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    Deputado propõe interromper venda de carros com recall

     

    Montadoras defendem que os recalls são normais, enquanto deputados cobram punições mais severas e maior rigor nas leis.

     

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    Uma audiência pública realizada ontem (3) na Câmara dos Deputados debateu os frequentes recalls de veículos, os chamados realizados para que os consumidores façam o reparo de produtos com defeitos. E a proposta do deputado federal Alexandre Valle (PR-RJ) é radical: parar a comercialização de carros que já tenham recall anunciado.

    “Precisamos parar imediatamente a comercialização de todos os veículos que entram em recall. As seguradoras não podem fazer o seguro, não pode transferir o veículo, não pode vender. Não adianta achar que vai mandar cartinha e vai resolver o problema. Não vai, pessoas estão morrendo por falhas mecânicas”, defende Valle, relator da subcomissão especial que trata da regulamentação dos recalls.

    Como é hoje

    Atualmente, a lei prevê apenas que esta informação esteja no documento do veículo após um ano do início da convocação, mas ela ainda não vale em todo o país. A divulgação por parte das fabricantes deve ser feita pelos meios de comunicação e redes sociais.

    Mas para Ana Carolina Guimarães, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, além de colocar a informação do recall no documento do veículo, o próximo passo seria fazer com que o Denatran forneça às montadoras o endereço dos proprietários atuais de veículos que precisem de recall para que elas façam uma comunicação direta ao consumidor.

    Ela destaca que, nos últimos 10 anos, o número de recalls aumentou 200%. E segundo o Procon, dos 130 recalls de todos os produtos industrializados convocados no ano passado, 105 correspondiam a correções em carros.

    Maior rigor na fiscalização

    Para Ricardo Morishita, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, é preciso fiscalizar de maneira rotineira as montadoras para saber se elas estão ou não vendendo carros que já tenham problemas conhecidos. Ele lembrou o caso mais recente dos airbags defeituosos fornecidos pela empresa Takata para várias montadoras.

    A deputada federal Christiane Yared (PR-PR) também cobrou mais rigor nas leis de fiscalização e na punição às montadoras. “Saúde e segurança devem ser prioridades na relação com o consumidor. Quem fugir dessa regra está cometendo crime e deve ser pessoalmente responsabilizado. Neste país em que pagamos caríssimo por um carro, não vamos aceitar que a punição recaia apenas sobre o consumidor”, afirma.

    O lado das montadoras

    Conforme publicado na Agência Câmara Notícias, em sua defesa, as montadoras disseram que a lei atual é boa e que todo produto pode ter defeitos. Os carros, segundo as empresas, são produtos complexos com no mínimo 5.000 itens cada um.

    Carlos Eduardo Lemos, vice-presidente da Associação Nacional dos Veículos Automotores, defende que realizar recall é “normal e representa relações de consumo maduras”, e o reparo dos veículos após a fabricação deve ser encarado como positivo pela sociedade. “Veículos são produtos industriais complexos, em permanente evolução tecnológica. São mais de 5 mil itens integrados, que poderão apresentar falhas ou defeitos nunca desejados pelos produtores”, exemplificou.

    Quem quiser pode consultar todos os recalls em andamento no site portal.mj.gov.br/recall.

     

    Fonte: ICarros

    O artigo: Deputado propõe interromper venda de carros com recall, também pode ser encontrado no portal: IN Trânsito.

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    Reforçar a importância do uso da cadeirinha será meta da Criança Segura

     

    Em treinamento realizado nos EUA, organização desenvolveu plano de advocacy para reduzir o número de morte de crianças em acidentes de trânsito no Brasil.

     

    reforcar-a-importancia-do-uso-da-cadeirinha-sera-meta-da-crianca-seguraEntre os dias 15 e 24 de agosto, a coordenadora nacional da Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, participou do treinamento “Alliance Advocate”, oferecido pela Global Alliance of NGOs for Road Safety, em Memphis, nos Estados Unidos. Participaram dessa formação 14 representantes de organizações de 14 países nos cinco continente.

