Veículos

Com dois anos de atraso Brasil ainda não implantou modelo de Placas Mercosul

 

Novo diretor do DENATRAN afirma que estão ampliando as discussões e que a medida será adotada em breve.

 

As leis de trânsito são criadas com o intuito de regulamentar e organizar o sistema. Muitas delas passam por modificações com uma certa frequência. Essas mudanças são importantes para atualizar e sanar as deficiências que ainda estão presentes no trânsito. Só que, algumas dessas normas são estabelecidas e ficam paradas, sem de fato exercerem suas funções. Vamos tratar então de uma dessas leis que ainda possui alguns impasses, o novo modelo de Placas Mercosul.

Mais uma vez o Brasil começa o ano sem a adoção das novas Placas MERCOSUL. A implantação das placas veiculares em padrão único com o Mercosul foi adiada novamente no Brasil, por tempo indeterminado. O prazo já foi alterado por duas vezes, tendo como data inicial para o ano de 2016, depois prorrogada para 2017 e até agora ainda sem data definida.

Argentina e Uruguai, que já padronizaram sua frota, têm obtido excelentes resultados quanto ao controle da fiscalização e segurança. A nova placa também traz outro benefício para o consumidor,apesar de possuir diversos elementos de segurança não tende a ser mais cara que a placa atual.

A frota de veículos aumenta todos os anos no Brasil, temos ao todo mais de 50 milhões de carros circulando todos os dias nas ruas, avenidas e rodovias do país. Assim como cresce o número de veículos, aumenta proporcionalmente os crimes de roubo e clonagem.  A média é de 370 mil veículos roubados anualmente em todo Brasil, desse total, estima-se que mais de 37 mil sejam de carros clonados.

Depois de clonado, o veículo ganha uma nova identidade, os bandidos circulam livremente ultrapassando, inclusive, as fronteiras do Brasil. A polícia que investiga esses crimes, diz que há no país organizações criminosas especializadas no roubo e contrabando, levando estes veículos para outros países. Além dessa prática outras modalidades de crime estão associadas, como tráfico de drogas, contrabando e roubo de cargas.

Ou seja, um controle desse mercado a nível federal, de maneira sistematicamente mais organizada, em que as informações e dados circulam entre os países e que se associa à uma placa inteligente com itens de tecnologia planejados para evitar fraudes, garante mais segurança e consegue mais facilmente barrar a criminalidade.

Dentre os benefícios da nova placa, os códigos bidimensionais permitem a criação, por meio de sistema integrado comum para troca de informações entre os órgãos estaduais e federal, que incluem dados do proprietário, da placa, o tipo de veículo, marca e modelo, ano de fabricação, número de chassi e relatórios de roubo e furtos, registros de infrações, etc.

Quando a informação é compartilhada, facilita a identificação e a fiscalização dos veículos, proporciona também a agilidade nos trâmites entre os países-membros do Mercosul. A proposta é que cada país tenha sua própria base de dados. A experiência positiva nos outros países serve de exemplo para o Brasil.

A questão vem sendo discutida desde que a resolução 510/2014, do CONTRAN, foi publicada, no ano de 2014. Algumas mudanças na regulamentação aconteceram e as discussões sobre o assunto continuam, como em novembro do ano passado, quando houve uma reunião em Brasília.

O debate aconteceu na sede do Serpro e foi conduzida pelos órgãos diretamente ligados como Ministério das Cidades, em conjunto com o Departamento Nacional de Trânsito- Denatran e Ministério das Relações Exteriores. Eles se uniram à representantes dos países do bloco para tratar do intercâmbio de informações veiculares e da implementação.

Na ocasião, o técnico de Comunicação Social do Congresso de Intendentes do Uruguai, César Acosta, destacou que seu país padronizou o emplacamento de veículos em um ano e, desde 2016, adota o padrão Mercosul em seus 2,5 milhões de veículos.

Outro evento que também ganhou destaque, foi a I Jornada de Trânsito do Mercosul, que aconteceu em Santana do Livramento no Rio Grande do Sul, na ocasião autoridades do Brasil, Uruguai e Argentina assinaram uma carta, a “carta de Livramento” que traz demandas de alteração e regulamentação de diversos procedimentos ligados às leis de trânsito.

