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    Anuário CNT 2017 reúne série histórica de dados do transporte

     

    Documento mostra evolução de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo).

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    A série histórica com os principais dados disponíveis no Brasil sobre o setor transportador pode ser consultada no Anuário CNT do Transporte 2017, lançado nesta quarta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Transporte. O documento está publicado na íntegra na internet (anuariodotransporte.cnt.org.br).  São mais de 800 tabelas que mostram a evolução de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), ao longo dos últimos anos, com diferentes abordagens. Foram consolidadas informações dos setores público e privado, inclusive resultados de pesquisas da CNT.

    O produto da Confederação, que chega à segunda edição neste ano, apresenta a dimensão e a importância do setor transportador, tanto para o dia a dia da população quanto para o crescimento da economia do país. A leitura do Anuário permite conhecer as estatísticas brasileiras sobre movimentação de cargas e de pessoas, infraestrutura, produção e frota de veículos e composição do setor.

    “O transporte tem papel fundamental para o desenvolvimento do país. Oferecer uma infraestrutura ampla e com qualidade é imprescindível para o estímulo à competitividade e ao crescimento”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade. Nesse sentido, segundo ele, “é muito importante entender os números do transporte, que indicam os avanços e os desafios a serem superados”.

    A análise da série histórica mostra, por exemplo, que a qualidade e o crescimento da malha rodoviária não acompanham a demanda de infraestrutura para o escoamento da produção nem para o deslocamento de pessoas. A frota de veículos aumentou 194,1%, de 2001 para 2016, mas as rodovias continuam com graves problemas de qualidade, comprometendo a segurança. No ano passado, mais da metade dos trechos avaliados pela CNT apresentaram problemas. Do total da malha, 1,7 milhão de km, apenas 12,2% (210.618,8 km) têm pavimento.

    No transporte ferroviário, a série histórica indica aumento de 566,2% na produção de carros de passageiros (vagões de passageiros), de 2001 (quando foram produzidas 71 unidades) para 2016, com a produção de 473. Em relação a vagões de carga, o aumento de 2001 (748 unidades) para 2016 (3.903) foi de 421,8%. O Anuário mostra ainda que as instalações portuárias brasileiras transportaram quase 1 bilhão de toneladas de cargas no ano passado – queda de 1,1% em relação a 2015. No modal aeroviário, a queda no transporte doméstico, de 2014 para 2015, foi 0,7% e, no internacional, de 1,7%. O Anuário apresenta as estatísticas dos períodos disponibilizadas pelos diferentes órgãos.

    De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, ao consolidar esse grande volume de dados sobre o transporte, a Confederação estimula o desenvolvimento do setor e a qualidade dos serviços prestados. “O Anuário é um instrumento que exerce papel estratégico na elaboração de um sistema de transporte eficiente, pois permite maior agilidade a estudos e análises que auxiliam no planejamento, na definição da aplicação de projetos, recursos e na execução de obras”, diz Clésio Andrade.

    Anuário CNT do Transporte 2017

    O que é?

    Um trabalho desenvolvido pela CNT que consolida as estatísticas disponíveis no Brasil, a partir de dados e pesquisas da Confederação e de outras fontes, sobre todos os modais de transporte.  As informações organizadas em um único ambiente proporcionam agilidade e eficiência nas consultas. São mais de 800 tabelas.

    Por que foi criado?

    Para estruturar o acesso a informações sobre o transporte no Brasil e estimular estudos e ações que contribuam para a dinamização do transporte brasileiro. Uma análise mais aprofundada das estatísticas disponíveis possibilitará a identificação de mudanças no setor ao longo do tempo, seus avanços e desafios.

    Por que é importante?

    A publicação do Anuário, que chega à segunda edição, marca o resgate da cultura de difusão de dados, públicos e privados, do setor para o planejamento sistêmico do transporte nacional, preenchendo uma lacuna existente na divulgação das estatísticas relevantes sobre o tema.

    Onde acessar?

    Está disponível em duas versões: impressa e digital. A digital contém a íntegra das estatísticas e pode ser acessada em anuariodotransporte.cnt.org.br. Nas duas versões, os dados são organizados pelos modais de transporte rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroviário. Para facilitar a consulta, as informações da versão digital estão disponibilizadas em planilhas eletrônicas.

    Acesse os dados por modal:

    Saiba mais:

    Ouça a entrevista com o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. Ele comenta números do Anuário CNT do Transporte 2017.

