Veículos

Projeto quer substituir DPVAT por novo seguro obrigatório

 

Objetivo é permitir que as pessoas escolham a seguradora, com livre concorrência para definição do valor.

 

 

Projeto de Lei 8338/17, do deputado Lucas Vergilio (SD-GO), já está tramitando em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados e prevê a substituição do atual DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) por outro seguro de acidente obrigatório, o Soat (Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito).

O objetivo, de acordo com o deputado, é criar livre concorrência, permitindo que os proprietários escolham a seguradora de sua preferência, que poderão atuar isoladamente ou por meio de consórcio. Dessa forma, a definição dos prêmios e valores de indenização passariam a ser estabelecidos livremente pelo mercado.

O seguro atuaria como o atual DPVAT para “dar cobertura a vítimas de acidentes de trânsito ocorridos no território nacional causados por veículos automotores de via terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, e a seus respectivos beneficiários ou dependentes, independentemente de apuração de culpa”.

A vigência também seria a mesma, de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano vigente, com cobertura de indenização por morte, invalidez permanente, total ou parcial ou ainda reembolso de despesas de assistência médica. E o seu pagamento seguirá sendo requisito para fazer o licenciamento anual do veículo.

Para o deputado, a mudança se justifica pelo desgaste do DPVAT, alvo frequente de fraudes. E um dos motivos para isso é a ausência de concorrência, já que o seguro obrigatório é comercializado somente pela Seguradora Líder por meio de um consórcio.

Ele defende que o novo sistema traria benefícios a todos. “De um lado, os segurados poderão ter acesso a prêmios potencialmente mais baixos, e coberturas mais amplas, em razão da maior concorrência. De outro, as seguradoras poderão atuar em condições estabelecidas pela dinâmica do mercado, e não mais fixadas unilateralmente pela União”, escreveu na justificativa do projeto de lei.

O projeto agora será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: ICarros

VEJA MAIS →

Percentual de etanol na gasolina pode subir para 40%

 

Proposta é aumentar gradualmente até 2030. Decreto está em estudo e pode afetar todo o setor de combustíveis no Brasil.

 

 

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente da república, Michel Temer, prepara um decreto para elevar o percentual de álcool anidro na gasolina brasileira. Hoje, a gasolina conta com 27% de etanol em sua composição – a medida prevê aumento gradativo até 2030, quanto passará a representar 40% de cada litro de gasolina.

A medida tem relação com a regulamentação do programa de biocombustíveis, que determina o aumento da participação de combustíveis renováveis e redução de poluentes provenientes de derivados de petróleo, como é o caso da gasolina. A mudança, no entanto, impactaria no aumento de R$ 0,06 por litro na bomba de combustível, de acordo com consultorias entrevistadas pelo jornal.

Em relação aos tributos, são esperadas perdas: economistas calculam que o governo deixará de arrecadar R$ 4 bilhões por ano, já que haverá redução de PIS, Cofins e Cide cobrados pela gasolina com a maior inserção de etanol na mistura.

Outro problema causado pela medida será a falta de etanol nos postos. Além disso, a produção de açúcar seria largamente afetada, visto que, hoje, 55% das plantações de cana-de-açúcar são destinadas à indústria de combustíveis – a nova medida ampliaria a faixa para 61%.

Resposta:

Sobre a notícia veiculada pela Folha de S.Paulo, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) divulgou um comunicado oficial desmentindo que haverá aumento da porcentagem de etanol na gasolina para 40%. “É improcedente o argumento de que o RenovaBio implicará na elevação gradual na mistura de etanol à gasolina de 40% até 2030, o que provocaria um aumento de até R$ 0,06 por litro do combustível fóssil nas bombas, conforme divulgados na imprensa.

Tal mistura compulsória estava contemplada no PL original, mas foi vetada, com apoio dos próprios produtores de biocombustíveis. Sendo assim, o texto da Lei sancionada em dezembro de 2017 pelo presidente da República, Michel Temer, e que aguarda publicação do decreto, não prevê tal medida. O decreto do RenovaBio, versa, portanto, sobre a orientação do funcionamento do Programa, não sobre questões de mistura.

