Veículos

Projeto reduz custos para licenciamento de veículos

 

Proposta é que licenciamento seja feito mediante o pagamento da taxa, sem a obrigatoriedade de quitar impostos e multas.

 

 

Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados prevê desatrelar o pagamento da taxa de licenciamento a outros débitos. Atualmente, para licenciar o veículo é preciso quitar todos os tributos, encargos e multas vinculadas ao modelo.

O Projeto de Lei 8152/17 pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) para estabelecer que o veículo poderá ser licenciado apenas com a quitação de débitos relativos à taxa de licenciamento. Para o autor do projeto, o deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), as chamadas “Blitz do IPVA” “em verdade representam verdadeiro confisco do veículo dos contribuintes como forma de forçar o pagamento de imposto”.

Sousa argumento que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da Súmula 127, já decidiu ser ilegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, da qual o infrator não foi notificado. Dessa forma, o licenciamento deve ser processado mediante o pagamento da taxa de licenciamento e não pode ser condicionado ao pagamento de outra obrigação tributária, como do imposto sobre veículos automotores (IPVA) ou ao pagamento de multas.

A proposta aguarda parecer do relator na Comissão de Viação e Transportes (CVT). Ela ainda será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Viação e Transportes, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: ICarros

 

 

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Saiba como usar o freio após a troca das pastilhas, discos, lonas e tambores

 

Usar o freio de forma de moderada por pelo menos 500 km ajuda o assentamento das pastilhas e lonas novas.

 

Fundamental para garantir a segurança dos ocupantes do veículo, o sistema de freios merece atenção especial na hora da reparação. Uma falha pode ocasionar graves acidentes. “Muitos motoristas reclamam que o sistema de frenagem perde eficiência logo após a substituição de pastilhas, discos, lonas e tambores. Por isso, é muito importante que o reparador oriente o cliente a utilizar o sistema de freio com moderação por pelo menos 500 km”, alerta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata. Ele explica que a falta de eficácia logo após a troca dos componentes é motivada pela fase de assentamento entre o material de atrito discos e tambores.

Outro fator que pode trazer ineficiência à frenagem é a aplicação de pastilhas novas em discos de freios já desgastados. Segundo Silva, os sulcos dos discos dificultam o assentamento das peças. “É essencial não só trocar discos e pastilhas, mas fazer um check-up completo no sistema, verificando freio traseiro e também a parte hidráulica”, enfatiza.

Desgastar os cantos da  pastilha nova, prática que, às vezes, se observa no mercado, para facilitar o assentamento no usado disco também não é recomendável, pois diminui a área de atrito da pastilha com o disco, reduzindo, assim, a eficiência.

Ele explica que a redução da eficiência provoca, muitas vezes, superaquecimento do sistema de freio, danificando não só o disco que acaba ficando azulado, mas também as pastilhas que ficam com a face queimada.

Para evitar problemas, a recomendação é fazer o diagnóstico completo do sistema de freio, substituindo as peças necessárias.

Assista este vídeo da série “Dicas de Especialistas”.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Preço médio da gasolina sobe pela 12ª semana seguida e se aproxima de R$ 4,20

 

Alta na terceira semana do ano foi de 0,26%, assim como o valor do diesel, segundo a ANP; etanol subiu quase 1%.

 

O preço médio da gasolina para o consumidor final subiu pela 12ª semana seguida, se aproximando do patamar de R$ 4,20, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

Na terceira semana do ano, o valor médio por litro subiu 0,26%, para R$ 4,194. Nesse intervalo, a Petrobras reduziu o preço do combustível nas refinarias em 1,79%, seguindo sua política de preços de reajustar os valores quase diariamente para acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

O preço internacional do petróleo caiu na semana, com recuo de 1,8% do Brent, utilizado como referência do mercado.

Nas três primeiras semanas do ano, o preço médio da gasolina nas bombas já subiu 2,31%.

A política de preços da Petrobras que reajusta os preços quase diariamente foi adotada em julho de 2017, no mesmo mês em que o governo anunciou uma alta nos impostos sobre os combustíveis. Desde então, o preço médio da gasolina para o consumidor final já acumula alta de 19,5%.

Diesel e etanol

Os demais combustíveis também terminaram em alta para o consumidor, ainda segundo dados da ANP.