    O objetivo desse curso era orientar os participantes sobre como utilizar da melhor maneira as ferramentas de advocacy e relacionamento institucional para aperfeiçoarem suas ações de mobilização em seus países de origem a fim de alcançarem transformações significativas em favor de um trânsito mais seguro.

    Ao final da formação, os alunos tiveram que apresentar um plano de ação criado a partir dos aprendizados adquiridos durante o treinamento. Os planos de ação, baseados em evidências da realidade de cada país, serão postos em prática pelas organizações com o objetivo de produzirem impacto  mensurável na redução das mortes no trânsito.

    A Criança Segura criou um plano de ação com o objetivo de reforçar a importância do uso correto dos dispositivos de retenção veicular (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação).

    A estratégia criada – e que será adotada pela organização em suas ações de advocacy – baseia-se em três frentes de atuação: educar a sociedade sobre a importância do uso desse equipamentos e como instalá-los corretamente; influenciar a redução de impostos para a fabricação e venda desse tipo de dispositivo, para baratear o seu preço final e aumentar o acesso da população em geral a eles; aprimorar a lei que trata sobre a obrigatoriedade do uso do bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação no Brasil.

    Com isso, a entidade espera diminuir o número de morte de crianças de até 10 anos no trânsito no país. Atualmente, essa é a principal causa de óbito por motivo acidental de meninos e meninas brasileiros dessa faixa etária.

    Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2011 (ano em que foi criada a Década de Ações para Segurança Viária e também o ano seguinte do início da obrigatoriedade do uso das cadeirinhas no Brasil) até 2015, as mortes de criança no trânsito como um todo, incluindo pedestres, passageiros de véiculos, motocicletas e bicicletas, tiveram uma redução de 23% no país.

    No entanto, quando analisamos separadamente apenas os óbitos de crianças como passageiras de veículos, notamos que houve aumento de 2% no mesmo período. Isso se deve em parte ao fato do aumento da frota de veículos no país, mas também resulta da má instalação ou até mesmo da falta do uso dos dispositivos de retenção, o que demonstra que ainda há muito a ser trabalhado para sensibilizar a população e o governo sobre a importância desses equipamentos de segurança.

     

    Fonte: Portal do Trânsito

    O artigo: Reforçar a importância do uso da cadeirinha será meta da Criança Segura, também pode ser encontrado no portal: IN Trânsito.

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    Para especialista, novo processo de formação de condutores transformará CFCs em escolas de ensino da condução

     

    especialista-processo-formacao-condutores-transformara-cfcs-escolas-ensino-conducaoNo último mês de julho, o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) publicou uma minuta que traz conteúdo para substituição da Resolução 168/04 do CONTRAN, que trata do processo de formação e especialização de condutores no Brasil.

    O novo texto apresenta propostas para o processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especializados e de reciclagem, fundamentado em teorias e práticas pedagógicas que sejam capazes de promover um trânsito mais seguro, no qual os condutores tenham condições de receber a devida formação.

    O Portal do Trânsito entrevistou Roberta Mantovani, Consultora em Educação para o Trânsito e integrante da Câmara Temática de Educação e Habilitação do Contran, e que participou ativamente da formulação do novo texto legal.

    Mantovani explicou que o trabalho de construção da “nova 168” foi muito intenso muito participativo por parte de todos os integrantes da Câmara.

    “Foi um desafio, pois mexe com a vida de muita gente, mas que entendemos como essencial para a sociedade”, explica.

    Além disso, a especialista diz que a atualização do processo é uma oportunidade para a qualificação de todo o sistema de formação de condutores. “Em qualquer área de trabalho, é preciso estudar e se adequar. Na formação de condutores não é diferente. Uma instituição que se coloca como sendo de ensino, vai sempre precisar ter seus profissionais se atualizando, aprofundando seus conhecimentos, buscando qualificação e aperfeiçoamento”, diz.

    Questionada sobre o possível aumento nos custos do processo de habilitação e aumento no número de condutores dirigindo sem habilitação, Mantovani disse que esse é um enfrentamento que o País precisa fazer. “É preciso intervir na questão da melhoria da segurança viária e a formação de condutores é um dos aspectos que pesam nessa melhoria”, garantiu.