Com relação a Placa Mercosul, o coordenador da Comissão de Acompanhamento Sucive do Uruguai, Juan Rosales, fez um resgate da legislação de trânsito do Mercosul, chamando atenção para o atraso do Brasil, quanto a adoção das placas. “O sistema de consultas e intercâmbio de informações está previsto desde 2014. Uruguai e Argentina implantaram a placa única e estão em fase avançada de compartilhamento de informações. Brasil e Paraguai precisam correr atrás”.

O motivo dado pelo DENATRAN para a última postergação, de prazo indefinido, na implementação das placas novas no Brasil, seria a necessidade de consultar através de um sistema único, as bases de dados dos demais países do Mercosul, para atestar a sincronia com os novos emplacamentos. Porém conforme ata de reunião da cúpula do Mercosul no ano de 2015, já existe o SISME, Sistema de Intercâmbio de Informação de Segurança do MERCOSUL, entre os países para assuntos relacionados à controle de tráfego veicular, armas e pessoas. Sendo assim não há impedimento para que se faça valer a Resolução.

O novo diretor do DENATRAN, Mauricio José Alves Pereira, explicou em entrevista, sobre sua gestão e também sobre as discussões em torno da implantação das novas placas Mercosul. Ele afirma que suas prioridades como gestor do DENATRAN são de reduzir o número de mortes em razão dos acidentes de trânsito e os custos para o cidadão.

Questionado sobre como vem sendo discutido a adoção das novas Placas Mercosul no Brasil e a questão do atraso com relação aos países que já adotaram a medida, ela afirma que vários órgãos estão empenhados em resolver o assunto e que breve a medida será implementada no Brasil,

“Já estamos buscando ampliar a discussão com o Ministério das Relações Exteriores, Justiça e Transportes, destacando que em breve será implementada a Placa Mercosul”, afirma Maurício José Pereira.

Representantes da ANTT e outros órgãos envolvidos também já se reuniram para tratar sobre o assunto.  Mesmo sem uma data definida, o presidente do DENATRAN destaca o avanço e empenho em resolver a questão, “A discussão ocorre sempre de forma transparente, a fim de construir um sistema que seja confiável e plenamente funcional. ” E que deverá ocorrer de acordo com a legislação internacional, visando sempre à diminuição de custos para o cidadão.

O Denatran reforça que está sendo construído um sistema e um normativo com segurança jurídica para que seja atingindo esse objetivo.

Para evitar transtornos, as placas então devem ser substituídas de maneira gradativa. No início apenas para carros novos e transferidos, para que o processo ocorra da maneira mais organizada possível. A expectativa é que 95 milhões de veículos emplacados posam dar início à padronização.

Itens da nova Placa Mercosul:

A nova Placa Mercosul propõe um modelo bem diferente da atual, onde casa item possui uma característica e representação.  A primeira mudança que pode se notar é a visual, ao contrário da placa que já existe hoje, na cor cinza, as novas placas terão fundo branco com uma faixa azul na parte superior. Do lado esquerdo, o logotipo do Mercosul será colocado junto a um QR Code para identificação do veículo e no lado direito, estarão a bandeira do país, seguida pela bandeira do estado e brasão da cidade.

A categoria dos veículos será indicada pela cor da combinação alfanumérica: particular (preta), comercial/aprendizagem (vermelha), oficial (azul), experiência (verde), diplomático (dourado) e colecionador (prateado).

Para aumentar a segurança, evitando a falsificação e ajudando na fiscalização nas fronteiras, uma marca d’água será colocada em todas as placas. O tamanho continua o mesmocom 40 cm de largura e 13 de altura.

A mudança também facilita o trabalho dos agentes de trânsito na averiguação de veículos estrangeiros em circulação em outro país. Com o padrão, somam-se ao lacre, novos itens de segurança, como película tridimensional e QR Code.

Todos os diversos elementos de segurança têm como objetivo coibir os possíveis casos de clonagens de veículos. Também é possível a integração entre os dados dos países, com um controle mais rigoroso do transporte de cargas, transporte de passageiros, evitando assim diversos tipos de crimes.