O diesel subiu 0,26%, para R$ 3,377 por litro, em média. Na mesma semana, a Petrobras reduziu o valor do combustível nas refinarias em 0,77%. No ano, o diesel já subiu 1,53% nas bombas.

Já o etanol teve a maior alta entre os três combustíveis, subindo 0,94% na semana, para a média de R$ 2,991 por litro. Com isso, o combustível acumula alta de 2,71% no ano.

Gás de cozinha tem leve queda

Ao contrário dos combustíveis, preço do GLP (gás de cozinha) terminou a semana em queda. O valor médio do botijão passou de R$ 67,28 para R$ 67,08, segundo a ANP – um recuo de 0,29%.

A partir desta sexta, o botijão de gás de cozinha ficou 5% mais barato nas refinarias, após decisão da Petrobras. O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg.

No entanto, como os preços no mercado de combustíveis e derivados são livres, os reflexos no preço final ao consumidor vão depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

Fonte: G1 

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Venda de caminhões deve saltar até 30% no Brasil em 2018, segundo projeções

Possível crescimento, no entanto, será em comparação com números baixos de emplacamentos dos últimos anos. Mas montadoras já voltaram a contratar.

 

 

Depois do desempenho positivo no final de 2017, os representantes do setor de caminhões ficaram mais otimistas com o mercado brasileiro — uns mais do que outros, já que as projeções de crescimento nas vendas de veículos novos para 2018 agora variam de 9,5% a 30%.

A Mercedes-Benz encabeça as estimativas mais confiantes, enquanto a associação de concessionários, a Fenabrave, espera o menor avanço. Mas, em todos os casos, as comparações são com números relativamente baixos.

A associação de fabricantes (Anfavea) prevê alta de 24,7% nos emplacamentos de veículos pesados, incluindo também os ônibus, que devem apresentar retomada mais lenta neste ano.

“É uma previsão alta, mas sobre uma base baixa”, explica Luiz Carlos de Moraes, vice-presidente da Anfavea.

Os executivos citam a necessidade de renovação da frota e a melhoria da economia como os principais fatores que impulsionarão as vendas neste ano.

“O país crescendo, a frota cresce” , afirmou Sérgio Zonta, vice-presidente para caminhões da Fenabrave.

No meio do caminho das projeções, o presidente da MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, acredita que o avanço deve ser entre 10% e 20%, segundo a agência Reuters.

A expectativa foi revisada para cima recentemente – até alguns meses atrás a empresa estimava alta entre 8% a 10%.

“Vai haver uma renovação de frota que já estamos experimentando”, disse Cortes.

Com base nos indicadores positivos, a Ford também mudou os planos da fábrica no ABC paulista e prevê ampliar a produção em 45% no primeiro trimestre, sobre o número dos últimos três meses do ano passado.

Contratações

Em 2017, as vendas de caminhões fecharam o ano com alta de 3,5% sobre 2016, que foi o pior ano para o setor desde 1996. Mesmo com uma alta de 37% na produção, as fábricas instaladas no país ainda operavam com apenas 25% da capacidade no final do ano.

Mas a tendência é de aceleração do ritmo nas linhas de montagem. A Volkswagen, por exemplo, cancelou as férias coletivas de final de ano na fábrica de Resende (RJ) pela primeira vez em 6 anos e abriu 300 novas vagas.

A Mercedes-Benz, que demitiu 1.400 funcionários de São Bernardo do Campo (SP) em 2016, anunciou em dezembro a contratação de 266 trabalhadores – 130 deles iniciarão as atividades em fevereiro com contrato temporário de 1 ano.

“Estamos sentindo que, mesmo lenta, a economia está dando sinais de recuperação”, afirmou, na ocasião, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer.

A Ford Caminhões diz que não precisará recorrer a horas extras, novos turnos ou trabalho aos finais de semana para acelerar a produção, já que usa um esquema flexível, em que os mesmos funcionários podem atuar na linha de carros ou na de caminhões.

Mais exportações

Assim como no setor de automóveis de passeio e comerciais leves, parte do otimismo da indústria de veículos pesados é impulsionado pelas compras de países vizinhos, principalmente Argentina, Chile e Colômbia.