    A especialista destacou a necessidade de fazer essa reflexão e questionamentos. “O que um jovem busca no CFC para fazer o processo de habilitação: Ele busca aquela cartinha ou busca aprender a conduzir com segurança?”, pergunta.

    Para concluir Mantovani cita a importância do processo de Consulta Pública que já foi finalizado (a entrevista aconteceu antes desse encerramento) e destacou o papel do CFC e do instrutor nesse futuro cenário.

     

    Fonte: Portal doTrânsito

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    Obrigatoriedade do extintor deve ser votada nesta semana

     

    Projeto propõe a volta do equipamento como item obrigatório nos veículos, mas divide opiniões de especialistas.

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    Após o amplo debate sobre a volta da obrigatoriedade dos extintores de incêndio nos veículos na Câmara dos Deputados, a proposta deve ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania nesta semana. Durante a audiência realizada no dia 27 de setembro, a volta do equipamento dividiu opiniões.

    O Projeto de Lei 3404/15 de autoria do deputado Moses Rodrigues (PMDB-CE) propõe alterar o Código de Trânsito Brasileiro para incluir novamente entre os equipamentos obrigatórios nos veículos o extintor de incêndio com carga do tipo ABC.

    Vale lembrar que o item não é mais exigido desde 2015. Por isso, se for aprovada, a lei deve incluir um prazo para adequação dos carros. No texto atual isso não está descrito, o que tornaria sua obrigatoriedade imediata.

    Como é hoje

    Atualmente, a Resolução nº 556 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 17 de setembro de 2015, torna facultativo o uso do extintor de incêndio para automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.

    Contudo, é bom destacar que, quem optar por manter o extintor no veículo deve seguir regras como estar com o equipamento dentro do prazo de validade, em condições de uso e com o lacre inviolado. Além disso, o único tipo permitido atualmente é o ABC, por ser capaz de combater fogo em todos os combustíveis sólidos, líquidos, gasosos e elétricos.

    Transitar sem o extintor ou com o equipamento fora do prazo de validade, que é de cinco anos, é uma infração grave passível de multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.

    Opiniões contrárias

    Conforme noticiou a Agência Câmara Notícias, durante a audiência, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Elmer Vicenzi, explicou que a eficácia dos extintores foi questionada e seu custo para o consumidor não justifica o benefício de torná-lo obrigatório. “A flamabilidade dos veículos diminuiu em mais de 50%, e a tecnologia fez com que essa adequação da segurança fosse adotada. Em outras palavras, os carros mais novos não queimam como os antigos”, disse.

    Da mesma opinião, o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Afavea), Carlos Eduardo Lemos, argumentou que o avanço fez os extintores se tornarem desnecessários.

    Por outro lado, para o assessor técnico da Associação Brasileira das Empresas Vistoriadoras de Extintores Veiculares (Abravea), Jair Louzano Filho, a decisão foi equivocada e não leva em conta o fato de que a frota brasileira de veículos não é renovada e não é toda feita por carros de última tecnologia. “E apesar da tecnologia aperfeiçoada, os carros novos pegam fogo, assim como o combustível”, defende. “No Brasil não é o uso do extintor no próprio carro, mas a solidariedade de usar seu extintor para apagar o fogo em outro veículo, que salva vidas.”

    Lei em outros países

    Em vigor no Brasil desde 1970, a obrigatoriedade do extintor de incêndio é mais comum em países da América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai. Entretanto, nos EUA e na maioria dos países da Europa o uso do equipamento é facultativo, já que as autoridades locais consideram que a falta de treinamento e o despreparo para o manuseio geram mais risco às pessoas do que o próprio incêndio.

     

    Fonte: ICarros

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    Preço da gasolina volta a subir e renova maior valor do ano

     

    Valor médio do etanol e do diesel nas bombas também terminou a semana em alta, segundo levantamento da ANP.

