Trânsito

DETRAN.SP AMPLIA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO PARA 80% E TIRA 64 MIL DA FILA DE EXAMES DE HABILITAÇAO

 

 

A partir de agora, os Centros de Formações de Condutores (CFCs) credenciados pelo Detran.SP podem atuar com 80% da capacidade total permitida para aplicação de exames práticos e teóricos e aulas teóricas, seguindo todos os critérios estabelecidos no Plano SP, do Governo de São Paulo. Com a demanda acumulada por conta da pandemia, mais de 64 mil alunos serão beneficiados na capital, Grande São Paulo, interior e litoral paulista. Os agendamentos são realizados pelos CFCs pelo sistema E-CNH.

Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP e Magnelson Carlos de Souza, presidente da Sindautoescola.SP, anunciaram a novidade na manhã desta segunda-feira(09) em visita ao CFC Imperial, localizado na região norte da capital paulista.

“O Detran.SP está muito preocupado em atender bem todo o setor de CFCs e se esforça diariamente para ajudar todos os candidatos à habilitação do nosso estado. Com o avanço da imunização contra a Covid-19 no Estado de São Paulo, foi possível ampliar a capacidade de atendimento para 80% e em breve estaremos atendendo com 100% da capacidade, garantindo com segurança, o direito do cidadão em obter sua CNH o quanto antes”, destaca o presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.

O presidente da Sindautoescola. SP, Magnelson Carlos de Souza, explica a importância no aumento de capacidade para atendimentos nos CFCs. “A ampliação das vagas é muito positiva para o setor neste momento de retomada, pois além de auxiliar muito os proprietários de CFCs, ajudará também no aquecimento da economia do nosso estado”. Na visita, Marcos Elias, proprietário do CFC Imperial, ressaltou a importância que o Detran.SP dá ao parceiro. “Ficamos muito contentes com a visita. Isso só vai fazer crescer os laços entre Detran.SP e parceiros”.

Mesmo com o anuncio da ampliação da capacidade nas autoescolas, o Detran.SP reforça a obrigatoriedade do uso de máscaras, disponibilização de álcool gel, espaçamento entre as carteiras e cadeiras escolares, higienização de balcões, computadores, maçanetas, corrimões e rampas de acessibilidade, ente outros equipamentos. As empresas também serão orientadas a manter portas e janelas abertas e as salas higienizadas ao final das aulas.

Além das aulas teóricas presenciais, o Detran.SP disponibiliza também as aulas remotas na modalidade EAD. Desde a implantação, em julho de 2020, mais de 330 mil candidatos à primeira habilitação já foram beneficiados pelo novo sistema. “O aluno pode fazer a aula teórica dentro da sua casa, pelo laptop e smartphone, com muita segurança e transparência, cumprindo todas as etapas que a legislação exige”, completa Neto.

Provas teóricas na capital:

Mesmo com a ampliação na capacidade de atendimento para os CFCs, o Detran.SP, em parceria com o Poupatempo, continua aplicando o teste teórico de habilitação na capital. Atualmente os exames acontecem nas cinco unidades do Poupatempo na capital (Lapa, Itaquera, Sé, Santo Amaro e Cidade Ademar) e na CDHU(Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), localizada no Centro de São Paulo.

O agendamento é feito de forma muito simples: basta acessar o site do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou diretamente no site do Detran.SP (clique aqui)

Para o exame ser realizado é necessário que todas as aulas teóricas estejam concluídas, o certificado do curso emitido, além da taxa de agendamento quitada.

Serviço:

CDHU Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano: Rua Boa Vista, 170- Centro Histório de São Paulo. Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Poupatempo de Cidade Ademar: Av. Cupecê, 5497 – Jd. Miriam. Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 16h.

Poupatempo da Lapa: Rua do Curtume, s/n – Lapa. Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 16h.

Poupatempo de Itaquera: Avenida do Contorno, 60 – Itaquera. Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 16h.

Poupatempo de Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 229, 2º andar, Mais Shopping – Santo Amaro. Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 16h.

Poupatempo da Sé: Praça do Carmo, s/n, Sé. Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 16h.

 

 

 

Fonte: DETRAN SP

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CDT agora avisa sobre vencimento de exame toxicológico

 

 

O aviso de vencimento do exame toxicológico, que passa a ser realizado, de forma prática e segura, pelo aplicativo CDT.

 

A Carteira Digital de Trânsito (CDT), aplicativo desenvolvido pelo Serpro para o Denatran, agora conta com uma nova funcionalidade que vai facilitar o dia a dia dos motoristas de ônibus e condutores de caminhão. Trata-se do aviso de vencimento do exame toxicológico, que passa a ser realizado, de forma prática e segura, pelo próprio app.

O objetivo do exame é identificar a presença de substâncias psicoativas no organismo. A exigência vale para habilitação, renovação ou mudança da CNH nas categorias C, D ou E.

“Além do aviso, a CDT também traz a data da última coleta e o prazo para um novo exame, com a localização dos estabelecimentos credenciados para a realização do procedimento. Isso facilita, em muito, a renovação que, para motoristas com idade inferior a 70 anos, deve ser feita a cada dois anos e seis meses”, explica Isidro Monteiro, um dos analistas do Serpro da área de Soluções Digitais para Trânsito responsáveis pela tecnologia.

Exigido por lei

O exame toxicológico tornou-se obrigatório após a publicação, em março de 2015, da Lei nº 13.103, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista. O procedimento passou a ser exigido para identificar o consumo de drogas ilícitas, por exemplo, durante o período mínimo de 90 dias que antecedem a coleta. Para realizar o exame, é necessário que o condutor se dirija até um dos laboratórios credenciados pelo Denatran, nos termos da Resolução nº 691 do Contran. O prazo para a entrega do resultado ao condutor é de 15 dias. Para inclusão no sistema, o prazo se estende a 25 dias.