As informações são da Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Extintor de incêndio pode voltar a ser item obrigatório em automóveis

 

O Senado deve analisar em 2018 o projeto que determina a presença do extintor de incêndio nos veículos nacionais e importados à venda no Brasil. O obrigatoriedade do equipamento já havia sido derrubada em setembro de 2015 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que o considerou desnecessário diante da evolução tecnológica da indústria automobilística.

O equipamento é exigido apenas para caminhões, micro-ônibus, ônibus e veículos que transportam produtos inflamáveis. O autor do projeto de lei (PLC 159/2017), deputado Moses Rodrigues (PPS-CE), alega que o projeto evitará que o Contran aja de “modo imprudente” e protegerá a vida e a integridade física de condutores e passageiros.

“Não é plausível que o Contran, de um momento para outro, entenda que o extintor de incêndio não é mais considerado item de segurança do veículo e decida tornar facultativo o seu uso, deixando vulneráveis motoristas e passageiros em caso de incêndio”, disse em sua justificativa.

Polêmica

A questão deve gerar debates no Senado. O projeto está na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), onde aguarda designação de relator, mas o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) já apresentou requerimento para que o texto também passe pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Além disso, o parlamentar requereu a realização de uma audiência pública sobre o assunto.

Já o senador David Alcolumbre (DEM-AP) pediu análise pela Comissão de de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). “Não há como deixar de remeter a proposição para a CCT, de forma a contemplar, também, um olhar tecnológico para o objeto da proposição”, justificou o parlamentar.

Ampla ação

O PLC 159/2017 altera o Código de Trânsito Brasileiro para incluir o extintor com carga de pó ABC na lista de itens obrigatórios dos veículos. O extintor do tipo ABC tem ação mais ampla no combate ao fogo e pode ser usado em plásticos, borracha, madeira, líquidos inflamáveis e equipamentos como bateria, alternador e em outros componentes elétricos do veículo.

As informações são da Agência Senado

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Sistema Start/Stop danifica ou reduz a vida útil do motor?

 

Dúvida ainda é frequente, ainda que o sistema Start/Stop já seja mais comum e esteja presente até em carros populares.

 

 

O sistema Start/Stop, que desliga e religa o motor automaticamente em breves paradas, já é famoso no mundo automotivo. Antes presente apenas em carros mais caros, hoje ele já equipa modelos populares como o Fiat Uno. Contudo, apesar de estar mais difundido, ainda existem muitas dúvidas sobre o impacto de tantas partidas no motor. Será que ele danifica ou reduz a vida útil de algumas peças? O iCarros procurou especialistas para responder os principais questionamentos sobre o sistema Start/Stop.

Como funciona o sistema Start/Stop?

Ao parar o veículo, o motor de combustão é desligado automaticamente. Ele é ligado novamente assim que é acionado o pedal da embreagem em carros com câmbio manual ou quando o motorista retira o pé do pedal do freio em modelos automáticos. Para identificar esses movimentos, há diversos sensores que apontam qual marcha está engatada, se as rodas estão girando e em qual sentido, qual é a atividade do motor, a pressão sobre os freios e o rendimento da bateria. O objetivo do sistema é que o funcionamento seja suave ao desligar e religar o motor, além de oferecer arranques extremamente rápidos.

Quanto aumenta o número de partidas em carros com Start/Stop?

Não há um número exato. “Essa informação depende muito das condições de uso do veículo”, afirma Diego Riquero Tournier, chefe do Centro de Treinamento Automotivo da Bosch. Contudo, os especialistas concordam que ele é bem maior do que em modelos sem Start/Stop. Por isso, há diversas modificações no veículo para que sua durabilidade não seja comprometida (leia mais abaixo).

Quais componentes são alterados para o carro ter Start/Stop?

As modificações são realizadas basicamente em três áreas: adaptação de componentes já existentes, incorporação de novos sensores e desenvolvimento de um software específico para a gestão do motor. “A bateria e o motor de arranque são reforçados para suportar o sistema. Além disso existem os sensores de partida no acelerador ou na embreagem”, explica o prof. Roberto Bortolussi, do departamento de Eng. Mecânica da FEI.