     

    O valor da gasolina para o consumidor voltou a subir nesta semana, pela sétima vez seguida, e renovou o maior valor do ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pela Agência Nacional do Petróleo.

    De acordo com o levantamento, o valor médio por litro passou de R$ 3,879 para R$ 3,884, um aumento de 0,12%.

    Na mesma semana, a Petrobras reduziu os preços em 1,45% nas refinarias. O repasse ou não da diminuição para o consumidor depende dos postos.

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    Outros combustíveis

    O preço do diesel também subiu na semana, de R$ 3,177 por litro, em média, para R$ 3,201 – uma elevação de 0,75%. Na mesma semana, o preço do combustível nas refinarias foi reajustado em 2,21% pela Petrobras.

    Já a alta no preço do etanol foi de 0,49%, de R$ 2,624 por litro para R$ 2,637.

    Fonte: G1

     

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    Álcool e direção. Até quando?

     

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    Você sabia que o álcool reduz o tempo de reação das pessoas entre 15 e 25%? Os números são de uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (Cpes), da Fundação Escola Nacional de Seguros (Funenseg). Essa mesma instituição realizou um estudo que aponta que, se a Lei Seca não existisse, a violência no trânsito teria abatido no asfalto cerca de 6 mil brasileiros em 2016. Parece assustador, né?

    Dados do Boletim Estatístico de agosto da Seguradora Líder mostram que, só nesse mês, foram pagas 37.934 indenizações para casos de morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito no Brasil. Esse número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês de 2016.

    Tem muita gente morrendo por causas diversas, como imprudência, uso do celular, má conservação dos veículos e ainda pela mistura do álcool com a direção. A frase “Se dirigir, não beba” soa como mantra por aí, mas ainda é pouco utilizada na prática. Que tal mudarmos esse cenário?

    Veja outras tristes curiosidades citadas na pesquisa:

    • –    Nos países em desenvolvimento, 10% das mortes por acidentes de trânsito ocorrem na faixa etária dos 5 a 44 anos e são concentradas nas classes mais educadas de renda média e alta;

     

    • –    Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país com mais mortes decorrentes de acidentes de trânsito, ficando atrás apenas da China, Índia e Nigéria. Vocês já viram o trânsito da Índia? Pois é. Dói estarmos tão próximos deles nesse quesito;

     

    • –    89 países têm leis abrangentes para o fator associação de bebida alcoólica e direção. No Brasil, a concentração de álcool no sangue precisa ser inferior a 0,05 g/dl.

     

    • –    Em 16 anos de duração, a Guerra do Vietnã teve um número menor de mortos americanos do que os acidentados fatais decorrentes do trânsito em um ano no Brasil. Muito triste, né?

     

    São tantas opções de transporte para usar depois da saideira: metrô, trem, ônibus, Uber, táxi, BRT, bicicleta, barco… e até voltar para casa a pé! Pense que uma caminhadinha longa pode ser mais vantajosa que uma voltinha de carro depois de beber.

     

    Fonte: Viver Seguro no Trânsito

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    Estreia do app da CNH digital é adiada para a 1ª quinzena de outubro

     

    Lançamento estava previsto para este sábado (30), com início em Goiás.

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    O aplicativo da Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e) não estará disponível a partir deste sábado (30) como anunciado. Segundo o Serpro, que desenvolve o sistema, o lançamento foi adiado para a primeira quinzena de outubro.

    A iniciativa, que começará a ser implantada pelo Detran de Goiás, foi atrasada por causa de um pedido do Ministério das Cidades e do Denatran, que alegaram uma necessidade de ajuste de agenda, informou o Serpro. A nova data ainda não foi divulgada.

    O documento virtual será implantado aos poucos pelos Detrans nos próximos meses, e obrigatoriamente em todos os estados até 1º de fevereiro próximo.

    Uma versão de demonstração do app foi retirada do ar porque o download exigia que os usuários habilitassem uma opção que abrem as portas do sistema operacional para arquivos maliciosos. A versão final não terá este problema.

    VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CNH DIGITAL

    Quando começa a valer?