Sanções

No caso de o exame ter resultado positivo ou, ainda, não ser realizado após 30 dias do vencimento do prazo, ocorre a suspensão do direito de dirigir pelo período de três meses. A revogação é condicionada à inclusão do resultado negativo de um novo exame. Ou seja, o condutor somente poderá readquirir o direito de dirigir, caso obtenha resultado negativo em uma nova tentativa. Além disso, conduzir veículos que exigem a habilitação nas categorias C, D ou E sem o exame toxicológico atualizado é considerado infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro, sendo passível de multa.

As informações são da Serpro

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Começam os testes de drogômetros nas rodovias federais do país

 

 

Os drogômetros, que serão testados nas rodovias federais, têm a função de detectar o uso recente de substância psicoativa.

 

Os testes iniciais para a pesquisa que vai definir os requisitos técnico-científicos para homologação dos drogômetros no Brasil começaram na última terça-feira (03), com a capacitação de policiais rodoviários federais.

Os agentes de segurança pública vão aprender como coletar amostras usando os equipamentos nas rodovias federais. Os aparelhos têm a função de detectar o uso recente de substância psicoativa.

“As tecnologias evoluem e essa é uma ferramenta importante para detecção de drogas psicoativas que alteram a capacidade dos motoristas de dirigirem de maneira mais segura”, afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

Diretrizes

As diretrizes técnico-científicas para o uso dos equipamentos no país estão sendo definidas pelo grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) que também conta com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas, Luiz Beggiora, destaca que “é importante salientar que o recurso arrecadado com a venda dos bens apreendidos dos traficantes está sendo utilizado para financiar políticas públicas na área de segurança pública, a exemplo da implantação do drogômetro, que possibilitará a fiscalização de motoristas que usam drogas no trânsito”.

Capacitação

A capacitação dos policiais será feita até o dia 06 de agosto, pela equipe do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, por meio do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas. A pesquisa será realizada nas estradas federais de todo o país.

“Essa pesquisa mostra o quanto é fundamental a integração entre os órgãos. Com o alinhamento da pesquisa à prática realizada por nossos policiais, conseguiremos desenvolver um produto capaz de fazer com que as pessoas se sintam mais seguras ao utilizarem nossas estradas”, diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.

Os testes serão feitos com motoristas voluntários. Neste primeiro momento, as amostras positivas não vão configurar infração legal, uma vez que os aparelhos ainda não têm homologação para fiscalização.

Todas as amostras que tiverem o resultado positivo – e uma fração das negativas – serão armazenadas em freezers específicos, já fornecidos pelo MJSP, sendo transportados para análise em laboratório posteriormente.

Os motoristas que apresentarem alterações psicomotoras em decorrência do uso de substância psicoativa serão fiscalizados de acordo com a legislação em vigor e só serão convidados a participar da pesquisa após realizados os procedimentos legais (bafômetro ou recusa, auto de infração e prisão, se for o caso).

Os aparelhos escolhidos para o período de testes foram recebidos pelo Ministério, por meio de cessão de uso gratuito, após processo de chamamento público.

Após os testes, os drogômetros que tiverem a sua eficácia comprovada serão regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito e pelo Inmetro e poderão ser utilizados em ações de fiscalização do uso de drogas por parte de motoristas, prevenindo acidentes nas vias brasileiras.

O que são drogômetros?

Os drogômetros são dispositivos portáteis utilizados para detecção de substâncias psicoativas, como cocaína, maconha, anfetaminas e outras. A coleta é feita por amostras de fluído oral e não precisa de profissionais especializados, como é o caso da coleta de sangue. Os resultados saem em um período de 5 a 10 minutos após a coleta.

As informações são do Ministério da Justiça e Segurança Pública

 

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Multa chegou fora do prazo: o que fazer?

Quais são as obrigações dos órgãos de trânsito na aplicação da multa; saiba os seus direitos

 

 

Muito se fala sobre os prazos que você, motorista, tem que respeitar, não é? Prazo para recorrer, prazo para pagar as taxas do veículo, para terminar o processo de formação de condutor e tantos outros.

Mas, e os órgãos de trânsito, não têm também um prazo para emitir notificações? Quando a multa chega fora do prazo, isto é, quando a Notificação de Autuação chega depois do prazo, o condutor pode usar esse argumento na sua defesa? Sim!

É sobre isso este artigo, com informações atualizadas e segundo as normas vigentes no país. Siga a leitura até o fim e saiba tudo sobre o tema!

É importante entender, de imediato, o que é esse problema na prática. Bem, os motoristas têm o direito de recorrer de multas ou outras penalidades no trânsito. Afinal, o recurso é um instrumento legal para isso.

No entanto, essa defesa deve ser realizada em um prazo específico, que é informado na Notificação de Autuação ou no site do DETRAN, quando o motorista realiza a consulta sobre a situação do veículo ou da sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Se uma multa chegou fora do prazo, isso pode influenciar no direito de defesa do motorista. É por isso que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece uma data limite para a expedição das notificações.

Quando as notificações devem ser feitas, segundo o CTB?

Em seu artigo 281, Inciso II, o CTB estabelece que o auto de infração seja cancelado se a notificação de autuação não for enviada em até 30 dias, contados a partir do registro da infração.

Isso significa que, se os órgãos de trânsito não emitirem a notificação nesse período, as penalidades que poderiam ser aplicadas ao motorista autuado são passíveis de cancelamento.

Então, sim: se a multa chegou fora do prazo, esse é um argumento para você incluir na sua defesa e, com isso, tentar cancelar a multa ou outras penalidades. No entanto, é preciso saber que existem diferentes formas de notificar o condutor.