     

    Fonte: CNT

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    Portal do Trânsito traz dicas de segurança para os passageiros de motocicleta

     

    portal-do-transito-traz-dicas-de-seguranca-para-os-passageiros-de-motocicletaPilotar carregando um passageiro exige muito mais responsabilidade, habilidade e experiência. E o passageiro pode contribuir com a segurança para não se tornar uma condição adversa para o piloto.

    Veja algumas dicas separadas para o passageiro de moto.

    Antes de ligar a moto

    O piloto deve ser o primeiro a subir na moto e ligá-la. Em seguida subirá o passageiro, que só deverá colocar os pés nas pedaleiras depois que estiver sentado.

    Posição de segurança

    O passageiro deve sentar próximo ao piloto segurando em sua cintura ou quadril. Os pés precisam estar firmes na pedaleira. É importante manter as pernas longe do escapamento, da corrente e de outras partes móveis.

    Durante o trajeto

    É recomendado acompanhar os movimentos e a inclinação do corpo do piloto nas curvas. Caso contrário, é possível desequilibrar o condutor. O passageiro deve evitar movimentos desnecessários, como levantar o corpo para passar numa lombada, e segurar mais firmemente nas arrancadas e freadas ou quando trafegar sobre pisos irregulares.

    Distração

    O carona deve falar com o piloto apenas o que for indispensável à segurança. A atenção do motociclista deve estar totalmente voltada ao trânsito.

    Equipamentos

    O passageiro também deve se preocupar com a própria segurança. O uso do capacete é obrigatório. Além disso, roupas adequadas oferecem boa proteção em caso de queda e protegem das intempéries e das partes quentes e móveis da motocicleta. A roupa ideal é a que protege completamente os braços e pernas, sem folgas que se agitem com o vento, mas que permita uma boa liberdade de movimentos. Os pés devem estar protegidos e permitir um bom apoio.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Comunicado DH-13, de 6-6-2017

     

    O Diretor de Habilitação do Detran-SP, Considerando a necessidade de finalizar os procedimentos técnicos e administrativos para a integração dos novos leitores biométricos com capacidade de “Captura de Dedo Vivo” ou Live Finger Scanner (LFS), ao sistema e-CNHsp.
    Comunica que fica prorrogado até o dia 16-09-2017, o prazo para adequação à exigência do novo equipamento de Scanner Biométrico com capacidade de “Captura de Dedo Vivo” ou Live Finger Scanner (LFS), homologado pelo sistema e-CNHsp, para captura de biometria digital.
    Dessa forma, a partir de 18-09-2017, todas as etapas dos processos de obtenção da Permissão para Dirigir, atualização e renovação, adição e mudança de categoria, reciclagem de condutores infratores e reabilitação de Carteira Nacional de Habilitação, que exigirem captura de biometria digital, passarão a utilizar obrigatoriamente apenas o Scanner Biométrico com capacidade de “Captura de Dedo Vivo” ou Live Finger Scanner (LFS), homologado pelo sistema e-CNHsp.
    Este Comunicado entra em vigor na data de sua publicação.
    D.O. página 4

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    Campanha #FocaNoTrânsito do Detran.SP resulta em mais de 300 ações em cidades paulistas

     

    Com apelo para “meme” das redes sociais, campanha teve mais de 10 milhões de pessoas alcançadas nas plataformas online. Ações contaram com apoio de prefeituras, empresas privadas e sociedade civil.

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    Em maio, um mamífero prendeu a atenção das pessoas nas ruas e na internet. Nascida de um “meme” conhecido pelos jovens nas redes sociais para os mais variados temas, a simpática foca teve uma grande missão durante todo o mês: chamar atenção para os acidentes e mortes no trânsito e a necessidade de uma mudança de comportamento.

    A campanha do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) foi criada especialmente para o Maio Amarelo – mês dedicado internacionalmente à segurança no trânsito. No período, foram mais de 300 ações que incluíram pedágios educativos, palestras em escolas, panfletagens, ações de fiscalização do Programa Direção Segura e distribuição de kits da campanha. Tudo com a presença da foca.

    A mobilização, que faz parte das ações do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, contou com o apoio de prefeituras de 145 municípios paulistas e reuniu também empresas privadas e a sociedade civil com o objetivo de conscientizar as pessoas a respeito de um dado alarmante do Infosiga-SP (banco de dados do Movimento Paulista), que aponta que 94% dos acidentes com mortes são causados por falha humana, como imprudência e distração.