Vale esclarecer que um decreto não pode aumentar o percentual de mistura, até uma por uma questão formal. Segundo a LEI Nº 13.033, de 24 de setembro de 2014, o Poder Executivo poderá elevar o referido percentual de mistura até o limite de 27,5%, desde que constatada sua viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 18%. Isso significa que não existe a menor possibilidade de chegar a 40% via decreto.”

 

Fonte: ICarros

VEJA MAIS →

GNV:prós e contras e o que saber antes de instalar o kit gás

 

O Gás Natural Veicular GNV já foi mais popular no Brasil, especialmente se você roda muito. Mas ele ainda gera dúvidas.

 

 

Muito conhecido entre taxistas e motoristas profissionais, o kit de Gás Natural Veicular, o popular GNV, já foi uma febre no país. Hoje, ele é menos usado nos veículos particulares. Ainda assim, recebemos muitas perguntas de leitores. Pensando isso, o iCarros elaborou uma guia com as principais dúvidas.

O que é o GNV?

Sem aditivos ou variações, o Gás Natural Veicular (GNV) é o combustível mais puro encontrado nas bombas dos postos e é também o mais em conta. Ele é encontrado acumulado nas mesmas jazidas de onde se extrai o petróleo. É então encanado e distribuído diretamente para os postos, dificultando a adulteração. Vale lembrar que o GNV (gás natural veicular) é vendido em metros cúbicos (m³). E nunca confunda o GNV com o gás de cozinha (GLP).

Quem pode instalar o GNV?

Hoje não existem mais veículos que saem de fábrica no Brasil aptos a rodar com o gás GNV. Por isso, é preciso procurar uma oficina credenciada para adquirir e instalar o kit. Não existem restrições de marca, modelo, ano ou tipo de carroceria que impeça a instação. O kit pode ser colocado em qualquer veículo, com carburador ou sistema de injeção eletrônica.

Quanto custa instalar o kit GNV?

O kit com a instalação varia de acordo com o tipo a ser usado, já que há diferentes gerações do sistema disponíveis. Em média, varia entre R$ 3.000 e R$ 5.000.

Quanto leva leva a instalação do kit GNV?

Em média, o tempo para fazer a instalação varia de três a sete horas.

Quais são as vantagens do GNV?

Além de ser mais difícil de adulterar, o GNV é mais barato, emite menos poluentes e ainda tem maior rendimento. Por isso ele é mais vantajoso para quem roda bastante. Além disso, alguns Estados brasileiros oferecem desconto no IPVA para os modelos movidos a Gás Natural Veicular. E se o proprietário quiser ou se estiver em uma região sem postos com GNV, ainda é possível abastecer o carro com gasolina ou etanol.

Quanto irei economizar em combustível usando GNV?

Não existe uma conta exata. Porém, o GNV consegue rodar, em média, 30% a mais quando comparado à gasolina e pode chegar a 50% a mais em relação ao etanol. Esses dados dependem do estilo de condução do motorista e do uso do veículo.

Onde instalar o kit GNV?

A instalação deve ser feita em uma oficina autorizada, cuja lista está disponível no site do Inmetro (Instituto Nacional de Normalização, Qualidade e Tecnologia).

Quais são as desvantagens de usar GNV?

É preciso alterar a documentação do veículo, o que gera custos extras (leia mais abaixo), se o veículo for novo haverá perda da garantia de fábrica, o espaço no porta-malas será reduzido para abrigar o cilindro se você deixá-lo dentro do carro e ainda existe uma menor oferta de postos com esse tipo de combustível na hora de abastecer. Além disso, pode haver aumento nos gastos com a manutenção do veículo, já que algumas peças deverão ser substituídas em um prazo menor. Por fim, em alguns modelos, pode ocorrer perda de potência e redução no desempenho.

Como regularizar o documento de um carro com kit gás?

Para adaptar um veículo para o uso do Gás Natural Veícular, primeiro é preciso solicitar a autorização do Detran de seu Estado. Somente com a autorização prévia é que o proprietário pode fazer a instalação. Exija do instalador a nota fiscal do serviço e do kit com a discriminação de todos os componentes instalados.