Como os órgãos de trânsito podem realizar as notificações?

Um erro bastante comum é pensar que os órgãos de trânsito têm uma única maneira de informar o condutor sobre a abertura de um processo administrativo: por meio das notificações impressas e enviadas ao endereço do motorista.

Isso não é bem assim! Nem sempre os motoristas recebem essa Notificação impressa e são três os motivos principais para isso:

– Por problemas nos Correios

– Porque o endereço do condutor não está atualizado no cadastro

– Porque o motorista utiliza o aplicativo da CNH Digital

Nesses três casos, o condutor pode não receber a tradicional Notificação impressa. Vamos focar no terceiro: quando o motorista se cadastra no app CNH Digital, abre mão do direito de receber a notificação em papel, enviada à sua casa.

Essa é uma tendência que observo no país, a de incentivar os condutores a realizarem consultas frequentes no site oficial do DETRAN ou no app CNH Digital. Nessas consultas, é possível verificar se há multas ou autuações em aberto.

Dito isso, quais são outras formas de notificar o condutor?

1. Notificação por remessa postal (a que chega ao endereço)

2. Notificação eletrônica (por e-mail ou pelo app)

3. Notificação no Diário Oficial

Essas notificações constam no art. 4 da resolução 619/2016 do CONTRAN.

Como recorrer de multa que chegou fora do prazo?

Se, depois de todas as informações que leu até aqui, você constatar que a sua notificação realmente chegou fora do prazo, use esse argumento para recorrer. Afinal, como viu, esse é um motivo para que as penalidades sejam canceladas.

O que fazer para recorrer? O processo para isso pode acontecer em até três etapas: a defesa prévia, o recurso em primeira instância (caso a defesa seja indeferida) e o recurso em segunda instância (se o primeiro for negado).

Logo na etapa inicial, isto é, na Defesa Prévia, você deve argumentar que a notificação foi expedida fora do prazo. Lembre-se de que a Defesa deve ser breve e objetiva, com dados que comprovem a sua argumentação.

Caso você tenha perdido o prazo para apresentar a Defesa Prévia, devido a demora na notificação ou por outros motivos, poderá iniciar o seu processo de defesa diretamente pelo passo 2. Ou seja, pelo recurso em primeira instância.

Nesses e em outros casos, a orientação de especialistas em recursos de infração é um grande diferencial – tanto para realizar as etapas até a data-limite quanto para montar uma boa argumentação.

Ficou com alguma dúvida sobre algum dos tópicos deste artigo? Fale com a equipe de profissionais do Doutor Multas!

Fonte: Doutor Multas

 

 

Fonte: ICarros

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Frio abaixo de zero: dicas para dirigir nestas condições!

 

 

Neve, granizo, gelo e frio abaixo de zero afetam as condições de direção, por isso os condutores devem estar preparados.

 

O frio chegou com tudo nas regiões Sul, Sudeste e até Centro-Oeste do Brasil. Neve, granizo, gelo e frio abaixo de zero afetam as condições de direção, por isso os condutores devem estar preparados, pois muitos não estão ambientados em dirigir com um frio tão intenso.

Nestas situações, a segurança depende do desempenho do condutor diante das condições adversas, além da boa manutenção do veículo – e bom senso.

Por esse motivo, o Portal do Trânsito traz dicas para quem precisa sair de casa e enfrentar o frio abaixo de zero e as condições adversas de tempo que se apresentam nas vias e rodovias brasileiras.

Dicas para o condutor dirigir com frio abaixo de zero

Exceder a velocidade é um comportamento de risco que pode agravar várias situações no trânsito. O mau tempo torna esses comportamentos exponencialmente mais perigosos, portanto, tome precauções adicionais.

Reduzir a velocidade

Acelerar, parar e realizar manobras levam mais tempo em vias cobertas de neve ou gelo. Por esse motivo, dirigir devagar é fundamental sob frio abaixo de zero.

Visibilidade

Uma das primeiras dicas para uma maior segurança no trânsito é limpar bem o para-brisa, janelas e os faróis dianteiros e traseiros. Isso acontece porque conseguir visualizar os outros veículos e ser visto é fundamental. Mais uma situação, quando há frio excessivo, que pode comprometer a visibilidade é quando os vidros ficam embaçados. Por exemplo, devido às temperaturas baixas, os vidros costumam ficar fechados e há pouca circulação de ar. Nesses casos, é preciso ligar o ar-condicionado ou ar-quente e aguardar as gotas se evaporarem.

Temperatura no interior do veículo

A temperatura no interior do carro também é importante e influencia no ato de dirigir. Apesar de poucos condutores terem conhecimento, dirigir com frio abaixo de zero não é uma experiência agradável e pode causar desconforto para o condutor. Especialistas no assunto recomendam que a temperatura no interior do veículo fique entre 22° e 24°. Ou seja, o maior aliado para manter a temperatura ideal no carro é o ar-condicionado, que antes era um item de luxo e atualmente é um elemento fundamental nos veículos.

Aumente a distância de segurança dos demais veículos

É responsabilidade do condutor do veículo de trás, evitar a colisão com o veículo da frente. Nesse sentido, é preciso manter uma distância de segurança entre o seu veículo e os demais. Ou seja, esse espaço deve ser suficiente para a realização de manobras em caso de necessidade.

Vias congeladas

Redobre os cuidados ao dirigir em pontes e vias que não estão expostas à luz solar – elas costumam estar congeladas mesmo quando outras áreas não estão.

Frenagens bruscas

Esteja alerta para evitar paradas repentinas ou mudanças bruscas de direção, isso pode causar colisões com veículos quando as vias estão escorregadias.