    “A campanha chamou e muito a atenção das pessoas. E se cada uma delas tiver parado um minuto pra refletir sobre o seu comportamento no trânsito, seja como pedestre, ciclista, motorista, nosso objetivo terá sido alcançado. Esperamos que essa mudança de comportamento reflita em um trânsito mais seguro”, analisou Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

    Para encerrar o Maio Amarelo, os Detrans de São Paulo e do Paraná se uniram em uma ação na divisa entre os dois estados, entre as cidades de Ourinhos (SP) e Jacarezinho (PR), onde um ato com balões homenageou as vítimas de acidentes de trânsito.

    Da internet para a internet

    Só na internet, de onde saiu a ideia criativa da campanha, mais de mais de 10 milhões de pessoas foram impactadas. Só no Facebook, rede social mais acessada pelos brasileiros, o alcance ultrapassou os cinco milhões, mais do que a população de toda a Nova Zelândia.

    Os vídeos, que contam com aparições da foca em momentos em que os motoristas estão prestes a cometer um deslize no trânsito, foram visualizados quase meio milhão de vezes em um mês. É como se eles ficassem 1.500 horas ou 65 dias sendo exibidos sem parar.

    Todo o material criado para a campanha #FocaNoTrânsito pode ser acessado, baixado e compartilhado no site www.focanotransito.com.br, no instagram da foca (@focanotransito) e nas redes sociais do Detran.SP.

     

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    Fonte: Detran-SP

     

     

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    Portaria do Denatran regulamenta o curso de Agente de Trânsito

     

    portaria-do-denatran-regulamenta-o-curso-de-agente-de-transitoFoi publicada no Diário Oficial da União dessa sexta-feira (02), a Portaria nº 94/17 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que, institui o Curso de Agente de Trânsito para profissionais que executem as atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento nos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito. Até hoje não havia regulamentação.

    O curso será ministrado por órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito ou por entidades e instituições por eles autorizadas e credenciadas e terá carga horária de 200 horas/aula.

    A norma define também que o profissional que exerce a atividade de agente da autoridade de trânsito deverá realizar curso de atualização, com carga horária de 32 horas/aula, a cada 3 (três) anos.

    O curso está dividido em aulas teóricas e práticas que devem ser ministradas de forma dinâmica, expositiva e dialógica. De acordo com a Portaria, para as atividades práticas podem ser utilizadas imagens, vídeos, estudos de caso e visitas técnicas, atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

    O conteúdo do curso está dividido em:

    – 40 (quarenta) horas/aula destinadas ao Módulo I (Legislação de Trânsito);

    – 20 (vinte) horas/aula ao Módulo II (Noções de Engenharia de Tráfego e Sinalização de Trânsito);

    – 48 (quarenta e oito) horas/aula ao Módulo III (Legislação de Trânsito Aplicada);

    – 08 (oito) horas/aula ao Modulo IV (Ética e Cidadania);

    – 12 (doze) horas/aula ao Modulo V (Psicologia Aplicada);

    – 08 (oito) horas/aula ao Modulo VI (O Papel Educador do Agente);

    – 08 (oito) horas/aula ao Modulo VII (Língua Portuguesa);

    – 16 (dezesseis) horas/aula ao Modulo VIII (Operação e Fiscalização de Trânsito);

    – 40 (quarenta) horas/aula ao Modulo IX (Prática Operacional).

    Só podem fazer o curso servidores públicos (celetistas ou estatutários) ou policiais militares, indicados pelo órgão com circunscrição sobre a via, no âmbito de sua competência.

    A Portaria entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação, o que quer dizer, a partir de 30 de novembro de 2017. Cursos feitos até essa data serão reconhecidos pelo Denatran.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Gesto com braço feito por pedestre para atravessar a rua pode virar lei

     

    gesto-com-braco-feito-por-pedestre-para-atravessar-a-rua-pode-virar-leiA Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) tem em sua pauta o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 26/2010, que determina a adoção de gesto com o braço para solicitar a parada dos veículos e permitir ao pedestre atravessar a rua na faixa. A prática adotada com sucesso em Brasília pode se estender a todo o país, modificando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

    Proposto pela ex-deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), o projeto tem a intenção de transformar em lei o sinal que os pedestres normalmente fazem, com o braço estendido, quando desejam atravessar faixas de pedestres nas vias de Brasília. A intenção é de que o exemplo seja estendido para todas as cidades brasileiras.