Após a instalação, o proprietário tem o prazo de cinco dias corridos para realizar a inspeção, que dever ser realizada em um local acreditado pelo Inmetro. Uma vez aprovado, será emitido o Certificado de Segurança Veicular (CSV) e o selo do Inmetro, que poderá ser guardado junto com o documento do veículo ou colado no para-brisa – mas uma vez retirado do para-brisa, o selo é automaticamente destruído.

O passo seguinte é fazer a vistoria no veículo exigida pelo Detran. Com todas essas etapas concluídas, será emitido um novo CRV (Certificado de Registro de Veículo) com a observação de modificação e o que foi alterado, no caso o combustível. E não se esqueça também de que os veículos adaptados para rodar com GNV precisam refazer a inspeção para emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV) anualmente.

Posso instalar o cilindro embaixo do carro?

Isso é permitido segundo as regras do Inmetro, mas há especificações que devem ser seguidas. Em muitos modelos, o cilindro não cabe sob o chassi de forma segura, o que exige que ele seja então instalado dentro do porta-malas.

Onde abastecer um veículo movido a Gás Natural Veicular?

O ideal é sempre abastecer em um posto autorizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), cuja relação está disponível no site.

Quais são os procedimentos corretos na hora de abastecer com GNV?

Primeiro, o frentista deve fazer o aterramento junto à válvula de abastecimento. E as pessoas nunca devem ficar dentro do carro: existe até uma lei que determina que os ocupantes devem sair do carro durante o abastecimento. Os outros procedimentos de segurança são desligar motor, faróis, sistema de som e todos os equipamentos eletrônicos, desligar também o aparelho celular, abrir as portas e o porta-malas e, obviamente, não fumar. Após o abastecimento, verifique se a mangueira de abastecimento foi devidamente desconectada antes de ligar o veículo.

O que fazer se sentir cheiro de gás vazando?

A medida a ser adotada é fechar a válvula do cilindro ou utilizar o dispositivo de corte rápido nos equipamentos que dispõe desse acessório. Procure então imediatamente uma oficina credenciada para fazer a verificação.

Preciso ter gasolina ou etanol no tanque de um carro convertido a GNV?

Sim, porque a partida é feita com gasolina ou etanol e somente após a partida no motor é que o sistema altera para o GNV. Nos veículos com injeção eletrônica, essa operação é automática. Contudo, em motores carburados, essa operação precisa ser feita manualmente, conforme instruções do próprio Inmetro.

E preciso rodar com esses combustíveis embora tenha o GNV?

Sim, é recomendado rodar diariamente pelo menos um a dois quilômetros com combustível líquido para manter a lubrificação e o bom funcionamento do sistema. Nos sistemas mais modernos, essa troca de combustível é feita automaticamente.

 

Fonte: ICarros

VEJA MAIS →

Brasil publica implantação do novo modelo de Placas Mercosul

 

Com diversos itens de segurança, a nova placa será uma grande aliada no combate ao roubo e clonagem de veículos no Brasil, além de proporcionar a integração com os países do bloco.

 

Após dois anos de espera o Brasil finalmente publicou a implantação dos novos modelos de placas para veículos, as Placas Mercosul.  Anunciadas oficialmente em setembro de 2014, através da Resolução nº 510 do Conselho Nacional de Trânsito, o CONTRAN, em reunião com os representantes dos países integrantes do bloco socioeconômico[.1] , Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela, o novo modelo de placas seria comum aos cinco países, mas desde então o Brasil vinha adiando sua implementação de forma definitiva.

Independentemente de ser uma obrigação estabelecida por um acordo internacional, a mudança se faz necessária diante do agravante aumento de casos de roubo e clonagem de veículos em todo o Brasil, do aumento da frota e consequente necessidade de aumento da base de alfanuméricos e da também da necessidade de ampliação do controle e monitoramento das vias urbanas e das rodovias que cortam o país.

Cada país poderia ter a autonomia de antecipar a data de implantação do novo sistema, mas estaria obrigado a iniciar já no ano de 2016. O Uruguai largou na frente sendo o primeiro país a começar a implementação do sistema, seguido da Argentina ainda no ano de 2016.

As principais alterações em relação a placa de identificação veicular atual é que a nova inclui elementos de segurança importantes no combate ao roubo e clonagem, além disso ocorre mudanças também nos processos de produção para coibir fraudes e reduzir o preço das placas.