    Até 1º de fevereiro de 2018 todos os Detrans devem estar aptos a emitir a versão digital.

    Segundo o governo, a CNH virtual terá a mesma validade daquela em papel, que continuará sendo emitida.

    O que é preciso para tirar?

    A CNH digital deverá ser obtida por meio de um aplicativo, que estará nas lojas oficiais da Apple e do Google (para aparelhos Android) a partir de fevereiro próximo.

    Após baixar o aplicativo, o motorista terá que optar entre usar um certificado digital (pago), para fazer todo o processo pela internet, ou ir até um posto do Detran para se cadastrar.

    É preciso fazer cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois disso, o usuário fará o “login” no aparelho que utilizará a CNH digital. Neste primeiro acesso, será gerado um PIN (código) de segurança, criado para poder visualizar os documentos.

    A CNH-e só poderá ser emitida para quem tem a nova CNH, com QR Code, um código específico para ser lido por aparelhos eletrônicos que existe nas carteiras de habilitação emitidas desde maio último.

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    Quais outras funções tem o aplicativo?

    O aplicativo que abrigará a CNH digital prevê que o motorista terá algumas funções extras, como “exportar” e compartilhar o arquivo da carteira (por e-mail e até whatsapp) para usar em situações que exigem um documento autenticado.

    No futuro, o motorista também poderá conferir no aplicativo a pontuação de infrações cometidas e ser avisado quando a CNH estiver perto de vencer, informou o Ministério das Cidades.

    Quanto custará? Quem tem a CNH impressa terá de pagar para ter a digital?

    O Denatran diz que a cobrança de possíveis taxas para emissão da CNH digital ficará a cargo dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). São eles que determinam atualmente os valores das taxas da CNH impressa, que variam de estado para estado.

    O Detran-SP afirmou que ainda não tem nenhuma definição sobre cobrança do documento digital.

    E se eu quiser a CNH impressa?

    A CNH-e será opcional, para quem tiver interesse em ter o documento no smartphone. A carteira impressa continuará a ser emitida normalmente nos padrões atuais.

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    É preciso ter certificado digital?

    Não é obrigatório, diz o Denatran. O certificado digital, que é uma assinatura eletrônica com a mesma validade da assinatura física, e possibilita realizar operações pela internet, vai permitir que todo o processo de obtenção da CNH digital seja feito onde o motorista estiver.

    Caso contrário, ele terá de ir até o Detran.

    O certificado digital é pago e oferecido por entidades credenciadas, como os Correios e a Serasa. Em ambos, o pacote de 1 ano do certificado digital custa R$ 164. Os Correios também oferecem o serviço por 36 meses por R$ 267.

    O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública que desenvolve o sistema da CNH digital, também oferece certificados digitais. Com válidade de 1 ano, o preço é de R$ 145, enquanto para 36 meses é de R$ 220.

    “Para a maioria das pessoas, eu duvido que vai valer a pena comprar um certificado digital por R$ 200 ou mais (incluindo custo do cartão e leitor) só para fazer o pedido dessa CNH. Talvez a melhor maneira de tratar desse assunto é: quem já precisa de e-CPF para suas atividades (como alguns empresários, advogados, contadores) vai ter a opção de emitir e bloquear a CNH digital sem ir ao Detran”, aponta Altieres Rohr.

    É segura? E se roubarem meu celular?

    O Ministério das Cidades afirma que há um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

    A autenticidade da CNH digital poderá ser comprovada pela assinatura com certificado digital do emissor (Detrans) ou com a leitura de um QRCode, mas isso não quer dizer que será preciso ter sinal de internet para acessar o documento.

    Mas sempre será necessária uma senha de 4 dígitos para abrir CNH digital, diz o Serpro.

    Caso o smartphone com a CNH digital seja roubado, o usuário deverá bloquear o documento. Se tiver o certificado digital, ele poderá entrar no Portal de Serviços do Denatran e solicitar o bloqueio remoto. Caso contrário, terá que ir até algum posto do Detran.

