para a geração de emprego, renda e educação das famílias brasileiras. “A formação de condutores no País depende do processo de ensino nos veículos de autoescolas. Além disso, contribui para a inserção dos jovens e desempregados no mercado trabalho e para o deslocamento autônomo dos estudantes em busca do conhecimento”, conclui.

Tramitação

O PL 2295/2021 foi apresentado no dia 23 de junho de 2021. Ao passo que agora, aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

 

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Cobrança de pedágio por km rodado é sancionada

Nova lei estabelece um novo estilo de cobrança automática do pedágio, por distância percorrida e com tarifas mais baixas

 

 

Com o objetivo de alcançar valores mais justos e tarifas menores, a Lei № 886/21 prevê a implantação de pedágios eletrônicos nas estradas com cobrança pela quantidade de quilômetros rodados. Para isso, serão instalados pedágios eletrônicos e a nova forma de cobrança deverá entrar em vigor ainda este ano.

Quando a implementação do novo sistema for feita, não será necessário parar nas cabines de pedágio para pagar pelo uso das rodovias, tornando a passagem livre, poupando assim tempo do condutor.

Em breve, os pedágios terão algo semelhante a serviços privados de cobrança automática, que já existem no Brasil desde 2012. Por meio de um chip ou tag, a cobrança das tarifas por km rodado já acontece em quatro rodovias brasileiras, mediante um pré-cadastro dos motoristas.

Leia mais:
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+ Afinal, pode ou não pode lavar o motor do carro?
+ 9 cuidados com o carro no inverno (não é só combustível)

Segundo a nova lei, a identificação dos carros acontecerá por meio de sensores e câmeras, com os chips ou tags fornecendo os dados para a identificação de cada veículo.

Pelo projeto original, essa mudança teria que entrar em vigor 180 dias depois de aprovada, mas o governo federal vetou essa parte. O Planalto alegou que a medida violaria o princípio da separação dos Poderes, devendo ser analisada em sessão do Congresso Nacional para fixar, então, uma data definitiva para sua implementação.

A lei indica que os trechos serão divididos proporcionalmente pelos quilômetros de extensão da rodovia. Ainda não foi regulamentado como e por quanto seria a implantação da tag ou chip de identificação, mas tudo indica que o próprio motorista que terá de arcar com a instalação, cujo custo ainda não foi divulgado.

 

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Fonte: Portal do Trânsito

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Frio excessivo: veja como isso pode afetar a segurança no trânsito

 

 

O condutor precisa ficar atento à situações como visibilidade e condições da pista. Além disso, a temperatura no interior do carro é muito importante e influencia no ato de dirigir. Leia a reportagem!

 

Esta terça-feira amanheceu com frio excessivo no sul do Brasil. De acordo como Climatempo, há condições para neve ao longo do dia na serra do Rio Grande do Sul, na serra, no planalto sul e planalto norte de Santa Cataria e no sul do Paraná.

Dirigir nessas condições requer alguns cuidados e por esse motivo o Portal do Trânsito separou algumas dicas para orientar os condutores.

Uma das primeiras dicas para uma maior segurança no trânsito é limpar bem o para-brisa, janelas e os faróis dianteiros e traseiros. Isso acontece porque conseguir visualizar os outros veículos e ser visto é fundamental.

Mais uma situação, quando há frio excessivo, que pode comprometer a visibilidade é quando os vidros ficam embaçados. Devido às temperaturas baixas, os vidros costumam ficar fechados e há pouca circulação de ar. Por isso, é preciso ligar o ar-condicionado ou ar-quente e aguardar as gotas se evaporarem.

Outra dica é evitar transitar durante a noite. Ao passo que, com a temperatura ainda menor, a visibilidade fica prejudicada e a probabilidade de deslizamentos sobre a pista é maior.

Temperatura no carro

A temperatura no interior do carro também é importante e influencia no ato de dirigir. Apesar de poucos condutores terem conhecimento, dirigir com frio excessivo não é uma experiência agradável e pode causar desconforto para o condutor. Igualmente, num outro extremo, o calor em excesso também pode afetar o ato de dirigir podendo desencadear sintomas de fadiga, o que pode contribuir para momentos de distração e “desligamentos” do condutor.

Especialistas no assunto recomendam que a temperatura no interior do veículo fique entre 22° e 24°.