As principais modificações dos componentes já instalados estão concentradas no redesenho do motor de partida e bateria para adaptá-los a uma utilização mais intensiva se comparada com um veículo sem Start/Stop. Quanto à incorporação de sensores, entre os mais importantes estão: o sensor de monitoramento da bateria (BMS), sensor da alavanca seletora do câmbio e, dependendo do sistema (automático ou manual), a presença de um sensor adicional na embreagem ou acelerador e o sensor de pressão no hidro vácuo (sistema de servo freio).

“Também é relevante mencionar a participação de outros sensores já presentes no veículo e que são compartilhados com o sistema Start/Stop, entre os quais podemos destacar o sensor de velocidade, sensores de porta aberta, cinto de segurança e outros”, destaca Tournier. “Com relação ao software, o sistema conta com uma programação específica que realiza intervenções no sistema de gestão de motor”, completa.

A vida útil de algum desses componentes é reduzida devido ao Start/Stop?

Não. “Os sistemas são dimensionados para este tipo de trabalho”, afirma o prof. Roberto Bortolussi.

É usada uma bateria auxiliar ou redimensionada nos carros com Start/Stop?

Nem sempre é usada uma bateria secundária, mas a solução existe em alguns modelos para incrementar o nível de conforto com a incorporação de outros sistemas que aumentam o consumo elétrico. Em geral, a solução é o uso de uma bateria redimensionada. “O esforço para ligar um motor que já está na temperatura de trabalho é muito menor que em um motor frio”, aponta Bortolussi.

Há componentes que são menos usados em carros com Start/Stop?

Sim. “É muito importante destacar que outros componentes significativos do motor, como velas, injetores, válvulas, bomba de combustível, bomba de água e outros, permanecerão menos tempo em operação. Portanto, a vida útil deles será superior se comparada com um veículo sem o sistema Start/Stop”, aponta o executivo da Bosch.

Quanto chega a ser a melhoria no consumo com o Start/Stop?

O sistema Start/Stop pode ajudar a reduzir em até 15% o consumo de combustível e a emissão de CO². “Em algumas situações é possível economizar mais de 20% de combustível”, alerta Tournier.

Com o ar-condicionado ligado, após quanto tempo o motor volta a ligar para manter a climatização?

O tempo para o motor religar e manter a climatização adequada varia de acordo com o modelo e a montadora já que, ao desligar o motor, é acionada apenas a ventilação. Se a parada, contudo, for muita longa, o sistema religa o motor independente do movimento do motorista nos pedais para não prejudicar a temperatura dentro da cabine. “É possível manter o habitáculo por aproximadamente dois minutos sem mudanças significativas na temperatura. Depois o veículo entra em funcionamento para voltar a controlar a temperatura interna”, diz o chefe do Centro de Treinamento Automotivo da Bosch, Diego Riquero Tournier.

Em quais condições o sistema Start/Stop não desliga o motor?

Para não prejudicar a dirigibilidade, as principais condições que inibem o funcionamento do Start/Stop são: baixo nível de carga na bateria, quando o veículo está em movimento, quando há sinal de porta aberta ou de cinto de segurança desafivelado, quando a temperatura do motor ainda é baixa ou dependendo do acionamento do ar-condicionado. Se você reparar, irá notar que o sistema não é acionado, por exemplo, enquanto está manobrando com a ré engatada ou em ladeiras muito íngremes.

 

Fonte: ICarros

 

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As regras para motociclistas no Brasil e no mundo

 

 

Atenção, motociclista: esse post é para você! Sabia que as regras para quem anda de moto mudam em cada país? Então, fique ligado, pois vamos falar das principais diferenças na legislação do Brasil e no mundo.

Primeiro, um alerta importante: a maior parte dos acidentes no Brasil acontece envolvendo motociclistas. Apesar de representarem apenas 28% da frota do país, os acidentes com motocicletas foram responsáveis por 74% das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT no período de janeiro a novembro de 2017. A região Nordeste tem o maior número de casos com este tipo de veículo, que responde por 63% das mortes no trânsito na região.