    “É positivo. Se eles baixam demais a segurança no bloqueio, por exemplo, alguém que rouba sua senha poderia invalidar sua CNH digital enquanto você está numa viagem e te causar uma série de problemas. Então, faz sentido que esse tipo de solicitação exija uma segurança adicional”, diz Altieres, especialista em defesas contra ataques cibernéticos.

    E se não tiver sinal de internet ou wi-fi onde o guarda pedir minha CNH?

    Não há problema. De acordo com o Denatran, será necessária conexão com a internet somente no primeiro acesso, depois, a CNH estará disponível off-line. O acesso é feito com uma senha de 4 dígitos, afirma o Serpro.

    Qual a multa para quem esquece a CNH?

    Quem tem habilitação, mas não está com o documento ao dirigir, comete infração leve, com multa no valor de R$ 88,38, mais 3 pontos na carteira. O veículo fica retido até a apresentação do documento.

    Multa para quem esquecer a CNH vai acabar?

    Existe um projeto que extingue a multa para quem esquecer a CNH, mas ele ainda está tramitando no Congresso.

    Ele foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e da Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados no mês passado, em caráter conclusivo, e deveria seguir para o Senado. Mas foi apresentado um recurso, pedindo que a proposta seja analisada no plenário. Até a última quinta-feira (27), esse recurso ainda estava na Mesa Diretora da Câmara, para ser apreciado.

    Além de passar na Câmara e no Senado, o projeto precisará também da sanção do presidente Michel Temer para valer.

    Fonte: G1

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    Porte de arma agentes de trânsito

    Agentes de trânsito poderão portar arma de fogo

     

    Projeto aprovado pelo Senado segue para sanção presidencial; agentes terão que passar por treinamentos e serão submetidos a testes psicológicos e técnicos.

     

    Porte de arma agentes de trânsito

    Porte de arma agentes de trânsito

    O Senado aprovou, nessa quarta-feira (27/9), o Projeto de Lei nº 152/2015, que permite o porte de arma de fogo em serviço por agentes da autoridade de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios que não sejam policiais. Guardas municipais nessa função também terão o mesmo direito. O projeto segue para sanção presidencial.

    Para o diretor do Sindiser (Sindicato dos Servidores e Empregados da Administração Direta, Fundacional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Distrito Federal), Alberto Lima, a aprovação do projeto garante uma maior segurança para os agentes. “É importante para garantir que o agente da autoridade de trânsito que está fardado, representando o Estado ou o município no desempenho das suas atividades, possa proteger a si e, consequentemente, a sociedade”.

    Lima ainda cita que o projeto pode diminuir o risco de morte que os agentes corriam durante o trabalho. “Os agentes de trânsito em todo o Brasil vinham sofrendo diversos tipos de agressões e, até mesmo, estavam sendo mortos no desempenho do trabalho. Hoje, vemos com bons olhos o projeto aprovado no Senado, que busca garantir maior segurança nas diversas abordagens aos veículos que são feitas diariamente”, finaliza.

    Segundo o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), agente da autoridade de trânsito é toda pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

    O projeto aprovado estabelece algumas exigências para a concessão de porte de arma de fogo aos agentes de trânsito. Uma delas é a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para o uso da arma. Outra é condicionar a autorização para o porte não só ao interesse do ente federativo ao qual o agente está vinculado, mas também à exigência de sua formação prévia em centros de treinamento policial.

    Com informações da Agência Senado
    Fonte: CNT

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    Fim do ‘Super IPI’ não deixaria carros mais baratos, diz Anfavea

     

    Na prática, nenhuma fabricante ou importadora traz carros de outros países além da cota do Inovar-Auto.

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    Se o governo acabar com o chamado “Super IPI” para os carros importados, eles não vão ficar mais baratos. É o que diz a associação de fabricantes de veículos (Anfavea), em um comunicado sobre o fim do programa Inovar-Auto, que acontecerá no fim do ano.

    Criado em 2012, o programa prevê cobrança de 30 pontos percentuais a mais de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para carros vindos de fora do México e do Mercosul.