O maior aliado para manter a temperatura ideal no carro é o ar-condicionado, que antes era um item de luxo e atualmente é um elemento fundamental nos veículos.

Como obter a temperatura correta

Para conseguir chegar nessa temperatura, o Portal do Trânsito dá algumas dicas. Por exemplo, o ar-condicionado deve ser cuidado como um equipamento de segurança. Precisa de uma manutenção regular adequada para estar sempre em bom estado e não prejudicar a saúde do usuário.

Lembre-se de desligar o ar quando o carro estiver com uma temperatura adequada, mas em viagens longas, é preciso ativá-lo por curtos períodos de tempo para manter a temperatura ideal.

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Exame toxicológico periódico vencido: fiscalização começa em 1º de julho

 

Condutores das categorias C, D ou E com a CNH vencida entre março e junho de 2021 poderão ser multados se estiverem com o exame toxicológico periódico vencido.

 

Começa a partir do próximo dia 01 de julho a fiscalização acerca do exame toxicológico periódico vencido de condutores que possuem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D ou E. De acordo com a Deliberação 222/21 foi estabelecido um escalonamento de datas do prazo para regularização do exame toxicológico vencido, que vai de junho a dezembro deste ano, conforme a data de vencimento da CNH.

Segundo a norma, o início da fiscalização para CNHs vencidas entre março e junho de 2021 começa a partir da próxima quinta-feira (01).

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTOX), cerca de 115 mil condutores, que fazem parte do grupo acima, ainda não realizaram seus exames toxicológicos periódicos. E, portanto, têm até o dia 30 deste mês para realizá-los, evitando assim, a penalização.

O especialista em legislação de trânsito Julyver Modesto explicou ao Portal do Trânsito, à época da publicação da Deliberação, que os prazos aplicam-se para a regularização do exame periódico.

“De quem deveria ter feito e ainda não o fez, para fins de configuração da infração do caput do artigo 165-B. Logo, quem não conduz veículo que exija categoria C, D ou E (apesar de possuir CNH nestas categorias), não terá consequência jurídica pela não realização deste exame. Em outras palavras, pode deixar para a próxima renovação”, argumentou o especialista.

 

Ainda conforme a Deliberação, independentemente do prazo para renovação da CNH ter sido ou venha a ser prorrogado, o prazo limite para realização do exame toxicológico fica mantido, conforme o disposto na tabela acima.

“A partir de janeiro de 2022, já entra no ritmo normal da periodicidade do toxicológico. Será verificado sempre a cada 2 anos e 6 meses”, explicou Modesto.

Veja a tabela com o escalonamento:

 

Como regularizar a situação

Para realizar o exame toxicológico, condutores com CNH nas categorias C, D ou E devem comparecer a um posto de coleta vinculado a algum laboratório credenciado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Os laboratórios credenciados deverão inserir no Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH), em até 24 horas, a informação da data e hora da coleta da amostra. Isso possibilitará a verificação de quando foi realizado. “Esta é a data que deve ser considerada para fins de fiscalização. Diante disso, o resultado final do exame deve ser inserido no RENACH em até 15 dias. Excepcionalmente, porém, até 31 de dezembro de 2021, o prazo da informação é de 25 dias”, concluiu Modesto.

Multas

A nova lei de trânsito manteve a obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção, para condutores das categorias C, D e E, independente se o condutor exerce atividade remunerada ou não, na obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, continua prevendo a realização de um exame periódico entre as renovações. Os condutores, com idade inferior a 70 anos, devem repetir o exame com periodicidade de 2 anos e 6 meses. O exame será realizado sucessivamente, independentemente da validade da CNH.

Conduzir veículo das categorias C, D ou E com exame toxicológico vencido há mais de 30 dias é considerada uma infração gravíssima. A multa é de R$1.467,35, com suspensão do direito de dirigir por três meses. Além disso, está condicionado o levantamento da suspensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo exame.

O exame periódico poderá ser aproveitado na renovação da CNH?

De acordo com a Deliberação, o exame toxicológico periódico poderá ser utilizado para fins de renovação da CNH em até 90 dias após a data da coleta da amostra. Após esse prazo, o condutor deverá realizar novo exame toxicológico para fins de renovação da CNH.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Ultrapassagem de ciclistas: veja dicas de segurança!