    O PLC já foi analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde passou por modificações indicadas pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Entre outras mudanças, Valadares retirou o comando que exigia que o pedestre esperasse por outras pessoas para atravessar vias de grande fluxo. O senador considerou que, nessas vias, podem ser adotadas medidas como semáforo, passarela ou mesmo a alocação de agente de trânsito nos períodos mais críticos.

    Na CDH, o projeto tem como relator o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Para ele, o gesto do pedestre é um caso de “ganha-ganha”, isto é, os motoristas têm uma percepção mais clara da intenção dos pedestres em atravessar as pistas, e estes, por conta dessa maior visibilidade, têm mais segurança nas travessias.

    “A proposição é de simples aplicação e não incorre, necessariamente, em desembolso direto de recursos públicos, item de fundamental relevância ante à aguda crise fiscal que o País atravessa”, argumentou.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Artigo: O Idoso e a Mobilidade Urbana

     

    artigo-o-idoso-e-a-mobilidade-urbanaFalar sobre mobilidade urbana significa estar atento a várias situações no espaço público que impactam diretamente a vida das pessoas. E quando nos referimos às pessoas, queremos dizer que não há perfil de usuário do espaço coletivo que fique de fora deste cenário. Desde os bebês, que ainda no ventre de suas mães circulam pelas ruas e avenidas, até os mais idosos e experientes pedestres.  E o aspecto a que pretendo me deter é sobre esse último perfil: o idoso, inserido ou não na mobilidade urbana.

    Quando você conversa com uma pessoa idosa e faz alguns questionamentos a respeito da sua conduta nas ruas ela automaticamente terá a mesma atitude dos demais: dirá que é uma pessoa que respeita o trânsito e que se cuida muito, pois já aprendeu bastante na escola da vida. Entretanto, quando você se despede desse mesmo idoso e fica observando ele(a) tomando o seu destino, logo verá que na primeira esquina, na tentativa de atravessar a rua, por exemplo, sua atitude não será condizente com seu discurso. E aí cabe o questionamento, será que é só com ele(a) que isso acontece? Claro que não.

    Essa reação de falta de atenção é comum a maioria dos usuários da via. Mas então qual é a diferença? Pois bem, a questão a ser melhor avaliada diz respeito a este personagem do trânsito que hoje está cada vez mais presente nas ruas.

    Muitos são os motivos que levam os idosos a serem mais ativos e participativos nos dias de hoje, entre eles podemos citar o aumento da expectativa de vida, devido aos avanços na área da saúde, com programas de prevenção de epidemias e de doenças infecciosas, campanhas de vacinação e progressiva universalização da atenção básica em saúde.

    Consequentemente àqueles que se aposentam e têm boa saúde não ficam parados jogando cartas com os amigos ou fazendo tricô para os netos. Nada disso, os idosos ativos conseguem ter disposição para outras atividades, e por essa razão estão mais presentes nas ruas.

    Mas qual o problema dos idosos estarem mais ativos e saindo mais às ruas? A resposta é simples, porém sugere alguns questionamentos: a cidade está preparada para receber esse idoso? Consegue atender suas necessidades e fazer com que ele possa se deslocar em segurança? A resposta infelizmente é NÃO.

    A Organização Mundial de Saúde (WHO, 2001) chama atenção para a urgência de ações integradas que possibilitem melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem. E nessa perspectiva, devemos ressaltar a importância dos projetos serem estruturados a partir de um modelo em que o próprio idoso esteja envolvido e seja parte atuante.

    Segundo Minayo [1],  quando pensamos em realizar qualquer atividade, projeto ou ação que tenha como foco o idoso, não se pode deixar de consulta-lo, envolvê-lo, como eles mesmo dizem: “nada sobre nós sem nós”.

    Sabemos que envelhecer, para muitos, é sinônimo de sabedoria, experiência, mas para uma grande parte da população mais jovem significa não ser mais competitivo, logo, não estar mais entre o rol de pessoas consideradas, ouvidas ou até mesmo respeitadas. Cria-se um cenário de invisibilidade social, em que o idoso passa a ser simplesmente mais um. Entretanto, sabemos que chegar a essa etapa da vida de forma saudável e ativa, requer uma série de olhares diferenciados por parte de quem tem o dever de gerenciar os serviços prestados à comunidade, principalmente no que se refere aos aspectos da mobilidade urbana.