    Mas permite que as montadoras e importadoras tragam veículos de outros países sem essa cobrança extra, desde que cumpram determinadas regras, como investimento na indústria nacional, e respeitem um limite determinado pelo governo, as cotas.

    Esta norma termina no dia 31 de dezembro, junto com as demais do Inovar. O plano que o sucederá, chamado Rota 2030, ainda está em discussão.

    Enquanto isso, a Anfavea diz que “surgiu uma informação completamente equivocada de que haveria quase que uma redução automática dos preços dos veículos a partir de janeiro de 2018”.

    Como é na prática?

    Segundo a entidade, as fabricantes e as importadoras que fazem parte do Inovar não estão trazendo carros fora das cotas determinadas. Ou seja, ninguém está pagando o IPI aumentado, mas as alíquotas como eram em 2011, antes do Inovar.

    “Em outras palavras, os importados dentro da cota não tiveram o imposto elevado e também não há razões para acreditar em redução de preços”, completou Megale.

    As cotas previstas para quem aderiu ao regime automotivo são de 4.800 unidades, no máximo, ao mês. Elas variam conforme a média de importações de cada marca nos últimos anos.

     

    Alíquotas de IPI em 2011

    Motor IPI
    Até 1.0 7%
    1.0 a 2.0 flex 11%
    1.0 a 2.0 gas 13%
    Acima de 2.0 flex 18%
    Acima de 2.0 gas 25%
    Fonte: Anfavea

    Medida condenada

    Em 2012, quando o mercado estava em alta e o dólar baixo, ainda compensava trazer veículos acima dessas cotas, repassando o acréscimo de tributos ao consumidor.

    No entanto, nos anos seguintes, praticamente nenhuma empresa trouxe carros fora da cota determinada.

    O tratamento dado aos importados foi condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), após reclamações da União Europeia e do Japão. No fim de agosto último, a OMC exigiu que o Brasil mudasse essa regra dentro de 3 meses, mas o governo vai recorrer da decisão.

    Novo fôlego

    As importadoras, que tiveram as vendas bastante afetadas com o “Super IPI”, já contam com o fim da sobretaxa e das cotas no Rota 2030 e esperam, pelo menos, dobrar as vendas em 2018. Além disso, marcas que deixaram o mercado já preparam a volta, como a sul-coreana Ssangyong.

    O Rota 2030 ainda está em discussão. Para valer logo após o fim do Inovar, uma nova regra relacionada ao IPI precisaria ser publicada até o próximo dia 3. Isto é porque esse tipo de mudança tributária só pode vigorar depois de 3 meses do anúncio.

    Na questão do IPI, uma das intenções do governo é passar vincular as alíquotas do imposto aos níveis de eficiência energética dos veículos e à emissão de poluentes, e não apenas ao tamanho do motor, como é atualmente.

    Fonte: G1

    O artigo: Fim do ‘Super IPI’ não deixaria carros mais baratos, diz Anfavea, também pode ser encontrado no portal: IN Trânsito.

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    Veja se você joga dinheiro fora pelo escapamento do carro

     

    Basta pegar uma estrada ou uma via expressa para perceber quantos motoristas desperdiçam combustível. E, assim, jogam dinheiro pelo escapamento. Isso tem muito a ver com o pé “pesado” de muitos condutores. Hoje eu convido você a fazer uma experiência e ver se é um deles.

     

    Boa parte dos carros tem uma função chamada consumo instantâneo, no computador de bordo que fica no painel de instrumentos. Poucos prestam atenção, mas ela mostra exatamente quais são os picos de alto consumo.

     

    É muito fácil acompanhar essa informação. É tão interessante que algumas pessoas ficam se desafiando a obter cada vez melhores resultados em relação à economia de combustível. Para isso, fique atento aos momentos em que o carro mais consome – e o seu dinheiro vai embora.

     

    Eu já vou adiantar para você os principais. Essas dicas valem também para quem não tem computador de bordo no carro. E, se é o seu caso, ao final da coluna eu mostro como você pode acompanhar de outras formas o pico de consumo.