Planeje sua viagem com bom senso

Um acidente pode acontecer se o condutor estiver em uma viagem de duas horas ou perto de casa indo para uma consulta no dentista. Tome precauções antes de iniciar o trajeto.

Calcule um tempo extra

Os percursos podem demorar mais durante o inverno do que em outras épocas do ano, especialmente se o condutor encontrar condições de tempestade ou rodovias com gelo. E dirigir nestas condições é estressante o suficiente sem a pressão adicional de estar atrasado, o que pode atrapalhar o ato de dirigir com segurança.

Aquecer o veículo

O condutor jamais deve aquecer o veículo em uma área fechada, como uma garagem. Isso pode causar o acúmulo de monóxido de carbono. Dessa forma, prefira esquentar o veículo em movimento sem abusar nas acelerações e frenagens bruscas.

Carregue totalmente o celular

É importante que o celular esteja carregado caso o condutor precise de ajuda no meio do caminho. Mas jamais deve-se usar o aparelho enquanto estiver dirigindo, pois uma distração nesse caso pode ser fatal.

Monitoramento de condições meteorológicas

Em caso de viagem, é importante monitorar as condições de tempo não apenas no ponto de partida, como no destino. Em outras palavras, se houver alguma previsão de situação perigosa como tempestade, granizo, neve, etc, é preferível mudar os planos de viagem.

Cuidados com o veículo

O primeiro passo é entender como o seu veículo se comporta na neve. Por exemplo, se possível, pratique parar, dar a partida e realizar conversões em locais de pouco movimento antes de pegar vias de maior fluxo.

Bateria

O tempo frio afeta negativamente o desempenho da bateria, por isso verifique o funcionamento do equipamento antes que a temperatura caia.

Combustível

Condições adversas de tempo e atrasos podem forçar o condutor a mudar de rota. Nesse sentido, a dica é encher o tanque de combustível, e se puder, priorizar a gasolina nos carros flex.

Pneus

A aderência dos pneus é seriamente reduzida no inverno, por isso é essencial garantir que os pneus estejam em boas condições. Embora a lei exija que você tenha uma profundidade de piso de no mínimo 1,6 mm, a aderência começa a reduzir abaixo de 3 mm, portanto, fique de olho nos pneus e substitua-os se necessário.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Vai andar de moto no inverno? Esses itens não podem faltar

Quais as melhores roupas para vestir antes de sair com a moto no frio? E o que levar no baú? As respostas estão aqui

 

 

A temperatura baixou em várias regiões do Brasil nos últimos dias, então se você estiver programando fazer um passeio ou uma viagem de moto neste inverno, lembre-se de que alguns itens são fundamentais para garantir a sua segurança, conforto e saúde.

iCarros selecionou sete dicas para evitar possíveis contratempos quando o frio e vento estiverem batendo firme na estrada. Confira abaixo:

1- Calça “segunda pele”

É importante usar uma segunda camada de tecido (segunda pele ou ceroula) sob a calça para manter a temperatura corporal. O benefício é que mesmo com a chuva ou vento. Essa peça vai dar uma segurada nas rajadas para que elas não retirem o calor do seu corpo tão rapidamente. Quanto mais fina, maior sua eficiência.

2- Camiseta “segunda pele”

A parte superior do corpo tem os nossos órgãos vitais, portanto também é importante mantê-los bem aquecidos. Para isso ajuda muito uma camiseta de mangas longas, tipo segunda pele. A vantagem da peça fina é que você ainda pode usá-la no dia a dia, seja no trabalho ou em alguma outra atividade, sem que ela incomode, mesmo com outra roupa por cima.

3 – Casaco

Um bom casaco pode ser fundamental, seja para dias de frio ou até de calor. A melhor opção é o de dupla forração, que oferece versatilidade para temperaturas baixas ou mais altas. Quando estiver calor, você tem a possibilidade de tirar a proteção interna e ficar apenas com a parte “corta-vento”, enquanto no frio você pode usá-lo completo, como agasalho.

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+ Dicas para revisar os freios de motos com atenção

4 – Cachecol

Dependendo da roupa que você escolher para o passeio, a região do seu pescoço poderá ficar desprotegida. A melhor forma de não deixar isso acontecer é usar um cachecol ou, preventivamente, colocar ele no baú da moto.

Mas cuidado!
A forma correta de utilizar o cachecol é a seguinte: dobre ele ao meio, passe ao redor do pescoço e prenda as duas pontas dentro do casaco ou da jaqueta. Isso serve para que o motociclista não corra o risco de uma das pontas do tecido ficar solta atrás do pescoço e, por um descuido, acabe se enroscando na roda ou na transmissão, podendo causar um acidente.

5 – Proteção para o capacete não embaçar 

Por conta das temperaturas baixas, é comum que a viseira do capacete acabe embaçando no meio da viagem. É possível comprar uma película antiembaçante, ou então usar um impermeabilizador. Lavar a viseira com shampoo de criança e depois secar também pode ser uma solução para esse problema.

Caso você esteja no meio do caminho e não tenha nenhum desses recursos por perto, evite respirar pela boca, usando o nariz. Isso provavelmente vai melhorar a visibilidade, pois a viseira embaça menos com a menor incidência de vapor.

6 – Luvas e Botas

Esses itens são sempre importantes, independentemente da temperatura, mas é fundamental que eles não atrapalhem a mobilidade do motociclistas.

Nossa sugestão é que a luva seja de couro, para manter as mãos aquecidas, sem prejudicar a sensibilidade dos dedos para que você possa segurar o guidão com firmeza, além de acionar botões e manetes se dificuldade.