A nova placa traz diversos e significativos benefícios em sua função, promove a integração e facilita o trânsito entre os países do bloco, melhora o controle sobre a evasão fiscal, amplia a capacidade de fiscalização do transporte rodoviário de cargas e passageiros, aumenta o controle e monitoramento nas vias urbanas e rodovias e ainda auxilia no transporte de produtos brasileiros entre as fronteiras.

E para consumidor que já está preocupado em ter que pagar mais caro, a medida não vai alterar os preços das placas, apesar da maior sofisticação do novo modelo, o órgão garante que o preço do emplacamento não deve mudar (ou até mesmo reduzir), a expectativa é que com essa padronização, seja mantido os valores atuais dos custos, ainda com a possibilidade da redução do preço uma vez que será possível o controle total de todo o processo.

A implantação no Brasil deve acontecer de forma gradativa, e deverá ser implementada pelos DETRANs  até 1º de setembro de 2018, para os veículos a serem registrados, em processo de transferência de município ou de propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas. Já para os veículos registrados e em circulação, a troca da placa deverá ocorrer até 2023.

O DENATRAN será o responsável por credenciar os fabricantes de placas, que serão responsáveis pela produção, logística, gerenciamento informatizado, distribuição e estampagem das placas veiculares. Os serviços de estampagem da combinação alfanumérica e o acabamento das placas deverão ser realizados pelo próprio fabricante credenciado junto ao DENATRAN ou por um posto de estampagem por ele contratado, e que atenda às exigências estabelecidas na resolução.

A exemplo do que já acontece hoje com as gráficas que imprimem a carteira nacional de habilitação CNH, com os laboratórios de exame toxicológico e outras diversas atividades, o DENATRAN terá o controle dos fabricantes de placas no país. A intenção desta medida é evitar sonegação fiscal, abuso de preços ao consumidor e trazer ainda mais segurança em todo o processo.

O crime de clonagem de placas está diretamente relacionado ao roubo de veículos, além do tráfico de drogas, contrabando de armas, roubo de cargas e mais delitos que causam riscos à segurança pública. As novas placas trazem em sua composição dispositivos de segurança que visam coibir as possíveis clonagens de veículos que hoje não possui um controle rígido e eficaz, como mostram as estatísticas onde o Brasil é líder no ranking.

Além de todos os itens novos já contidos nas placas, elas também poderão vir com um CHIP, em conformidade com o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos, o SINIAV, desde que atendidas às especificações quanto à sua funcionalidade, segurança, e interoperabilidade estabelecidas pelo CONTRAN, neste caso, as placas dispensam o lacre que hoje é utilizado.

O CHIP será criptografado e instalado nas placas primárias pela Casa da Moeda do Brasil, na forma de Selo Fiscal Federal elevando de forma absoluta o nível de segurança de todo o processo, conferindo identidade única para cada placa produzida, o que permitirá a sua rastreabilidade em toda a cadeia de produção e instalação. Esta tecnologia também permitirá a oferta de inúmeros serviços ao cidadão a partir da possibilidade de identificação automática dos veículos.

A mudança para as Placas Mercosul irá trazer mais tranquilidade ao tráfego nas ruas e avenidas de todo o Brasil. Com o novo sistema será possível gerenciar melhor o tráfego de veículos, controlar e fiscalizar o mercado evitando abusos ao consumidor e garantindo mais segurança ao trânsito do brasileiro.

O que muda com o novo modelo de Placas Mercosul

Segue abaixo então os componentes das novas placas e as repostas para dúvidas frequentes:

1- Cores

A cor do fundo das placas será sempre branca o que muda é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;

2- Nova sequência de caracteres alfanuméricos.

Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terá o último caractere obrigatoriamente numérico, sendo os demais compostos por letras ou números, a serem estabelecidos pelo DENATRAN de forma a evitar duplicidade com as placas já utilizadas nos outros países do bloco.

3- Estado e cidade com nome e brasão

O nome do país estará na parte superior da placa, sobre uma tarja azul. A bandeira do estado e o brasão do município estarão à direita da placa, abaixo da bandeira do Brasil.