As exportações de caminhões cresceram 31% no ano passado, na comparação com 2016, segundo dados da Fenabrave. Na Ford, elas respondem por cerca de um terço da produção total.

A MAN/Volkswagen registrou o melhor desempenho dos últimos cinco anos, com 8,4 mil unidades enviadas ao exterior. A empresa também manda veículos desmontados, o chamado CKD, para a Nigéria e África do Sul.

Para 2018, a Anfavea estima que o avanço das exportações de veículos pesados será de 12,8% – percentual superior ao de veículo leves (4,6%) -, chegando a 42,2 mil unidades no total.

Fonte: G1

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Produção e venda de motos no Brasil caem em 2017

 

Foram fabricadas 882,8 mil unidades, 0,5% menos do que em 2016. Nos emplacamentos, queda foi um pouco maior, de 5,4%.

 

 

A produção e a venda de motocicletas caíram em 2017, na comparação com 2016. Segundo a Abraciclo, a associação de fabricantes do setor, foram produzidas 882.876 motos no país em 2017, 0,5% menos do que as 887.653 no ano anterior.

A queda é a sexta consecutiva desde 2011, quando o setor passou de 2,13 milhões de motos produzidas para 1,69 milhão em 2012. De lá pra cá, todos os anos apresentaram redução na produção.

Já nas vendas, a queda foi um pouco maior, de 5,4%, passando de 899.793 em 2016 para 851.013 no ano passado.

Em dezembro, a produção de motos aumentou 110% na comparação com dezembro de 2016. Foram fabricadas 69.008 unidades, contra 32.814 no período anterior. Os emplacamentos, por outro lado, recuaram 4,2%.

Para 2018, a Abraciclo espera um cenário diferente. A entidade projeta alta de 5,9% na produção e 1,6% nas vendas para este ano, chegando a 935 mil motocicletas produzidas e 865 mil emplacadas.

Fonte: G1

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Setor de caminhões reage em 2017, mas fábricas operam com 25% da capacidade

 

Mesmo com alta de 3,5% nas vendas e de 37% na produção, ociosidade continua alta nas montadoras. Exportações puxaram resultados.

 

 

O segmento de caminhões, conhecido como um termômetro da economia, começou 2017 com mais de 30% de queda nas vendas, mas acabou fechando o ano com alta de 3,5% sobre 2016, de acordo com dados da Fenabrave.

No entanto, os números são comparações com volumes baixos, que não eram registrados há cerca de 20 anos no país. As fábricas instaladas no Brasil estão utilizando cerca de 25% da sua capacidade.

“Em caminhões, a ociosidade está perto de 75%”, aponta Antonio Megale, presidente da associação das montadoras de veículos (Anfavea).

Pelo menos, a expectativa é positiva. A recuperação encerrou um período de 3 anos seguidos de quedas, e a produção nacional subiu 37%, ajudada também pelas exportações.

Foram vendidos 52.069 caminhões no ano passado, contra 50.292 em 2016, que foi o pior ano para o setor desde 1996, que teve 42.134 licenciamentos novos.

Fonte: G1

 

 

 

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Detran/SP disponibiliza agenda de manutenção do carro em app

 

Aplicativo gratuito do órgão, dentre os tradicionais serviços, também auxilia o motorista a não esquecer troca de peças do veículo.

 

Além de oferecer serviços eletrônicos na palma da mão, para que o condutor não precise ir a um posto de atendimento pedir a 2ª via da habilitação ou pesquisar sua pontuação, por exemplo, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) disponibiliza agora a Agenda do Carro, que vem para facilitar a manutenção do automóvel. Com o novo dispositivo no aplicativo Detran.SP, motoristas podem programar itens como substituição das pastilhas de freio, a troca do óleo do motor ou do freio, do filtro de ar e até o abastecimento do veículo.

A lista interativa permite que o usuário insira a data do serviço e a quilometragem para a próxima troca. Assim, o aplicativo avisa o motorista por meio de alarme e notificação push. Para o abastecimento, por meio do histórico, a aplicação também calcula a média de consumo do veículo. Qualquer item que o condutor achar pertinente também pode ser inserido na listagem.

“A ferramenta tem como objetivo simplificar a rotina de manutenção, para que motorista não seja pego de surpresa. Afinal, são itens com diferentes vidas úteis. Desta forma, mesmo que o veículo seja utilizado por mais de um motorista, a notificação ajuda a lembrar a hora certa de ir fazer a revisão”, explica Neiva Aparecida Doretto, diretora-vice-presidente do Detran.SP.