    É importante ressaltar que muitas são as situações de desrespeito à pessoa idosa, desde o abuso por parte de jovens e adultos que não respeitam o espaço reservado dentro dos ônibus, aos condutores que buzinam quando um idoso não consegue concluir a travessia porque o tempo do semáforo é curto, o desrespeito à vaga de idosos em estacionamentos públicos e privados, entre outras situações não menos importantes e que demonstram a falta de respeito por parte dos demais usuários do espaço coletivo em relação aos idosos.

    Todas essas situações demonstram o quanto ainda necessitamos evoluir, de norte a sul do país observamos os mesmos exemplos de desrespeito. E o que mais chama a atenção é que os dados estatísticos já começam a indicar que os idosos estão fazendo parte das vítimas da violência no trânsito. Em Porto Alegre, por exemplo, constatou-se que o número de vítimas fatais por atropelamento nos últimos 4 anos aumentou, embora tenha reduzido o número de vitimas fatais no âmbito geral no mesmo período. Esses dados, identificados pela Comissão de Análise de Acidentes do Programa Vida no Trânsito, serviram como alerta para que algo fosse feito. E desde o ano e 2016 várias ações foram desenvolvidas dentro de um Projeto que se chama Pedestre Idoso.

    A iniciativa consistiu numa parceria entre o órgão gestor do trânsito (EPTC – Empresa Pública de Transporte e Circulação) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pela implantação do Programa Vida no Trânsito nos municípios.  A partir de reuniões de trabalho envolvendo outras instituições ligadas à questão de prevenção de acidentes e às pessoas idosas, diferentes estratégias foram criadas para  levar a mensagem de que os idosos, naquele momento, eram as pessoas mais frágeis no trânsito de Porto Alegre.

    Desde a criação de curso de multiplicadores para públicos específicos (agentes de saúde, fisioterapeutas, profissionais do esporte, nutricionistas, assistentes sociais, motoristas e cobradores, psicólogos, entre outros), ações de rua, eventos[2] focados na pessoa idosa, e material de divulgação da campanha.

    Segundo dados da EPTC, de janeiro a dezembro de 2016, houve redução tanto nos números de atropelamentos envolvendo idosos (23-20), como no número de vitimas fatais idosas (30-25), comparando com o mesmo período de 2015.

    Esta é uma pequena demonstração de que quando as instituições conseguem trabalhar de forma conjunta, os resultados aparecem. Vidas são salvas, preservadas e as pessoas acabam sentindo o reflexo desse trabalho, ganham simpatia e confiança pelos órgãos públicos, que nada mais fazem do que prestar seus serviços à comunidade.

    E quanto aos idosos? Bem, parece que eles estão fazendo a sua parte, estão saindo às ruas e dizendo aos demais: “Nós estamos aqui e exigimos respeito e oportunidades para que possamos contribuir ainda mais para a sociedade em que vivemos” . Agora resta a nós, jovens adultos, termos ouvidos e olhos atentos para esse chamamento.

    [1] Brasil. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.Brasil: manual de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. É possível prevenir. É necessário superar. / Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; Texto de Maria Cecília de Souza Minayo. — Brasília, DF: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2014.

    [2] – Debate no Dia Mundial de Combate à  Violência Contra a Pessoa Idosa (SESC-RS). – Mostra de Talentos no Dia do Idoso (SESC-RS)

    *Luciana Farias Pereira é Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte, Lotada na Coordenação de Educação para Mobilidade – CEM, Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC de Porto Alegre/RS.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

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    Venda de veículos novos no Brasil sobe 16% em maio

     

    No acumulado do ano, as vendas ficaram “no azul” pela primeira vez desde fevereiro de 2014, com alta de 1,57% sobre os 5 primeiros meses de 2016.

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    A venda veículos novos no Brasil subiu 16,77% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela associação dos revendedores (Fenabrave) nesta quinta-feira (1).

    No mês passado, foram emplacados 195.568 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número é 24,63% superior que o registrado am abril. Foi o melhor mês para o setor desde dezembro, que registrou 204 mil unidades.

    No acumulado do ano, as vendas ficaram “no azul” pela primeira vez desde fevereiro de 2014, com alta discreta de 1,57% sobre os 5 primeiros meses de 2016.

    venda-de-veiculos-novos-no-brasil-sobe-16-em-maio1

    Recuperação?