7 – Capa de chuva 

Num dia de verão, aquela chuvinha pode até cair bem, mas no inverno ninguém merece ficar molhado durante a viagem. Para não correr o risco de ficar resfriado, a capa de chuva é um item importante em qualquer ocasião e pode ser facilmente guardada no baú da moto.

Com tudo isso na bagagem, você poderá sair tranquilo da garagem para encarar qualquer tempo mais frio pela frente. Mas lembre-se, de nada adianta todos esses equipamentos se você não pilotar de maneira segura e prudente.

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Fonte: ICarros

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Ouvir música ao volante: entenda porque o hábito pode ser positivo

 

 

Pesquisa apontou que os estímulos auditivos, como ouvir música ao volante, reduzem o estresse no trânsito, mas é preciso estar atento.

 

Ouvir música ao volante é um hábito diário para milhares de condutores brasileiros. Utilizada da forma certa, a música pode ser uma aliada para evitar ou reduzir o estresse no trânsito.

De qualquer forma, é necessário estar atento para não se distrair além da conta e até, em situações extremas, receber uma infração de trânsito.

Para entender melhor os benefícios e a relação entre música e trânsito, o Portal do Trânsito conversou com o Pós-Doutor em Fisiopatologia pela USP e professor do Departamento de Fonoaudiologia da UNESP, Vitor Engrácia Valenti. Ele coordenou uma pesquisa com o objetivo de avaliar os efeitos da música em cinco novas condutoras, de 18 a 23 anos, ao longo de dois dias e em situações aleatórias.

O trabalho, que teve a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Oxford Brookes University, da Inglaterra, e da Università di Parma, da Itália, mostrou resultados interessantes.

Efeitos positivos

O pesquisador explicou o que acontece com o nosso corpo quando dirigimos ouvindo música. “Quando as pessoas dirigiram sem ouvir música, houve uma sobrecarga no coração, por meio de uma análise que foi realizada do sistema nervoso autônomo. No momento em que as mesmas pessoas ouviram música no trânsito, a sobrecarga foi menor”, descreveu.

Segundo Vitor, os efeitos desse hábito se mostram positivos porque o trânsito é um espaço propício para os altos índices de estresse. O Brasil, por exemplo, é apontado por uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma), de 2017, como o segundo com a população mais estressada do mundo. Perdemos apenas para o Japão.

“Considerando que o estresse durante o trânsito é um dos principais gatilhos para complicações cardiovasculares súbitas, como infarto, por exemplo, nossos resultados ajudam a entender intervenções que possam ajudar […] Os estudos analisaram os efeitos de estímulos auditivos em situações de estresse no trânsito intenso. Desta maneira, um momento recomendado seria numa situação em que a pessoa estivesse estressada, mas sem uma grande necessidade de atividade cognitiva”, disse o professor da Unesp.

É preciso atenção

Apesar do hábito fazer bem, é necessário estar sempre atento para não se distrair com a música e acabar causando algo grave. “Caso a pessoa se envolva muito com a música durante o trânsito e perca a noção das pessoas e objetos ao seu redor, ela pode se envolver em colisões ou até atropelamentos. Isso ocorre porque o sistema cognitivo se preocupa mais em ouvir música do que dirigir. Portanto, muita cautela quando ouvir música no carro”, orientou.

O estudante de medicina José Elias é um dos muitos que têm a música como aliada nas longas viagens. Ele relata que é acostumado a viajar cerca de duas horas por dia, contando ida e volta, de sua casa, que é em outra cidade, até a faculdade. Para isso, conta com uma boa playlist que o ajuda nesse percurso.

“Você fazer duas horas de viagem todo dia é muito chato. Com a música, você fica cantando e se entretendo”, relatou.

O que diz a Lei

O art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que utilizar um equipamento de som no veículo com volume ou frequência que não sejam autorizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) configura uma infração grave. A penalidade é uma multa no valor de R$ 195,23, 5 pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

Desde 2016, o Conselho estabeleceu que aplica-se a multa quando o motorista é flagrado com o som do carro audível do lado externo do veículo, independentemente do volume, perturbando o sossego público.

Além disso, o CTB tem um item específico proibindo expressamente dirigir com fones de ouvido, uma vez que isso pode fazer com que o motorista não ouça buzinas ou outros sons de alerta durante a condução. A regra vale independentemente do condutor estar com o fone nas duas orelhas ou não.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Infração de trânsito para condutor e proprietário do veículo sem CNH. Para quem vão os pontos?

 

 

Especialista explica o que acontece nesses casos e chama atenção para alguns fatores que estão atrelados ao comportamento.

 

Imagine a seguinte situação: um condutor imprudente comete uma infração de trânsito, mas nem ele nem o proprietário possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E, consequentemente, não estão registrados no Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach).

Então, para onde vão os pontos da infração? Eles se perdem? Como se dá a punição nesses casos?

O Portal do Trânsito conversou com o especialista em direito, gestão e psicologia do trânsito e instrutor de trânsito, Eduardo Cadore, para entender melhor o que ocorre nessa situação.

O que são os pontos na habilitação?

A pontuação na CNH é uma forma de penalizar um condutor infrator junto com as multas de trânsito. Dependendo da soma desses pontos, esse condutor corre o risco de ter o seu direito de dirigir suspenso. Os pontos são divididos da seguinte forma, somados ao prontuário do condutor, de acordo com a natureza da infração:

  • Leve: 3 pontos na CNH e multa no valor de R$ 88,38;
  • Média: 4 pontos na CNH e multa no valor de R$ 130,16;
  • Grave: 5 pontos na CNH e multa no valor de R$ 195,23;
  • Gravíssima: 7 pontos na CNH e multa no valor de R$ 293,47.