Como baixar

O Detran.SP oferece três aplicativos gratuitos para tablets e smartphones, disponíveis para as plataformas Android e iOS, nas lojas virtuais Google Play e Apple Store. O aplicativo principal do Detran.SP traz diversas funcionalidades, como: solicitar 2ª via da CNH e acompanhar a emissão do documento; consultar multas do próprio veículo, ou de terceiros; além da pesquisa para a compra de peças usadas. Para utilizar os serviços, o usuário deve fazer um cadastro prévio no portal www.detran.sp.gov.br e criar login e senha, que garantem a segurança dos dados pessoais.

Serviços eletrônicos

No portal do Detran.SP, o cidadão pode realizar 26 serviços de trânsito relacionados a Carteira Nacional de Habilitação (como 2ª via e PID), veículos (pesquisa de débitos e restrições) e infrações (consulta de multas e solicitação de recurso de penalidade), entre outros. Há também os aplicativos para o Simulado de Prova Teórica do Detran.SP; e o jogo educativo do Clube do Bem-te-vi – que trata de forma lúdica e divertida a educação para o trânsito para crianças.

As informações são do Detran/SP

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Tudo o que você precisa saber sobre IPVA e Licenciamento

 

Para ajudar os motoristas, o Portal do Trânsito esclarece as dúvidas mais comuns dos cidadãos.

 

O ano de 2018 está no início e muitos contribuintes têm dúvidas sobre essas taxas referentes a veículos que devem ser pagas anualmente. A maioria dos questionamentos é sobre o vencimento e a competência de cobrança de cada uma. Por esse motivo, o Portal do Trânsito esclarece algumas informações.

IPVA

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um imposto estadual, cobrado todos os anos. A alíquota varia de estado para estado, de 1% a 6% (veja valores da alíquota no seu estado abaixo), de acordo com o valor do veículo (Tabela FIPE).

A data para o pagamento do IPVA varia conforme o estado de registro do veículo e de acordo com o dígito final da placa. Ele pode ser dividido em até 3 (três) parcelas sucessivas na maioria dos Estados, dentro do exercício. Mas é importante saber que para gozar deste benefício é preciso que a primeira parcela seja recolhida até a data do seu vencimento.

O recolhimento do Imposto é anual e 50% do valor arrecadado é destinado ao município onde o veículo foi licenciado.

Confira abaixo a alíquota (para veículos de passeio) do IPVA 2018 em cada estado e o link para mais informações:
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Centro-Oeste
Veja aqui informações sobre o DPVAT
Licenciamento

A cobrança do Licenciamento Anual de Veículo ocorre sempre no segundo semestre, é de competência do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A data de vencimento varia de acordo com o dígito final do veículo e pode ser consultada junto ao site do órgão.

O licenciamento mostra que o proprietário cumpriu com suas obrigações em relação ao uso de seu veículo, tais como: quitação de multas, IPVA e Seguro Obrigatório. Em alguns estados, é necessário também vistoriar o veículo para conferir se ele está em condições de trafegar em segurança e sem prejudicar o meio ambiente. Esta determinação, chamada de inspeção veicular, está no Código de Trânsito Brasileiro e deverá, até 31 de dezembro de 2019, valer para todos os estados brasileiros.

Após o pagamento da taxa, o documento é encaminhado pelos Correios para o endereço cadastrado junto ao Detran, que deve estar atualizado.

O motorista flagrado circulando com veículo não licenciado comete uma infração gravíssima. O Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro prevê aplicação de multa de R$ 293,47, perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a retenção do veículo até a regularização do débito.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Cinto no banco traseiro: por que é importante usar?

 

Em uma colisão, o peso de uma pessoa pode aumentar até 50 vezes ao ser arremessada, passando de três toneladas.

 

 

O recente acidente na Rodovia dos Imigrantes em São Paulo envolvendo uma Mercedes e um Ford EcoSport trouxe de volta à tona a discussão sobre o uso do cinto de segurança no banco traseiro e o transporte correto de crianças nos carros. No EcoSport, estavam ao todo oito pessoas, sendo quatro crianças. E segundo a polícia, todas estavam sem cinto de segurança nem em cadeirinhas. Duas mulheres morreram e as crianças tiveram ferimentos com fratura do fêmur e sangramento em órgãos internos. Para evitar que tragédias como essa se repitam, entenda porque é importante usar o cinto no banco traseiro.