4- Tamanho da placa

A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura);

5- Medidas contra as falsificações e clonagem

Marcas d’água do emblema do Mercosul com efeito óptico; Ondas sinusoidais, Selo Fiscal Federal (chip); Código bidimensional gerado pelo DENATRAN (QR code);

6 – Quem deve trocar a placa

A medida será obrigatória até 1º de setembro de 2018 para os veículos a serem registrados, em processo de transferência de município ou de propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas. Já para os veículos registrados e em circulação, a troca da placa deverá ocorrer até 2023.

As informações são da Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Portal do Trânsito 

VEJA MAIS →

O que fazer se o carro for danificado em um estacionamento?

 

Conheça quais são os seus direitos e como você deve agir assim que notar os danos no seu carro.

 

 

Você parou o carro em um estacionamento particular para ficar mais seguro, mas aí chegou de volta ao local e viu que tinham batido o veículo? Ou talvez só um raladinho? Saiba que a responsabilidade pelos danos no seu carro é do estabelecimento. Mas nem sempre a solução é amigável.

Seja em um estacionamento pago ou gratuito, como de shoppings, supermercados ou restaurantes, a empresa é quem deve se responsabilizar pela reparação de danos ou por quaisquer outros prejuízos que o consumidor venha a ter enquanto seu veículo estiver sob sua responsabilidade. Contudo, muitas pessoas deixam o local sem tomar providências e arcando com o prejuízo por não conhecerem seus direitos.

De acordo com a Proteste, associação de defesa do consumidor, com base no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor e da Súmula 130 do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a responsabilidade é da empresa, seja ela prestadora do serviço exclusivo de estacionamento ou não. Mas você deve informar o ocorrido na mesma hora, antes de deixar o local.

O que diz a lei?

O artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor diz: “o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos”.

Por sua vez, o enunciado da Súmula 130 do STJ diz: “a empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorrido em seu estacionamento”.

O que devo fazer?

Primeiro, ao notar qualquer dano ao retirar o veículo, informe o estacionamento na hora e formalize uma reclamação por escrito – exija uma cópia. É bom também verificar se existe uma testemunha que tenha presenciado o que houve com seu carro.

Em seguida, fotografe o veículo de vários ângulos, mostrando os danos e o local em que o veículo se encontra. Ao sair, faça um Boletim de Ocorrência (BO) em uma delegacia. E lembre-se de guardar o ticket do estabelecimento e as notas fiscais que comprovem que você esteve no local naquele dia e horário. Se achar melhor, fotografe ou tire cópias para evitar que as letras impressas sumam com o tempo.

Tudo isso servirá como prova caso você não consiga um acordo amigável e precise recorrer à justiça. Se mesmo com todos os documentos apresentados a empresa se negar a arcar com os gastos, registre uma reclamação junto à Proteste e ao Procon, órgãos especializados que podem ajudar a intermediar uma solução.

 

Fonte: ICarros

VEJA MAIS →

Preço médio da gasolina para o consumidor final volta a cair, diz ANP

 

Preço por litro voltou a registrar queda, mas chegou a bater 14 semanas consecutivas de aumento. No ano, a gasolina já subiu 2,29%.

 

O preço médio da gasolina para o consumidor voltou a cair e fechou a semana passada em queda, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (5) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O recuo foi de 0,38%, para R$ 4,193 na média por litro. Na semana anterior, o valor do combustível registrado leve queda, mas chegou a registrar sequência de 14 semanas consecutivas de alta nas bombas. Em 2018, o preço da gasolina já tem alta acumulada de 2,29%.

O valor representa uma média calculada pela ANP, que verifica os preços em diversos municípios. Eles, portanto, podem variar de acordo com o local. Eles, portanto, podem variar de acordo com o local. Ainda segundo levantamento da agência, o estado com o preço médio mais caro do Brasil é o Acre, com R$ 4,807, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 4,665por litro. Já o Maranhão tem o preço médio mais baixo, com R$ 3,855.