Por isso, quando o assunto é moto, a segurança é fundamental! O uso do capacete é exigido pela lei brasileira tanto para o piloto quanto para o passageiro. Vale lembrar que ele protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos. Já nos EUA, por exemplo, o uso do capacete tem regras bem específicas e, em apenas 19 estados, é obrigatório. No Estado de Wisconsin, apenas quem possui 17 anos ou menos deve usar o acessório.

Lá, a formação dos condutores também é mais flexível. Para tirar a CNH de Categoria A (para motocicletas), a prova prática ainda é feita em circuito fechado, não havendo necessidade de uma experiência na rua. Já os países da Europa adotam um esquema mais rígido. Na Espanha, por exemplo, o candidato à habilitação de moto realiza provas práticas em recintos fechados e, se aprovado, percorre ruas monitorado por um agente do Departamento de Gestão de Trânsito, mostrando se tem capacidade de conviver com o trânsito.

Outra diferença das regras envolvendo motos na Europa é a possibilidade de tirar habilitação para modelos de baixa cilindrada já a partir dos 16 anos. Quem possui habilitação para carros há mais de dois ou três anos pode equivaler a habilitação e usar motonetas com velocidade mínima de 25 km/h e máxima de 45 km/h, com motor não maior que 50 cc. Em alguns países, como França, Itália e Portugal, já é possível rodar com um desses veículos a partir dos 14 anos.

De volta ao Brasil, para 2019, há novidades previstas para os motociclistas. Todos os modelos à venda no país, fabricados localmente ou importados, deverão contar com um sistema de freios com antitravamento (ABS) e/ou frenagem combinada das rodas (CBS), segundo resolução do Departamento Nacional de Trânsito, o Denatran. A nova legislação indica que todas as motos com cilindrada igual ou superior a 300 cc devem contar com freios ABS, enquanto as de cilindrada inferior podem ter ABS ou CBS. Tudo isso para garantir uma desaceleração rápida e segura. A implantação da obrigatoriedade será gradual. Na Europa, a regra já existe desde 2016.

 

Fonte: Viver Seguro no Trânsito 

 

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Aprenda a distribuir e amarrar a carga na caçamba da picape

 

Listamos sete dicas para te ajudar na distribuição e fixação dos objetos na caçamba, inclusive o que dizem as leis.

 

 

Quem tem picape sabe que nem sempre é fácil decidir como distribuir e como amarrar corretamente os diferentes tipos de carga na caçamba. Se for um item grande e pesado como uma cômoda, coloco perto da cabine ou na parte de trás? Para ajudar nas decisões, protegendo o veículo e a carga, veja algumas dicas de distribuição e fixação dos objetos na caçamba.

1. Peso total: a capacidade de carga deve ser considerada somando também o peso do motorista e dos passageiros, além obviamente da carga. E nunca deve exceder a capacidade de carga útil da picape, mesmo que haja espaços vazios. Você pode consultar esse número no manual do proprietário, lembrando que sobrecarga pode dificultar a dirigibilidade e a estabilidade da picape.

2. Cargas pesadas: sempre coloque os itens mais pesados na frente da caçamba, perto da cabine, e na altura mais baixa possível. Isso ajudará a não comprometer tanto a estabilidade. E no caso de materiais como sacos de cimento e areia, distribua o peso.

3. Limites e legislação: por lei, os objetos não podem ultrapassar os limites de largura do veículo, seja dentro ou fora da caçamba. Se levar algo no teto, a altura máxima é de 50 cm já considerando o suporte. Quanto ao comprimento, a carga não pode se projetar à frente da carroceria e, na parte traseira, o limite é medido do centro do eixo traseiro ao final da carga, não devendo ultrapassar 60% da distância entre-eixos do veículo. E certifique-se de que a sinalização (luzes e placa) não está encoberta. Se isso ocorrer, solicite uma placa extra. É permitido circular com o compartimento de carga aberto apenas durante o transporte de carga indivisível que ultrapasse o comprimento da caçamba ou do compartimento de carga.

4. Móveis: móveis ou eletrodomésticos grandes devem ser transportados com uma boa amarração, usando cintas específicas ou tirantes. Para isso, use os ganchos localizados dentro da caçamba, adotando o máximo de pontos possíveis de fixação para distribuir bem o peso da carga.