 

 

O Portal lista algumas dicas de como realizar ultrapassagem de ciclistas com segurança no trânsito. Veja!

 

Recentemente devido a nova lei de trânsito, houve um aumento da gravidade da infração para o condutor que deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista.

A infração, que era grave, passou a ser gravíssima. A multa, nesse caso, aumentou de R$ 195,23 para R$ 293,47.

Para Eliane Pietsak, que é especialista em educação para o trânsito, mais do que aumentar a gravidade da infração, é necessário e urgente, educar os condutores para ter o cuidado necessário com os ciclistas. Ademais, ela lembra que qualquer imprudência por parte dos condutores dos veículos motorizados, pode causar uma tragédia.

“Num dia podemos estar em um veículo motorizado e no outro em uma bicicleta. Dessa forma, invertendo os papéis, seremos nós aqueles que podem sofrer com o descuido, imprudência e desrespeito de um condutor”, analisa.

Por esse motivo, o Portal lista algumas dicas de como ultrapassar um ciclista com segurança no trânsito.

1,5 m de distância

A regra fundamental para os motoristas e motociclistas, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é respeitar a distância lateral de 1,5m ao ultrapassar ciclistas, além disso, dar a preferência e facilitar a passagem em cruzamentos e conversões.

Bom senso

Não há como descer do veículo e medir, com uma régua, a distância correta de 1,5m que distancia o carro da bicicleta. Em outras palavras, o bom senso ainda é o melhor método.

“Instintivamente todos sabem quando estão próximos demais de uma bicicleta ou de qualquer outro veículo, sem ainda desconsiderar a combinação dos fatores para aquela determinada situação”, diz a especialista.

Ainda segundo a especialista, dirigir perto demais da bicicleta é caracterizado como um ato imprudente, pois não é preciso acontecer o choque para colocar em risco a vida do ciclista, até mesmo as “finas” que são tiradas são capazes de produzir grandes tragédias. “Portanto, o condutor deve ser previdente e cuidadoso”, afirma.

Não dirigir com pressa ou estressado

Dirigir com pressa, atrasado ou estressado favorece o acontecimento de incidentes no trânsito. Além disso, pode afetar o comportamento do condutor. Por exemplo, o indivíduo que apresenta características de irritabilidade, quando estiver estressado certamente irá piorar seu comportamento, tornando-se agressivo ou hostil e provocando acidentes.

As pressões e tensões extras que o trânsito proporciona podem funcionar como a gota d´água, alterando padrões de comportamento do condutor, fazendo-o criar situações de risco e insegurança, para si e para os demais usuários.

Se colocar no lugar do ciclista

No cotidiano do trânsito é inevitável que surjam conflitos, porque cada pessoa tem necessidades e objetivos diferentes. Condutores de automóveis têm necessidades e objetivos diferentes dos de motoristas de Transporte Escolar, motociclistas, ciclistas, etc.

Além disso, os papéis que são assumidos no trânsito não são fixos. Quando o cidadão está dirigindo, muitas vezes desrespeita o espaço do ciclista, sem levar em conta sua fragilidade. Dessa forma, quando larga a armadura que o veículo proporciona e pega uma bicicleta, volta a sentir na pele a fragilidade do ciclista: reclama, disputa espaço e entra em conflito com motoristas. Apesar disso, depois que retoma o papel de motorista, rapidamente volta a desrespeitar os ciclistas. “Este exemplo ilustra bem a dificuldade de um se colocar no lugar do outro, mas esta é a única maneira de se entender e respeitar necessidades e direitos dos demais”, argumenta Pietsak.

Respeito e integração

Por ser um dos valores mais importantes, o respeito é a viga mestre dos relacionamentos. Várias são as atitudes que bem caracterizam as pessoas respeitosas. Por exemplo, respeito pelo direito dos outros, pelas diferenças individuais, pela diversidade de opiniões, pelo ambiente e até por si próprio.

“Respeitar a distância de 1,5m e os demais direitos do ciclista mostra a ele que o condutor o respeita, e o aceita como parte integrante do todo, reconhecendo seu papel e importância no trânsito. Além disso, se houver respeito, haverá preservação da vida”, conclui a especialista.