Para que o condutor infrator receba essa punição, conforme a legislação de trânsito, é necessário que ele esteja registrado no Renach. Caso ele não esteja, mas o proprietário do veículo seja habilitado (e registrado), este deverá arcar com multa gravíssima multiplicada por três, no valor de R$ 880,41 e adição de 7 pontos na CNH.

Isso ocorre porque é o proprietário responsável pelo veículo que sofre as consequências pelo fato de estar em suas mãos o controle sobre quem pode ou não dirigir seu carro. Essas condutas, de entregar o veículo ou permitir que um condutor não habilitado conduza veículo automotor, são infrações gravíssimas, previstas nos artigos 163 e 164 do CTB.

E quando nenhum possui CNH?

Nesses casos, os pontos não terão como ser registrados, mas a punição vai para o proprietário do veículo. É o que explica o especialista Eduardo Cadore.

“Ainda que não exista prontuário de habilitação para o registro da referida pontuação, a penalidade de multa, que resulta em um valor pecuniário a pagar, vai sempre existir. Sendo de responsabilidade do proprietário (aquele cujo nome está registrado no RENAVAM do veículo) efetuar o pagamento independente de quem cometeu a infração ou da posse ou não da CNH”, pontua.

Cadore ainda diferencia as diversas possibilidades de autuação segundo o artigo 257 do CTB, que distingue as infrações de responsabilidade do condutor e as de responsabilidade de proprietário. No primeiro caso, elas se referem aos atos praticados na direção, como dirigir sem o cinto de segurança, utilizar o celular ao volante, em excesso de velocidade etc. Já no segundo, as infrações são sobre as condições de trafegabilidade do veículo, documentação deste e do condutor, e irão ser atribuídas ao proprietário do veículo.

Nos casos de infrações em que o condutor não é abordado, muito comum em pistas e rodovias por situações como ultrapassagem em local proibido, excesso de velocidade, entre outras em que apenas o veículo é identificado, a notificação de autuação irá para o proprietário, e ele terá pelo menos 30 dias para fazer a indicação do condutor.

O que leva alguém a dirigir sem habilitação?

Além de comprometer a própria segurança e a de outras pessoas, o condutor que não possui habilitação e insiste em guiar um veículo demonstra a falta de responsabilidade que ainda é presente em parte dos brasileiros. Questionado sobre o alto número de pessoas que ainda conduz sem habilitação, o especialista diz que isso pode ocorrer devido a um desconhecimento de toda a responsabilidade que vem atrelada ao ato de dirigir.

“É natural que o cidadão leigo, que só quer usufruir do seu veículo, não veja a necessidade de se formar condutor. Dirigir exige uma série de conhecimentos e reflexões que são impossíveis de serem obtidas e promovidas sem o acompanhamento e instrução de um instrutor credenciado e capacitado. Penso que aquela população que dirige sem habilitação não vê a necessidade, nem justifica para eles o investimento”, opina Cadore.

Ele ressalta, ainda, que o Brasil carece de mais políticas públicas que promovam a educação para o trânsito, conforme orienta o capítulo VI do CTB.

Eduardo ainda afirma que, ironicamente, ainda persiste uma cultura em que aqueles que respeitam as normas de trânsito costumam ser mal vistos. Em outras palavras, as pessoas que fazem o que querem e conseguem driblar as fiscalizações são até enaltecidas pelo ato. “Assim, devemos olhar para as particularidades do comportamento do condutor no Brasil, sem complexo de vira-lata, mas com a seriedade necessária e urgente de que precisamos fazer desenvolver em cada brasileiro um senso de cidadania na rua também”, diz.

O que fazer para mudar esse cenário?

Para ele, o sentimento de impunidade existe, mas além de fortalecer as fiscalizações de trânsito, é preciso investir na educação de trânsito como principal alternativa para mudar uma realidade que insiste em se fazer presente no dia a dia do brasileiro.

“Talvez, se pudéssemos, de uma forma mais global, ensinar às pessoas os riscos. Além disso, mostrar e provar por ‘A mais B’ que dirigir exige estudo, exige técnica e não simplesmente saber ligar e trocar as marchas no veículo, a própria população iria perceber a necessidade. E, inclusive, ter o desejo de aprender”, diz.

Segundo o especialista, uma alternativa para inserir a discussão sobre trânsito junto à população, especialmente a de baixa renda, é a CNH Social. O projeto, que alguns estados do país adotaram, apresenta resultados positivos no início da formação entre o cidadão e o trânsito.

Ainda assim, Cadore destaca que é necessário estar atento aos CFCs, tendo em vista que eles são o primeiro passo de qualquer futuro condutor. “Cobrar qualidade, perguntar, buscar saber mais, aproveitar a estrutura oferecida e os profissionais pelos quais passa. Esse deve ser o caminho para a segurança. Partir do próprio candidato que sabe que sua vida e a vida dos seus familiares não têm preço e quer obter o máximo da aprendizagem pois aprender a dirigir corretamente é o que vai salvar as suas vidas”, orientou.

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Questões emocionais podem atrapalhar o aluno na prova prática do Detran. O que fazer?

 

 

Como os instrutores e os CFCs podem ajudar os alunos que apresentam esses comportamentos na prova prática do Detran? Leia a matéria!

Muitos instrutores relatam ao Portal do Trânsito que cada vez mais as questões emocionais dos candidatos à primeira habilitação influenciam no resultado final da prova no Detran.

Na maioria dos casos a ansiedade elevada, o medo e até sintomas de depressão são percebidos pelos instrutores.

Mas, a questão é: como os instrutores e os Centro de Formação de Condutores – CFCs podem ajudar os alunos que apresentam esses comportamentos?