5. Como amarrar: quando houver mais de um objeto, eles devem ser amarrados entre si, apoiados uns nos outros. O melhor meio de amarração é em formato cruzado no topo, o que evita o movimento em todas as direções.

6. Cargas pequenas: nunca deixe cargas pequenas soltas. O correto é usar caixas e redes para levar sacolas ou mesmo malas, fixando sempre esses itens nos ganchos laterais.

7. Itens frágeis: lembre-se de que os objetos na caçamba estão sujeitos a poeira e chuva, mesmo que você esteja usando capota marítima. Por isso, itens frágeis podem ser protegidos com plástico-bolha ou filme plástico.

 

 

Fonte: ICarros

 

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Saiba o que fazer se seu veículo parar na pista

 

Detran.SP orienta: calma é indispensável; ligar o pisca-alerta, sinalizar com o triângulo em uma distância segura de no mínimo 30 metros.

 

No meio do trajeto, de repente, seu veículo fica imóvel. Vocês sabe o que fazer? O Detran.SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) reuniu uma série de dicas. O motorista não deve remover o veículo por conta própria, por questão de segurança.

Quando ocorrer uma situação de pane ou acidente sem vítima em que o veículo ficar impossibilitados de se movimentar devem ser acionados os serviços de trânsito das prefeituras, se estiver em perímetro urbano, ou os rodoviários. Os guinchos deverão retirá-lo da via e remanejá-lo para locais que não ofereçam riscos de acidentes.

É indispensável manter a calma e sinalizar o espaço ligando o pisca-alerta e utilizando o triângulo em uma distância segura de no mínimo 30 metros a fim de evitar colisões. O motorista e os demais passageiros devem sair do veículo e procurar um local seguro. No local seguro, ou mesmo o acostamento, aí sim esperar o serviço de guincho.

Em casos com pessoas acidentadas é preciso acionar os serviços de emergência conforme a necessidade. Para chamar a Polícia Militar (ligue 190), Polícia Rodoviária Federal (ligue 191), SAMU (ligue 192) e Bombeiros (ligue 193).

Outro ponto importante é preservar o local e não movimentar os feridos, pois um atendimento inadequado pode deixar graves sequelas. É preciso aguardar a chegada do socorro médico e da polícia, que fará registro do fato no próprio local ou em uma Delegacia de Polícia.

Já em situações de acidentes sem vítimas em que o carro continue funcionando, é preciso retirar o veículo da via para não interromper o tráfego de momento e anotar informações para fazer o Boletim de Ocorrência (B.O.). Fotos dos danos, dados dos condutores e dos veículos envolvidos, além do endereço do local, dia e horário do ocorrido, são importantes informações adicionais.

Quando registrar B.O

A produção de um B.O. em casos de acidentes de trânsito, desde que não tenha vítimas ou danos ao patrimônio público, fica por conta do interesse dos envolvidos. Ou seja, não é obrigatório em todas as situações.

O B.O pode ser necessário para casos de reparação de danos, acionar a empresa de seguros ou dar início ao processo de indenização na justiça quando for o caso.

Vale ressaltar que a Secretaria de Segurança Pública permite o registro eletrônico de boletins de acidentes de trânsito em seu site http://www.ssp.sp.gov.br/nbo/.

Posturas inadequadas

Determinadas posturas do motorista após o acidente podem resultar em multa de trânsito e até processo judicial. Omissão de socorro, por exemplo, é considerado crime de acordo com o artigo 135 do Código Penal, punido com detenção que pode variar de um a seis meses ou multa.

Já o artigo 176 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê como infrações gravíssimas, penalizadas com multa de R$ 1.467,35, deixar de prestar ou providenciar socorro às vítimas, de preservar o local de crime ou deixar de colaborar para o registro da ocorrência. Além das infrações, pode ficar configurado também como crime de trânsito, punido com detenção de seis meses a um ano, com base no artigo 304 do CTB.