Primeiro, o que diz a lei?

O uso do cinto de segurança é obrigatório no Brasil para todos os ocupantes do veículo, sendo responsabilidade do condutor garantir que todos estejam com o equipamento antes de colocar o carro em movimento. Não usar o cinto de segurança é uma infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de motorista.

Vale lembrar ainda que a partir deste ano, todos os veículos nacionais novos deverão sair de fábrica com cintos de três pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes, além de sistema isofix para cadeiras infantis. E o prazo é até 2020 para todos os veículos em circulação no país.

E o que acontece se eu não usar o cinto?

Em um acidente, os passageiros são projetados para a frente com o peso consideravelmente aumentado. Sendo assim, uma pessoa no banco traseiro sem cinto pode ser arremessada sobre o motorista ou o carona com uma força 50 vezes maior do que o seu peso.

Por isso, o risco ao não estar de cinto no banco de trás é tão grande quanto para quem viaja na frente. “Isso acontece devido à falsa sensação que as pessoas têm de que serão protegidas pelos bancos da frente e não correm risco de sofrerem graves lesões ou de serem arremessadas do carro no caso de uma colisão”, afirma Alessandro Rubio, coordenador técnico do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

Segundo o Cesvi, em uma batida a 15 km/h, uma pessoa de 75 kg será arremesada com peso equivalente a até 600 kg no momento do impacto. Em um outro exemplo, a 50 km/h, um adolescente de 50 kg será arremessado com um peso de aproximadamente 1,25 tonelada. Quer mais? A 64 km/h, o mesmo adulto de 75 kg terá peso equivalente a 3 toneladas ao ser arremessado no momento do impacto.

Vá seguindo essa proporção e imagine o peso de um adulto em uma colisão na estrada a 120 km/h. Por isso, além dos danos para quem está atrás, existe ainda risco de ferimentos graves também para quem vai na frente, que pode ser esmagado contra o cinto de segurança, o painel ou o volante.

E o que diz a lei sobre as cadeirinhas?

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) determina que o transporte de crianças deve ser realizado no banco traseiro até elas completarem 10 anos de idade e sempre utilizando os dispositivos de retenção adequados para cada idade. Em modelos sem banco traseiro, como picapes cabine simples, crianças com até 10 anos poderão ser levadas no banco dianteiro, mas usando o dispositivo de retenção adequado.

Contudo, se a quantidade de crianças com idade inferior a 10 anos ultrapassar a capacidade de lotação do banco traseiro, a criança de maior estatura poderá ser transportada no banco dianteiro usando cinto de segurança ou dispositivo de retenção adequado.

Desrespeitar essa lei é infração gravíssima com multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH, além de retenção do veículo até a regularização.

Quais são os dispositivos?

Bebê-conforto: deve ser usado no transporte de crianças com até 1 ano de idade. No caso de levar o bebê conforto no banco dianteiro, é preciso desativar o airbag do passageiro. Se o veículo não permitir essa desativação, o bebê conforto não deve ser instalado no banco dianteiro.

Cadeirinha: para crianças com idade entre 1 e 4 anos. Se for levado no banco dianteiro, o dispositivo não deve conter bandejas para evitar ferimentos à criança em caso de ativação do airbag frontal.

Assento de elevação: para crianças de 4 a 7,5 anos. Caso o assento de elevação seja instalado no banco dianteiro, recomenda-se que posicione o banco na última posição, deixando o banco o mais afastado possível do painel do veículo, especialmente se for equipado com airbag.

As crianças com idade superior a 7,5 anos podem usar o cinto de segurança sem a necessidade de outros dispositivos de retenção, mas fique atento à estatura da criança para nunca deixar o cinto de segurança muito próximo do pescoço.

 

Fonte: ICarros

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Doenças que dão direito a desconto na compra de veículo 0km

 

Isenção de impostos pode representar um desconto de até 30% sobre o valor total do veículo.