Preço médio da gasolina por litro

Estado Valor em R$
Acre 4,807
Rio de Janeiro 4,665
Minas Gerais 4,422
Tocantins 4,41
Goiás 4,403
Rio Grande Do Sul 4,345
Rondônia 4,335
Bahia 4,315
Amazonas 4,313
Alagoas 4,288
Distrito Federal 4,249
Pará 4,24
Mato Grosso 4,221
Rio Grande do Norte 4,21
Mato Grosso Do Sul 4,159
Sergipe 4,125
Piauí 4,122
Ceará 4,094
Paraná 4,094
Roraima 4,077
Pernambuco 4,073
Espírito Santo 4,05
São Paulo 3,992
Paraíba 3,973
Amapá 3,97
Santa Catarina 3,929
Maranhão 3,855

Enquanto o preço da gasolina terminou a semana em queda, nas refinarias, o valor foi ajustado para cima pela Petrobras, com alta de 3,21%. O repasse ou não do reajuste para o consumidor final depende dos postos.

A medida faz parte da política de preços da Petrobras, adotada em julho do ano passado, que reajusta o valor dos combustíveis quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. No mesmo mês, o governo subiu os impostos sobre os combustíveis. Desde então, o preço médio para o consumidor final nas bombas acumula alta de 19,4%.

Recentemente, a Petrobras passou a divulgar os preços médios que cobra nas refinarias para a venda de gasolina às distribuidoras, e informou que fica com cerca de 28% do total que os consumidores pagam por litro nas bombas.

A empresa já havia feito reduções acentuadas de preços, em meio a declarações de autoridades de que distribuidoras e revendedores não estavam repassando aos consumidores cortes feitos pela estatal nas refinarias. O governo chegou a solicitar que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigue a existência de cartel nos postos de combustível.

A ANP também divulga a variação semanal do preço médio por litro do diesel, que teve alta de 0,23%, para R$ 3,391 por litro. Na mesma semana, a Petrobras reduziu o preço do combustível nas refinarias em 2,23%. Da mesma maneira que ocorre com a gasolina, o repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

Desde a adoção da política de preços da Petrobras e do aumento de impostos, o preço médio do diesel nas bombas já tem alta de 14,6%. Em 2018, há alta acumulada de 1,95%.

Já o etanol teve queda no preço médio, com recuo de 0,26% na semana, para R$ 3,019. No ano, há alta acumulada de 3,6%. Enquanto isso, o preço do botijão de gás de cozinha caiu 0,17% na semana, para R$ 66,72. No ano, há queda de 1,02%.

 

Fonte: G1

VEJA MAIS →

Montadoras alertam que tarifas de Trump vão elevar preço dos automóveis

 

Grandes fabricantes advertem que alta das taxas sobre o aço e o alumínio vão aumentar os custos de produção e, consequentemente, o valor final dos produtos.

 

SAO CAETANO DO SUL/SP 27-05-2010 ECONOMIA NEGOCIOS GM LINHA DE PRODUCAO DA GENERAL MOTORS FOTO Mauricio Pavan/GM

 

As grandes montadoras têm alertado o presidente dos EUA, Donald Trump, que o aumento das tarifas sobre o aço e o alumínio vão elevar os preços de automóveis. Na semana passada, Trump anunciou que o país irá taxar em 25% e em 10% a importação de cada mercadoria, respectivamente.

Em comunicado, a Honda classificou as tarifas como “imprudentes” e informou que o aumento elevará os preços dos produtos nacionais e importados, causando “um encargo financeiro desnecessário” para seus clientes.

Já a Ford explicou que, embora compre a maior parte dos materiais em solo americano, a medida “poderia resultar em uma alta de preços das commodities domésticas”. Isto, segundo a montadora, prejudicará a competitividade dos fabricantes americanos.

Em janeiro, a Ford já havia se pronunciado contra a medida, que, de acordo com a fabricante, traria impacto negativo nos ganhos da empresa já este ano.

Segundo a Toyota, as “tarifas substanciais” ao aço e ao alumínio afetarão não só as montadoras, como também os fornecedores do setor automotivo e os consumidores. A montadora japonesa informou que a decisão aumentará os custos de produção e, consequentemente, os preços dos veículos.

A Global Automakers, grupo comercial que representa as montadoras estrangeiras, comunicou que “os investimentos destinados a novos produtos e fábricas serão canalizados para pagar o aumento dos preços do aço e do alumínio”. Segundo o grupo, “existem outras formas mais adequadas para auxiliar a indústria americana de aço e alumínio”.