Outra situação que também pode gerar infração de trânsito é deixar de retirar os veículos envolvidos em acidentes sem vítimas. Segundo o artigo 178 do CTB, é preciso priorizar a segurança e fluidez da via. Fazer o contrário é uma infração média com multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A curiosidade de outros motoristas pode atrapalhar a ação de quem estiver trabalhando no local e também pode gerar multa de trânsito. Quem estiver dirigindo pelo local do acidente não deve utilizar o celular ao volante para tirar fotos ou filmar o acidente. Conduzir o veículo utilizando o aparelho, além de poder resultar em outro acidente de trânsito, é também uma infração de trânsito. Dirigir com apenas uma das mãos é considerada infração gravíssima, quando for cometida porque o motorista está segurando ou manuseando aparelho celular. A  multa é de R$ 293,47 e inserção de sete pontos no prontuário do motorista.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Condições dos amortecedores interferem na estabilidade e segurança do veículo

 

Amortecedores desgastados perdem a eficiência e aumentam a distância de frenagem e o risco de aquaplanagem em solos alagados.

 

Peça que faz parte do sistema de suspensão e item de fundamental importância para a segurança dos ocupantes do veículo, os amortecedores são responsáveis por manter os pneus em contato com o solo, garantindo a estabilidade. “Amortecedores desgastados podem trazer vários riscos ao veículo, motorista e passageiros, pois há aumento da distância de frenagem, maior tendência a aquaplanagem em solos alagados e também do veículo sair para o lado de fora nas curvas”, alerta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata. Por isso, segundo Silva, é preciso ficar atento aos indícios de que os amortecedores estão comprometidos – perda de estabilidade nas curvas, balanço excessivo nas arrancadas, barulho, desgaste de pneus e vazamento de fluido.

É aconselhável que, a partir de 40 mil km ou qualquer mudança no comportamento do veículo, fazer inspeção em uma oficina de confiança para analisar as condições de todos os itens de suspensão.

Cuidados que ajudam a evitar desgastes prematuros

Para prolongar a vida útil dos amortecedores, o gerente da Nakata recomenda não rebaixar a suspensão do veículo, não transportar excesso carga, manter o alinhamento e balanceamento em dia e transitar em baixa velocidade em lombadas e vias esburacadas. “O impacto nos amortecedores é bem maior em terrenos irregulares, acarretando desgaste prematuro nos componentes”, conclui Silva.

As informações são da Assessoria de Imprensa

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Carros elétricos e híbridos pagarão imposto de carro popular

 

IPI para esses veículos será reduzido para 7%. Toyota assegura que preço do Prius cairá quando a redução entrar em vigor.

 

 

Carros elétricos e híbridos terão imposto reduzido, pagando a mesma alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de modelos populares, conforme divulgou a Folha de S.Paulo nesta semana. O tributo irá de até 25% para 7%, informou o ministro interino da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Jorge.

Jorge disse que o anúncio oficial deverá ser feito entre o final de janeiro e o começo de fevereiro. A medida beneficiará modelos como o 100% elétrico BMW i3 e os híbridos Toyota Prius, Ford Fusion Hybrid e Lexus CT 200h. Vale lembrar que estão confirmados para chegar ao país ainda neste ano o Golf GTE e o e-Golf, além do Nissan Leaf em 2019.

Segundo a Folha, executivos da Toyota confirmaram que o Prius terá o preço reduzido assim que a medida entrar em vigor. Hoje o modelo custa R$ 126.600 e paga 13% de alíquota de IPI. A estimativa é que ele passe então a custar R$ 118 mil. Vale lembrar que esses modelos já chegam ao país isentos dos 35% de Imposto de Importação.

Veja quais são as alíquotas:

Até 1000 cc – 7%
Acima de 1000 até 2000 cc (flex ou álcool) – 11%
Acima de 1000 até 2000 cc (gasolina) 13%
Acima de 2000 cc (flex ou álcool) 18%
Acima de 2000 cc (gasolina) – 25%

 

Fonte: ICarros

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Carros fabricados a partir de 2020 terão que passar por teste de colisão lateral

 

A partir de 2020, montadoras de carros vão ter que respeitar exigências na fabricação dos automóveis de modo a garantir a segurança dos motoristas no caso de choques laterais em acidentes. As regras foram definidas em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no último dia 22.

As novas normas só terão validade a partir de 2020 para novos projetos de veículos e em 2023 para carros, camionetas e utilitários, nacionais e importados. Os chamados novos projetos são aquelas marcas que não tiverem registro concedido pelo Contran em 2020.