De acordo com Márcia Pontes, especialista em trânsito e em Inovação Pedagógica para o ensino da direção veicular, essa ajuda pode acontecer a partir da especialização desses profissionais. Eles podem buscar mais conhecimento para atender também as demandas emocionais dos alunos como depressão, síndrome do pânico, síndrome de ansiedade generalizada e outras manifestações não patológicas de ansiedade e medo durante a aula. Esse diferencial pedagógico é que vai valorizar o instrutor que acompanha as demandas do mercado.

Perfil emocional dos alunos

De modo geral, o perfil emocional dos alunos que chegam aos CFCs para tirar a primeira habilitação é caracterizado pelo medo natural do novo. Em outras palavras, de aprender algo que nunca fizeram antes.

“Tem esse medo natural do que é novo, ansiedade de querer aprender logo. Além do nervosismo por ter de fazer muitas coisas ao mesmo tempo em pouco tempo. O modelo linear de ensinar baseado na decoreba de pontos e de movimentos faz com que o emocional fique mais comprometido. E isso acontece porque o aluno não sabe o que está fazendo. Ele repete sem muitas vezes entender o significado e a consequência do que está fazendo”, justifica Pontes.

Marcia detalha ainda que o medo, a ansiedade e o nervosismo se manifestam para todos, sendo os homens e os jovens saindo da adolescência, os mais audaciosos, pois, muitos já tiveram contato com a moto ou carro antes. “Alguns até demonstram um comportamento desafiador com o instrutor, mas não são todos”, ressalta.

Já as mulheres jovens, na faixa etária desses homens, tendem a ficar mais receosas e a serem mais cautelosas, até porque, muitas não têm esse contato que os homens têm com os veículos, acrescenta.

Enquanto as mulheres acima dos 60 anos tendem a fazer as coisas de forma mais lenta. Algumas precisam que repita a explicação e que a comunicação seja mais direta.

“Mas, no geral, todos precisam de exercícios emocional como o de respiração diafragmática para ficarem menos tensos antes, durante e depois das aulas”, assegura.

Impactos positivos e negativos no aprendizado

O relacionamento entre o instrutor e o aluno é fundamental para aprender: comunicação clara, direta, um deixando bem claro o que espera do outro.  Além disso, a especialista garante que se os alunos encararem as dificuldades com a naturalidade de quem aprende algo novo e entenderem que o estresse os deixa mais ativos, mais atentos e concentrados, desde que eles mantenham o foco nas aulas, eles conseguiriam aprender mais facilmente.

Marcia pontua ainda que o medo, a ansiedade e o nervosismo podem aumentar se o aluno for cobrado demais por coisas que ele tem dificuldade de aprender. E para as quais o instrutor não apresenta outras formas de se fazer por meio de exercícios específicos que o aluno pode fazer até com o carro desligado.

Segundo ela, deixar uma pessoa hipertensiva nervosa demais nas aulas, por exemplo, pode detonar um gatilho de hipertensão ou até mesmo de AVC dependendo do caso se tiver outras comorbidades.

Gritar ou falar mais áspero com um aluno nervoso, puxar o volante, repreendê-lo fortemente também não o ajuda a aprender.

“A memória de trabalho desse aluno já está ocupada com ansiedade e ele não consegue ficar atento, se concentrar e manter o foco. Portanto, o instrutor nunca deve dizer a um aluno que ele não consegue, que ele não é capaz, que desista de dirigir. Todos aprendem: uns mais rapidamente do que os outros. O principal é ter a consciência de que os nossos alunos aprendem e muito depende do modo como nós os ensinamos”, assegura.

Desenvolvendo as habilidades emocionais

Uma forma de os CFCs poderem ajudar esses alunos a desenvolverem suas habilidades emocionais não apenas para fazerem boa prova do Detran, mas, para serem bons motoristas no dia a dia é disponibilizando aos alunos, já na matrícula, um questionário para conhecer o perfil emocional de cada candidato. “A pesquisa deve conter perguntas para saber se o aluno faz uso de medicação controlada. Além disso, como reage em situações sob pressão e se já se envolveu em acidentes antes como carona ou motorista, pois, alguns já tentam aprender a dirigir antes de entrar no CFC e se envolvem em acidentes”, destaca.

Outro ponto importante, segundo Marcia Pontes, é saber se o aluno tem diagnóstico médico de depressão ou outro tipo de tratamento com psicólogo ou psiquiatra. “Essa informação pode ajudar a conhecer melhor o perfil desse aluno e respeitar os seus limites emocionais. Uma possível sugestão é os CFC convidarem profissionais como psicólogos e outros especialistas para palestras antes das provas práticas”, orienta.

Tais práticas, segundo Marcia, podem se tornar, inclusive, estratégias de mercado.

“O instrutor e o CFC que prestarem atenção nas demandas e questões práticas e emocionais dos alunos passarão a oferecer diferencial pedagógico. Nesse sentido, não terão que se importar com a competitividade e concorrência”, evidencia.

Prova do Detran

Para a realização da prova do Detran, ocasião em que o estresse, a ansiedade e a insegurança são mais presentes, a especialista sugere a realização de uma palestra ou roda de conversa com o grupo de alunos antes da prova. Seja pela equipe do CFC ou psicólogos e outros especialistas convidados, seja presencial ou online. “No dia do exame, antes da prova, seria importante que esse mesmo profissional pudesse se reunir com os alunos e fazer algumas técnicas específicas de respiração diafragmática. Além disso, conversar e repassar orientações emocionais. Tudo isso deixa os alunos mais seguros e focados. E, também, os ajudaria a manter o foco mais alto do que o medo, a ansiedade e o nervosismo”, garante.

As próprias falas e diálogos dos instrutores com os alunos também ajudam a acalmar, complementa.