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, minimizou o impacto para a indústria automotiva. Em entrevista ao canal CNBC, ele afirmou que o elevação das tarifas vai representar um aumento de apenas 0,5% no preço final em um carro médio no valor de US$ 35 mil (cerca de R$ 114 mil).

 

Fonte: Jornal do Carro

VEJA MAIS →

Consumo de combustíveis aumenta 0,4% no Brasil, aponta ANP

 

Em 2017, mercado interno consumou 136 bilhões de litros. Biodiesel foi o que registrou a maior expansão de consumo.

 

O Brasil consumiu 136 bilhões de litros de combustíveis em 2017, o que representa um aumento de 0,4% na comparação com o ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante seminário de avaliação do setor realizado no Rio.

“A recuperação econômica do país seria a principal razão para o aumento do consumo, sobretudo de gasolina B”, disse o superintendente de distribuição e logística da ANP, Cezar Caram Issa.

Outras razões para o aumento das vendas, conforme pontuou o executivo, são o aumento da frota e o ganho de competitividade da gasolina em relação ao etanol.

Segundo a ANP, o consumo de gasolina comum teve aumento de 2,6% na comparação com 2016. Em contrapartida, o consumo de etanol hidratado registrou queda de 6,5% no mesmo período.

 

O etanol anidro, que é misturado à gasolina, acompanhou a expansão das vendas da gasolina C – 2,6% a mais consumidos que no ano anterior. Já o etanol total – a soma do hidratado e do anidro – teve o consumo reduzido em 2,4%.

A maior alta nas vendas, no entanto, foi do biodiesel – passou de 3,8 bilhões de litros em 2016 para 4,3 bilhões em 2017, o que representa um crescimento de 13,2%. Segundo Issa, o aumento no consumo do biodiesel ocorreu devido à obrigatoriedade, a partir de março de 2017, de misturá-lo ao diesel. Já o consumo do diesel apresentou 0,9% de expansão em relação ao ano anterior “também como resultado da recuperação econômica”, salientou o superintendente da ANP.

Também houve aumento no consumo do gás natural veicular – 8,7% a mais que no ano anterior. No óleo combustível o aumento nas vendas foi de 1,6%.

Já o consumo de querosene pelo setor de aviação registou queda de 1,9%. Segundo a ANP, essa retração ocorreu devido à queda da demanda por passagens aéreas no país.

Para 2018, a ANP estima que haverá maior aumento do consumo de combustíveis, tendo em vista as expectativas de crescimento do PIB para o ano

“Tem uma correlação a expansão do consumo de combustíveis com a expansão da economia. A previsão da expansão da economia para este ano é de 3%, então [o consumo de combustíveis] deve e crescer mais [que no ano passado]. Agora, quanto vai ser [o aumento das vendas], vai depender de cada setor”, avaliou o diretor da ANP Felipe Kury.

Fonte: G1

VEJA MAIS →

Mistura obrigatória de biodiesel no diesel comum passa para 10% nesta quinta

 

Ministério de Minas e Energia apontou que medida contribui para reduzir a importação de diesel pelo país. Demanda pela soja, matéria-prima do biodiesel, passará para 3,7 milhões de toneladas.

 

O governo federal elevou para 10% o percentual de mistura de biodiesel no diesel comum vendido ao consumidor. A mudança, aprovada em dezembro do ano passado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), passou a valer nesta quinta-feira (1º).

Antes, a regra previa percentual de mistura de 8% de biodiesel no diesel. A expectativa inicial, segundo resolução do Ministério de Minas e Energia (MME), era de que a partir deste ano a mistura passasse para 9% e só em março de 2019 fosse elevada para 10%.

Com a adoção do chamado B10, a expectativa é de que a demanda por biodiesel cresça em 1 bilhão de litros neste ano. A estimativa de consumo, segundo o MME, é de 5,3 bilhões de litros em 2018. De acordo com a pasta, a medida contribui para a redução de importações de óleo diesel.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) emitiu nota nesta quinta-feira, indicando que a decisão do CNPE traz benefícios imediatos para o País.

“O Brasil substituirá mais 2% do consumo de diesel mineral por biodiesel, que é mais saudável e renovável, enquanto países europeus ameaçam paralisar a frota de carros a diesel para atingir metas de redução de poluição, por não disporem de maior oferta de biocombustíveis”, diz a nota.