Os testes para aferir a resistência do veículo contra choques laterais devem contemplar uma série de requisitos detalhados na resolução. O documento estabelece limites para o movimento de reação da cabeça, do peito e do estômago no caso de uma uma colisão na lateral do carro.

Durante os testes, as portas não podem abrir. Já após a colisão, estas devem poder ser abertas sem o uso de ferramentas. Nenhum elemento da parte interna pode ficar em posição de modo que perfure ou possa ocasionar uma lesão ao condutor.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Os carros de 2008 que ainda são legais

 

Mesmo após dez anos de uso, alguns modelos não são apenas relevantes como também são boas opções de compra.

 

Em um longínquo 2008, em uma terra onde o VW Gol era líder e o Honda Civic era o sedã médio que estava entre os dez mais vendidos, os SUVs eram raros, mas ganhando cada vez mais popularidade. Motor flex ainda era visto com certa desconfiança e equipamentos como ABS e airbag eram caros opcionais nos carros de entrada.

Com o mercado em crescimento, alguns modelos se nacionalizaram e outros receberam novas gerações que foram cruciais para a sobrevivência deles. Teve até modelo saudoso que voltou à vida. Veja alguns modelos de 2008 que, até hoje, dez anos depois, ainda são relevantes e boas opções de compra.

Volkswagen Gol G5

Com direito a participação de Sylvester Stallone e Gisele Bündchen no comercial, a terceira geração (G5) do então carro mais vendido do Brasil foi lançada há dez anos. Na época foi uma revolução, pois o hatch utilizava a plataforma PQ24, compartilhada em partes com o Polo daquele ano. O visual também modernizou o Gol e o modelo segue à base de reestilizações desde então, provando a qualidade do projeto.

Volkswagen Voyage

Descontinuado desde meados da década de 1990, quando o Gol mudou da primeira para a segunda geração, o Volkswagen Voyage voltou à vida em 2008, já utilizando a plataforma do novo Gol. Na época, os principais rivais eram modelos como o Fiat Siena e o antigo Chevrolet Prisma. Com a cara do hatch e uma traseira bem acertada, o sedã também está na mesma plataforma até hoje.

Ford Focus

A segunda geração do Focus foi apresentada em 2008 e trazia um visual mais encorpado tanto para o hatch quanto para o sedã. O motor era o mesmo da geração anterior: 2.0 a gasolina de 145 cv, mas a opção flex chegou um ano depois. Há dez anos, os motores flex ainda estavam em fase de popularização. Além de maior, o Focus tinha entre seus pontos altos a dirigibilidade.

Nissan Frontier

Em 2017, a Nissan apresentou uma nova geração da Frontier. Antes disso, porém, era vendida até então a geração que foi apresentada em 2008. Com ela, a marca conseguiu nacionalizar 35% da produção da picape. A parte boa é que essa plataforma ficou em produção por cerca de nove anos, então a oferta de peças de reposição ainda é farta.

Honda Fit

Em 2008, o Honda Fit recebeu sua segunda geração. O modelo ganhou 7 cm de comprimento e 5 cm de entre-eixos, adicionando mais praticidade ao modelo que já tinha nessa qualidade um de seus pontos fortes. O câmbio CVT foi trocado por um automático convencional de cinco marchas, como era usado no Civic daquela época, e ganhou a opção de trocas por meio de borboletas atrás do volante.

Toyota Corolla

Com o New Civic cativando cada vez mais consumidores com um visual atraente, em 2008 a Toyota se mexeu e passou a produzir por aqui a décima geração do Corolla, que era maior e tinha um visual mais sóbrio que o rival da Honda. Com mecânica robusta, essa geração foi responsável por ajudar a pavimentar a fama do Corolla como um carro que dá pouca dor de cabeça para o dono.

Adeus Toyota Corolla Fielder

Apesar de 2008 ter nos trazido novidades importantes para o mercado, também foi um ano de despedidas. No mesmo momento em que a Toyota apresentou a décima geração do Corolla, afirmou também que a perua Corolla Fielder estava com os dias contados, pois ela não receberia uma nova geração. Com fãs até hoje, a Fielder deixou saudades.

 

Fonte: ICarros

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