“Os alunos precisam de palavras positivas e não de críticas ou piadas sobre as suas dificuldades nessa hora. Não existe uma maneira única de se ensinar a dirigir. Cada aluno tem um perfil que precisa-se conhecer porque isso fornece pistas importantes que revelam fraquezas e pontos fortes emocionais dos alunos. Muitas vezes o estado emocional do aluno piora nas aulas até por conta de perdas importantes na família e amigos e o instrutor não fica sabendo. Essas pistas emocionais bem reconhecidas e aproveitadas podem facilitar o modo de ensinar e de aprender. Portanto, deve-se respeitar o perfil emocional de cada aluno para se extrair o melhor do modo de ensinar e de aprender”, reforça e finaliza.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Futuro da mobilidade: entenda as previsões para os próximos anos

 

 

Muitos projetos interessantes sobre o futuro da mobilidade no Brasil estão sendo discutidos para o futuro, embora ainda não se saiba exatamente o que vai para frente e o que não vai.

Diego Andrade –

Analista de Conteúdo

O futuro da mobilidade no Brasil e no mundo é alvo de especulação. Nos últimos anos, no entanto, muitas e muitas novidades têm sido lançadas e mencionadas, com muitos projetos interessantes sendo discutidos para o futuro, embora ainda não se saiba exatamente o que vai para frente e o que não vai. No entanto, as perspectivas são muito interessantes.

Para começo de conversa, alguns dos melhores cientistas, urbanistas e planejadores públicos têm se debruçado sobre a questão do futuro da mobilidade, com projetos pensados para a mobilidade planetária, dentro de países, continentes e até mesmo de uma rua para outra na cidade. Ou seja: não importa a escala do transporte, existem muitos projetos pensados para o futuro.

Mas quais deles darão frutos? Quais as previsões para os próximos anos do futuro da mobilidade? Veja algumas delas a seguir!

6 previsões para o futuro da mobilidade

1. Carros elétricos

Os carros elétricos estão entre as principais previsões de curto prazo para o futuro da mobilidade. Afinal, eles já existem e já estão dominando o mercado pouco a pouco. Veja, por exemplo, a possibilidade de termos carros 100% eletrificados, como anunciado recentemente.

Outras marcas já anunciaram planos para ter linhas inteiras eletrificadas ou, no mínimo, híbridas nos próximos anos. Enquanto isso, os países correm para instalar a infraestrutura necessária para fazer uma mudança dessas avançar e passar a ser a norma no mercado automotivo. Veremos essa alteração nesta década, com os anos 30 começando já com domínio dos carros elétricos.

2. Mais transporte público

Conforme a população vai crescendo de maneira consistente, o transporte público vai ficando mais e mais importante. Muitos países da Europa e da Ásia, como China, Japão e Coréia do Sul, já apostam em transporte público de massa para substituir  nos grandes centros urbanos. Veremos muito mais trens nas cidades e muito mais ônibus (todos elétricos) fazendo diversas rotas diferentes.

Um exemplo disso é a iniciativa Mobilis, na cidade de Leiria, em Portugal. A iniciativa consiste em mini-ônibus que rodam a cidade em uma rota específica, mas em dois sentidos. Uns vão no sentido horário e outros no anti-horário. O cidadão pode comprar um bilhete de manhã e andar no mini-ônibus o dia inteiro, quantas vezes quiser.

Iniciativas do tipo deverão ser cada vez mais comuns para reduzir os custos de mobilidade e diminuir a presença de carros nas ruas.

3. Soluções intercidades ou países com maior velocidade

Vale mencionar também algumas soluções de mobilidade entre cidades, países e continentes. A SpaceX, por exemplo, tem o , um túnel hiperveloz que poderia reduzir muito o tempo para viajar entre cidades dos EUA. Outro projeto da mesma empresa consiste em um método de viagens entre países que permitiria ir dos , usando um foguete que faria uma tangente na atmosfera para ir de um lugar a outro.

4. Carros autônomos

Os carros autônomos são outros que estão consistentemente mais populares e em estágios mais avançados de desenvolvimento. Hoje em dia, a Tesla já solta no mercado modelos mais ou menos prontos para serem autônomos, mas ainda sem o software para isso.

No entanto, dezenas de empresas já brigam pela corrida de ver quem elaborará primeiro o robô capaz de conduzir um carro com segurança sem a necessidade de um motorista. Essa é uma previsão daquelas quase 100% certeiras.

5. Cidades móveis

Uma previsão de longo prazo e não tão provável assim é a ideia de cidades móveis. Um projeto de cidade do futuro consiste em construir as cidades em cima de placas redondas giratórias. Assim, essas placas consistentemente girariam entre si, como engrenagens em uma máquina. Assim, a pessoa só precisaria esperar em um ponto de transição até a parte da cidade que ela quer ir passar ao redor e ela, finalmente, poder trocar de placa.

6. Carros voadores

Outra previsão para o futuro da mobilidade são os carros voadores e eles também estão cada vez mais próximos. Recentemente, .

Ainda é muito cedo para prever esse tipo de automóvel em nossas cidades, mas é provável que essa tecnologia eventualmente chegue a todos os países e seja uma realidade nas grandes metrópoles.

Pronto! Agora você já conhece algumas das principais previsões para o futuro da mobilidade, que podem ou não serem realidade no futuro próximo, no futuro longínquo ou sequer serem verdade. Afinal, nem todas as previsões de futuro deram certo nos últimos anos. Pode ser que existam grandes palpites que também não darão em nada nos próximos anos. Pense, por exemplo, como a Internet mudou tudo que entendíamos de futuro e ninguém imaginava ela nos anos 60 ou 70.

E aí, gostou do conteúdo? Então conte para a gente o que você imagina no futuro da mobilidade!

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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