Ainda segundo a associação, outro benefício do biodiesel está relacionado à redução das emissões de gases de efeito estufa em 72%, se comparado ao diesel mineral, e de 20%, em comparação ao material particulado e ao monóxido de carbono.

Na nota, a Abiove indica que a autorização para a vigência do B10 está relacionada a “resultados bem-sucedidos de testes em motores”.

A principal matéria-prima do biodiesel no país é a soja. O ministério informou que a adoção do percentual justamente em março coincide com o início da safra da soja, isto é, um período de abundância de oferta. Segundo a Abiove, a demanda por óleo de soja passará de 2,9 milhões de toneladas para 3,7 milhões em 2018, devido à iniciativa.

Fonte: G1

VEJA MAIS →

Os fatores que influenciam no preço do carro ao revender

 

Além do estado de conservação e do ano/modelo do carro, há diversos fatores que podem jogar o preço do carro para baixo.

 

 

Na hora de revender seu carro, você sempre quer conseguir o melhor preço, certo? Mas além de mostrar um carro limpo e bem cuidado, você sabe quais fatores influenciam e podem fazer você perder dinheiro na negociação? O iCarros lista a seguir o que você deve observar antes de anunciar seu carro usado.

Originalidade

Nem todos os compradores querem rodas maiores ou equipamentos de som instalados fora da concessionária. Por isso, manter a originalidade do veículo é importante. Alguns equipamentos pode até fazer você perder dinheiro na revenda, já que não ganhará nada a mais apesar de ter investido uma boa grana neles.

Manutenção em dia

Guarde as notas fiscais das revisões programadas. Elas são a prova de que o carro está em perfeitas condições e que, caso ainda haja garantia de fábrica, ela está mantida. Mas é importante obedecer os prazos estabelecidos pela fabricante para fazer as revisões.

Lista de equipamentos

Hoje em dia, poucas pessoas estão dispostas a comprar um carro sem ar-condicionado. Por isso, os modelos “pelados” costumam demorar mais para serem vendidos. Ou você precisará negociar mais. Por outro lado, a busca pelos carros automáticos vem aumentando, o que pode valorizar mais o seu usado.

Cor da carroceria

A preferência dos brasileiros ainda está no preto, prata e branco. Cores mais sóbrias costumam vender com mais facilidade. Se o seu usado tiver tonalidades mais chamativas como amarelo ou laranja pode ser um pouco mais difícil revender.

Estado de conservação

O ano de fabricação conta bastante na hora de revender, mas também influencia muito o estado de conservação do carro. Carros antigos mas em ótimo estado podem até ser mais valorizados, por ser algo raro. Compradores sempre irão procurar defeitos para tentar reduzir o valor do carro na negociação. Isso inclui reparos provenientes de acidentes e desgaste de tecido, couro, plástico e outros acabamentos internos.

Pressa

Você pode se perguntar: como assim? Se você estiver com pressa para vender o carro, provavelmente acabará diminuindo o valor para vender mais rápido. O segredo para um bom negócio é ouvir várias propostas e ter bons argumentos que justifiquem o valor que você está pedindo.

Documentação em dia

Tal qual a manutenção, estar com a documentação em dia ajuda a não perder dinheiro a revenda. O comprador irá negociar um valor menor pelo carro se tiver que arcar com custos de impostos ou documentação atrasada.

Marca/modelo

Carros populares ou, em geral, mais acessíveis têm maior procura, o que faz com que sejam vendidos mais facilmente. Modelos importados, de luxo ou mesmo de marcas pouco conhecidas no país podem dificultar a venda. Pesa nesse aspecto também se há poucas revendas no país, o que dificulta a vida do comprador se o carro estiver na garantia e ele for fazer as revisões em uma concessionária.

Carro blindado

A manutenção de carros blindados é um pouco diferente. O peso extra causa maior desgaste em componentes da suspensão e os vidros não podem mais ser consertados se houver delaminação – desde o ano passado eles devem ser substituídos, o que aumenta o custo. Por isso, nem todos os compradores estão dispostos a pagar mais por um modelo blindado.

 

Fonte: ICarros

VEJA MAIS →