     

    O que faz o carro consumir mais

     

    1) Acelerar demais na partida

     

    Não aceleração demais ao sair. No momento da primeira marcha, o consumo é crítico. Procure apenas colocar o carro em movimento: não precisa manter a aceleração tão alta por tanto tempo. E, conforme o consumo aumenta, perceba o momento certo de trocar de marcha (vou falar mais disso à frente).

     

    2)  Acelerar na descida

     

    Quando anda de bicicleta, você pedala na descida? Não, né? Mas acelerar o carro na descida é um vício que boa parte dos motoristas tem. Acontece que a injeção eletrônica possui uma característica muito interessante: a partir de 40 km/h, se você tirar o pé do acelerador, não entrará uma gota de combustível no motor. Pode olhar lá na medição de consumo instantâneo: ela vai caindo até zerar.

     

    A proposta não é que você seja um motorista inconveniente na estrada, mas, assim como você precisa pisar um pouco a mais nas subidas, tente tirar algum proveito dos longos trechos de descidas. Nada de “banguela”: se o carro tiver câmbio manual, coloque a quinta marcha. Se for automático, basta tirar o pé do acelerador (nunca coloque o câmbio no neutro). No automático, o resultado será ainda melhor, pois o câmbio mecânico segura um pouco mais o carro.
    3) Anda e para no trânsito

    O caminho mais curto nem sempre é o mais econômico. Chegou a hora de você tirar a dúvida sobre qual trajeto consome menos combustível. Congestionamento, semáforos, lombadas e subidas só fazem o carro “beber” mais. Se houver um caminho mais longo, mas onde você pode manter uma velocidade constante, prefira.

    O que é mais econômico: percorrer 20 km de estrada com um consumo médio de 14 km/litro ou cortar o caminho por dentro da cidade ou bairro, percorrendo apenas 15 km, com média de consumo de 8 km/litro? No caminho mais longo, o consumo será de 1,42 litro. No mais curto, 1,87 l, 31% a mais. Multiplique essa economia por 24 dias e verá quanto você deixará de gastar todo mês.

     

    4) Errar na troca de marcha

    Coloque a marcha errada (na hora errada) e perceba o estrago no consumo. Quando isso acontece, o motor não consegue entregar para as rodas a melhor relação torque/potência. De novo, uso o exemplo da bicicleta: não tem desconforto maior para as pernas do que engatar a marcha errada, seja uma acima ou abaixo.

     

    No caso do motor, colocar a marcha certa significa encontrar a melhor relação de torque e potência. Aqui está a razão da grande eficiência dos câmbios do tipo CVT: eles sempre disponibilizam a relação de transmissão ideal para cada situação.

     

    5) Ultrapassagens desnecessárias

     

    Se você observar o consumo instantâneo em retomadas e ultrapassagens sentirá até um desconforto. Ele aumenta muito, principalmente se ocorrerem em subidas. A sugestão é fazer as ultrapassagens em terrenos planos ou descidas.

     

    Evite aquelas arrancadas para mostrar que seu carro tem motor. Acompanhe no consumo instantâneo como sai caro essa brincadeira. Lembre-se de que manter a velocidade constante é mais barato do que ficar acelerando e freando.

    Experimente ficar 15 dias observando o consumo instantâneo e adaptando o seu jeito de dirigir a ele. O resultado destas dicas aparecerá no consumo médio, mas o gostoso mesmo é perceber que um tanque de combustível começa a render bem mais. Envie este texto para aquele amigo (a) que vive reclamando que tem um carro “beberrão”.
    E se não tiver computador de bordo…

    Se seu carro não possui a função consumoinstantâneo, sugiro que você acompanhe o conta-giros do painel durante os casos descritos acima. Evite rotações acima de 3.000 rpm. Manter a rotação próxima dos 2.000 rpm é uma boa maneira de evitar desperdício.

     

    Até a próxima!

     

    Fonte: G1

    O artigo: Veja se você joga dinheiro fora pelo escapamento do carro, também pode ser encontrado no portal: IN Trânsito.

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