 

Estatísticas

Um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) analisou o número de internações por acidentes de ciclistas nos últimos dez anos. Foram 13.718 mortes de ciclistas nos últimos 10 anos. Delas, 60% foram por atropelamento. As informações são do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), ambos do Ministério da Saúde

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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São Paulo registra queda de 8% nas fatalidades de trânsito

 

 

Novos dados do Infosiga SP apontam redução no mês de maio na cidade de São Paulo na comparação com mesmo período de 2020.

 

A cidade de São Paulo registrou queda no número de fatalidades de trânsito no último mês de maio na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 60 registros, enquanto em maio de 2020 foram 65 (-8%). Os dados são do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran/SP.

O grupo de motociclistas foi o que apresentou maior redução nas fatalidades de trânsito. Foram 27 óbitos registrados em maio de 2021 contra 40 no mesmo período do ano passado (-33%). Os óbitos de ocupantes de automóveis se mantiveram estáveis, com sete ocorrências registradas em maio deste ano e no mesmo período em 2020. Já entre os pedestres, o total de óbitos foi maior: 16 fatalidades em maio de 2021 contra 12 em 2020. Houve também um aumento no total de acidentes fatais envolvendo ciclistas, com seis vítimas em maio deste ano. No mesmo período, no ano passado, foram registrados quatro óbitos.

Estado

O Estado de São Paulo manteve relativa estabilidade no número de fatalidades de trânsito nos cinco primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando os índices de isolamento social por conta da pandemia da covid-19 foram maiores. A taxa média de isolamento em maio de 2020 foi de 49% e de 42% em maio deste ano. Os dados são do Sistema de Monitoramento do Governo do Estado.

Nos primeiros cinco meses de 2021 contabilizou-se 1932 óbitos por acidentes de trânsito, contra 1903 entre janeiro e maio do ano passado, um aumento de 1,5%. Com relação aos acidentes com vítimas, houve um aumento de 9,7%, passando de 64.325 casos em 2020 para 70.587 em 2021.

“As fatalidades no trânsito se mantiveram em relativa estabilidade mesmo com uma redução significativa dos índices de isolamento social. Isso demonstra o acerto das ações do Programa Respeito à Vida na educação para o trânsito, mobilidade urbana e segurança viária”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran/SP.

Meios de transporte

No período, a maior redução nas fatalidades foi referente aos acidentes envolvendo ciclistas, que caíram 9%, de 166 em 2020 para 151 em 2021. Também se verificou uma queda de 7,6% nos óbitos de pedestres, que passaram de 448 no ano passado para 414 em 2021. As ocorrências com ocupantes de motocicletas se mantiveram estáveis (754 em 2020 e 758 em 2021) e as que abrangem passageiros de automóveis aumentaram 8,8%, de 432 em 2020 para 470 em 2021.

Sobre o programa Respeito à Vida

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran/SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência.

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização.

Diversas medidas têm sido adotadas para reduzir a mortalidade relacionada nas rodovias do Estado de São Paulo. Entre elas, algumas de maior impacto se destacam.

Velocidade no atendimento

A redução no tempo de atendimento às vítimas de acidentes pode reduzir a mortalidade em até 60%. Em rodovias, esse aspecto é ainda mais relevante, dado os tempos naturalmente dispendidos entre o deslocamento da equipe de resgate até o local do acidente e, em situações mais graves, dali para o hospital mais próximo. Os socorristas chamam esse período crítico de “A Hora de Ouro”, que é absolutamente relevante para as estatísticas de salvamentos de acidentes de trânsito.

Iluminação em trechos urbanos

Estudos indicam forte redução de mortalidade em trechos urbanos de rodovias iluminadas. Um estudo que reuniu resultados de 50 pesquisas referentes ao impacto sobre os acidentes da iluminação em vias previamente não iluminadas concluiu que houve redução de 60% em acidentes fatais nessas áreas.

Cinto de segurança no banco traseiro

Uma pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) em rodovias concedidas indicou, em 2019, que em torno de 10% das pessoas não usam o cinto de segurança nos bancos dianteiros. No banco traseiro, o índice aumenta para 30%. Essa prática é de extrema importância e vem sendo estimulada por meio de campanhas educativas e fiscalização. Estudos indicam redução de mortalidade em torno de 25% para ocupantes do banco traseiro e 45% para os bancos dianteiros.

As informações são da Assessoria de Comunicação do Detran/SP

Fonte: Portal do Trânsito

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