    Todos os segmentos de veículos (exceto motos e implementos rodoviários) apresentaram avanços com relação a abril e também na comparação com maio de 2016.

    Mas a alta foi puxada mesmo pelos veículos de passeio, que registraram crescimento de 24% sobre abril e 18% ante maio do ano passado, com 163 mil unidades comercializadas.

    Contadas separadamente, as vendas de motocicletas ainda apresentam queda de 8% na comparação anual, mas subiram 22,47% em relação a abril. No acumulado do ano, o setor de 2 rodas ainda mostra encolhimento de 23,7%.

    O balanço saiu no mesmo dia em que o IBGE divulgou uma alta de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre do ano. Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção, a tendência é de recuperação.

    “Esses indicadores positivos refletem diretamente em nosso setor, pois ampliam a confiança do consumidor e de empresários em investir nos produtos que comercializamos”, afirmou em nota Assumpção Júnior.

    Por marcas

    Entre carros e comerciais leves, a General Motors (GM) segue na liderança de vendas em 2017, com 17,73% de participação, seguida pela Fiat, com 13,34%, e pela Volkswagen, com 12,72%. Ford e Hyundai brigam pelo 4º lugar, com pequena vantagem para a Ford até maio.

    Fonte: G1

     

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    Denatran publica nova Portaria regulamentando inclusão de dispositivo de carga em motocicletas

     

    denatran-publica-nova-portaria-regulamentando-inclusao-de-dispositivo-de-carga-em-motocicletasA Portaria 60/2017 do Denatran, publicada no dia 27 de abril, alterou o anexo da Res.292/08 que dispõe sobre as modificações permitidas em veículos e causou muita confusão e polêmica. Nessa Portaria, há alterações na tabela que elenca as modificações permitidas em veículos, bem como a aplicação, a exigência para cada modificação e a nova classificação dos veículos após modificados, quanto ao tipo/espécie e carroçaria, para fins de registro e emissão de CRV/CRLV.

    Uma alteração, porém, chamou a atenção, principalmente, entre os motociclistas. O item número 17 do anexo exigiria modificação de documento para qualquer moto que usasse “dispositivo de transporte de carga”, abrindo brecha para a exigência de tal modificação em qualquer baú, grelha ou alforje de motocicleta. Resumindo, se a motocicleta não viesse com esse item de fábrica, para adaptá-la, a moto deveria passar por vistoria para que essa mudança pudesse constar na documentação do veículo.

    No dia 17 de maio, o Denatran publicou nova Portaria alterando o item 17 do anexo e esclarecendo a dúvida de muitos motociclistas. De acordo com a Portaria 78/17, essa regra vale apenas para aqueles que utilizam o veículo para fins de transporte remunerado de carga.

    De acordo com o Denatran, a Portaria atende a resolução do Contran nº 356/2010, referente ao transporte remunerado de carga (motofrete).

    “Ressaltamos que motocicletas e motonetas que não enquadram-se como transporte remunerado (motofrete) não estão contemplados no item 17 do anexo da portaria em questão”, afirma o órgão.

    Fonte: Portal do Trânsito

     

     

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    ANEEL realizará audiência pública para discutir recarga de carros elétricos

     

    Proposta tem como objetivo reduzir barreiras regulatórias e esclarecer a infraestrutura que será usada no serviço.

     

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    A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) abriu uma proposta de discussão pública para infraestrutura de recarga de veículos elétricos. A proposta da ANEEL para o tema inclui que o usuário deverá informar à concessionária de energia elétrica da sua região caso queira instalar uma estação de recarga. O formulário que permite essa comunicação ficará a cargo da distribuidora, que também possui a responsabilidade de passar os dados para a ANEEL a cada seis meses.

    As estações de recarga não entrarão, de acordo com a proposta feita pela agência, na base de ativos das empresas e que as operações, despesas e receitas relacionadas à recarga deverão ser tratadas separadamente. A ANEEL está disponibilizando o email ap029_2017@aneel.gov.br para o envio de sugestões a respeito do assunto. As contribuições também podem ser feitas por meio do envio de correspondências ao seguinte endereço: SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília–DF.

     

    Fonte: Jornal do Carro

    O artigo: ANEEL realizará audiência pública para discutir recarga de carros elétricos, também pode ser encontrado no portal: IN Trânsito.

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