 

 

iCarros recebe constantemente dúvidas de leitores sobre doenças e deficiências que dão direito à isenção de impostos na hora de comprar um carro 0km. Infelizmente, não existe uma lista pronta com todas as patologias. É preciso avaliar caso a caso. Quem vai determinar se o paciente tem direito ou não à isenção para PCD será o médico credenciado, que deverá emitir um atestado avaliando não só a doença que o paciente tem (ou teve), mas também suas sequelas.

E lembre-se de que cada isenção deve ser solicitada ao órgão específico que regulamenta cada tributo. Vamos explicar melhor a seguir. Apesar da longa burocracia, vale a pena se informar sobre o processo, já que o desconto pode chegar a 30% do valor total do carro, conforme afirma a Gerente de Vendas Diretas do Grupo Carrera, Sueli Sanches.

IPI e IOF: Receita Federal

A isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários) deve ser pedida junto à Receita Federal. As regras constam no site da Receita. Entre elas estão: o veículo deve ser da fabricação nacional, deve ter até 127 cv de potência para isenção do IOF e o desconto não se aplica a acessórios ou dispositivos que não façam parte do modelo padrão de fábrica.

O abatimento do IPI pode ser solicitado uma vez a cada dois anos contados da data de emissão da nota fiscal e, do IOF, somente uma única vez. O regimento não especifica nenhuma doença ou condição, dizendo apenas que tem direito ao benefício “pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas”.

ICMS e IPVA: Secretaria da Fazenda

Já o abatimento do ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) e do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) deve ser pedido junto à Secretaria da Fazenda de seu Estado.

No site da Secretaria da Fazenda de São Paulo, por exemplo, constam as regras estipuladas no Decreto nº 58.897/2013. Nesse caso, o veículo deve ter valor de nota fiscal não superior a R$ 70 mil.

Simule aqui quanto gastará com as parcelas

Descrição das patologias

No decreto citado acima, considera-se pessoa com deficiência física “aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções”

Para deficiência visual, considera-se “aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultânea de ambas as situações”. Para deficiência mental, considera-se “aquela que apresenta o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação anterior aos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas”. Por fim, também tem direito à isenção quem apresenta autismo.

As descrições acima são bastante abrangentes e vale sempre ressaltar que para ter direito ao benefício é preciso ter um atestado médico assinado por um médico credenciado ao Departamento de Trânsito de seu Estado ou que integre o Sistema Único de Saúde (SUS).

E na hora de vender?

É importante destacar também que, pelas normas da Receita Federal, caso o deficiente venda o veículo adaptado em menos de dois anos (no caso do IPI) ou em menos de três anos (no caso de ICMS), ele terá que pagar todos os impostos descontados na compra do carro, além de juros e demais acréscimos legais calculados a partir da data de emissão da nota fiscal.

Principais doenças

Como não existe uma lista definitiva, relacionamos a seguir as principais condições que dão direito à isenção de impostos na compra de um veículo 0km. Lembre-se de que serão avaliadas as sequelas, de modo que apenas casos com certa gravidade têm direito à isenção.

A lista abaixo foi divulgada pela Folha de S.Paulo com informações da Abridef (Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência).

Ausência ou má formação de membro: nanismo, mastectomia, quadrantectomia, amputação e encurtamento de membros.

Problemas de coluna (graves ou crônicos): escoliose acentuada, espondilite anquilosante e hérnia de disco.

Doença que afete braços e ombros: túnel do carpo, bursites, tendinite e manguito do rotador.

Doença neurológica ou degenerativa: mal de Parkinson, síndrome de Down, AVC, paralisia cerebral, AVE, esclerose múltipla, usuário de talidomida e ostomia.

Portadores de patologias: diabetes, hepatite C, HIV+, renais crônicos (com fístula), hemofílicos, alguns tipos de câncer, cardiopatia e linfomas.

Paralisias: triplegia, triparesia, monoplegia, monoparesia, paraplegia, tetraplegia, tetraparesia, hemiplegia.

Nervos e ossos: artrite, artrose, artrodese, lesões por esforços repetitivos (LER), próteses internas e externas (joelho, quadril, coluna etc.) e poliomielite.

Visual: acuidade visual menor que 20/200 (índice de Snellen) no melhor olho, campo visual menor que 20 graus ou ambos.

 

Fonte: ICarros 

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